Eu adoro esse desafios.
sou professor em teologia e bacharelado tbm.
ai vai a história.
INTRODUÃÃO
A SITUAÃÃO NA EUROPA NO SÃCULO XIV
A partir do século XIV é que podemos perceber a desagregação do mundo medieval. Essa progressiva desagregação é demonstrada nos diferentes nÃveis da realidade social.
No plano econômico, assistimos à derrocada da economia feudal e ao renascimento do comércio, que culminará com as grandes navegações do século XVI.
No plano social, temos o desenvolvimento de uma camada de mercadores e o progressivo declÃnio da nobreza feudal.
No plano polÃtico, ocorre progressivamente uma centralização do poder nas mãos dos reis. As soberanias feudais locais vão desaparecendo. O rei, aliado aos mercadores, vai sujeitando à sua autoridade o poder da nobreza feudal e da igreja.
No plano religioso, assistimos ao declÃnio da igreja, com o surgimento de uma série de movimentos que irão culminar com a Reforma Protestante.
No plano cultural, temos o Renascimento cultural ou Renascença.
Todas essas transformações que ocorrem na Europa Ocidental, a partir do século XIV, estão intrinsecamente ligadas entre si e atuando umas sobre as outras.
O RENASCIMENTO, OU RENASCENÃA
Até os fins da Baixa Idade Média, a igreja monopolizava a educação e a cultura na Europa Ocidental.
A cultura era teocêntrica, isto é, o pensamento e as artes ocupavam-se somente com o estudo de Deus e da vida sobrenatural.
Com o surgimento de novas condições de vida em sociedade, uma nova cultura começou a aparecer. Essa nova cultura tinha um caráter humanista (valorização do homem e suas obras), leigo e antropocêntrico (colocação do homem como centro do universo).
à ao surgimento e desenvolvimento dessa cultura leiga, humanista e antropocêntrica que atribuÃmos o nome de Renascimento Cultural.
AS CARACTERÃSTICAS DO RENASCIMENTO CULTURAL
O Renascimento Cultural ou Renascença, como já vimos, foi o surgimento de uma cultura antropocêntrica em oposição ao teocentrismo medieval. Outra caracterÃstica da Renascença foi o individualismo em oposição ao coletivismo da Idade Média. Cada renascentista julgava-se o elemento mais importante do mundo. Isso pode ser facilmente explicado: enquanto na Idade Média o homem só se via fazendo parte de um todo ( o cristão só se entendia como parte da igreja, o servo como elemento de um feudo, o artesão como elemento de uma corporação), na época renascentista, com o estabelecimento da sociedade competitiva, cada indivÃduo procurava se sobrepor aos demais, buscando a satisfação de seus impulsos e desejos.
No Renascimento, notamos também uma forte inclinação para o Naturalismo. O homem renascentista valorizava a natureza, fundamentalmente a natureza humana.
No plano do conhecimento, as caracterÃsticas fundamentais do Renascimento Cultural foram:
- O racionalismo - todo conhecimento tem que ser demonstrado pela razão humana.
- O experimentalismo - o conhecimento deve ser demonstrado através de experiências.
FATORES QUE LEVARAM AO RENASCIMENTO
O Renascimento Cultural foi um produto das transformações ocorridas na Europa Ocidental a partir da Baixa Idade Média. Essas transformações foram:
- O Renascimento Comercial, ou seja, a generalização do comércio pela Europa Ocidental.
- O Renascimento Urbano, que implicou um crescimento e surgimento de novas funções para as cidades. A cultura renascentista foi uma cultura eminentemente urbana.
- O surgimento e ascensão de uma camada de mercadores. Os ideais elaborados pelo Renascimento correspondiam, de um modo geral , aos interesses desse grupo. Foram os mercadores os principais elaboradores e financiadores da cultura renascentista.
- A centralização do poder nas mãos dos reis. Na medida em que foram centralizando o poder em suas mãos, os reis foram submetendo a igreja a sua autoridade. Esta submissão possibilitou a ascensão dos mercadores e o surgimento de uma cultura renascentista.
- O declÃnio da igreja que monopolizava a cultura medieval. Com o declÃnio da igreja, foram surgindo novos centros de saber na Europa Ocidental - as Universidades - que se desenvolveram a partir do século XI, financiadas pelos mercadores. Retoma-se o estudo de toda a cultura clássica e especificamente do direito comercial romano.
- O desaparecimento dos ideais de vida da Idade Média, que possibilitou o surgimento de um novo homem - o humanista. Entre esses ideais, que desapareceram, podemos citar : a cavalaria - que, além de arma de guerra era o código de honra da nobreza feudal, passou, com o renascimento, a ser tratada com desprezo e até mesmo a ser ridicularizada; a escolástica - que buscava a conciliação da fé com a razão, passou a ser desdenhada.
Como vimos, o Renascimento Cultural é um produto das transformações européias no alvorecer da Idade Moderna.
à preciso lembrar, no entanto, que a Europa não é um todo monolÃtico. Enquanto na Itália e PaÃses Baixos já temos no século XIV um significativo desenvolvimento da produção capitalista e o domÃnio polÃtico de uma burguesia nascente, em outros paÃses europeus temos, ao contrário, o fortalecimento das relações feudais, e, conseqüentemente, da nobreza feudal.
Portanto, o Renascimento Cultural terá certas variações nacionais e seu engendramento dever-se-á a condições histórica especÃficas de cada paÃs.
A REFORMA PROTESTANTE
A Situação da Europa na Ãpoca da Reforma Protestante
Durante todo o per[iodo feudal, o predomÃnio cultural pertenceu à Igreja católica, que monopolizava a educação e a cultura. A igreja era a única instituição centralizada de toda a Europa feudal e sua força era superior à dos reis.
O homem medieval era profundamente religioso.
A Igreja pregava o amor ao próximo e a humildade. Contudo, havia uma grande contradição entre o que ela pregava e o que praticava.
Nos séculos XIV e XV, a degeneração da igreja atingiu um grau monstruoso. O alto clero vivia num ambiente de luxo. Moitas pessoas se convenciam então de que a igreja se afastara da doutrina original de Cristo, sendo necessário fazê-la retornar ao ponto de partida.
Com o surgimento da Universidades, muitos eruditos, passaram a ler a BÃblia independentemente das interpretações da igreja, difundindo a doutrina original de Cristo.
Esse eruditos, tal como Erasmo de Rotterdam, propunham uma reforma no interior da própria igreja.
Também os camponeses e artesãos medievais, explorados pelos senhores leigos e eclesiásticos, moviam contra a igreja violentas lutas armadas. Essas lutas contra os abusos do poder da igreja assumiam um caráter de heresia.
O primeiro grande movimento dessa natureza foi o movimento husita (devido ao seu lÃder John Hus), que irrompeu na segunda década do século XV no reino de Boêmia. A igreja viu-se obrigada a fazer sérias concessões aos rebeldes ante a derrota das tropas dos cruzados e mercenários por ela contratados. A igreja, pela primeira vez em sua história, teve que tratar publicamente com os hereges, aceitando suas petições.
Outro movimento popular herético foi o movimento liderado por Wycliffe na Inglaterra. Os camponeses queriam a abolição da servidão e da cobrança dos dÃzimos pela igreja. Wycliffe pregou até o confisco dos bens dos mosteiros, tendo sido apoiado nessa reivindicação pela nobreza inglesa, interessada nas terras da igreja. As suas propostas teológicas eram revolucionárias, marcadas por um caráter anti-clerical, antifeudal e democrático. Para Wycliffe, qualquer homem estava tão próximo de Deus quanto os padres, tendo, portanto, o direito Ãntimo de juÃzo em matéria de religião. Os sacramentos tinham pouca importância em comparação com a pregação e estudo da BÃblia. O homem era mais importante sendo ativo no mundo do que trancado num mosteiro.
Erasmo, ao nÃvel da crÃtica intelectual, e John Hus e Wycliffe, ao nÃvel dos movimentos populares, podem ser considerados os precursores da Reforma.
OS FATORES QUE GERARAM A REFORMA PROTESTANTE
- A expansão marÃtima e comercial que fortaleceu a burguesia européia, interessada na reforma religiosa. Tal interesse se devia tanto à moral econômica católica do "preço justo", elaborada por Tomás de Aquino, que constituÃa um obstáculo ao desenvolvimento do comércio, como também ao alto custo do clero para a burguesia nascente.
- A formação das monarquias nacionais: com o surgimento dos Estados centralizados, o poder real e a igreja entraram em conflito na medida em que esta última constituÃa um empecilho ao fortalecimento do poder real. Por outro lado, os dÃzimos, a venda das indulgências e de relÃquias sagradas retiravam dos Estados Nacionais uma boa parte da renda que era transferida para o papado na Itália.
- O Renascimento Cultural. Na medida em que desenvolveu uma cultura antropocêntrica, um espÃrito de crÃtica, o individualismo levou ao declÃnio da escolástica e contribuiu para a Reforma Protestante.
- O declÃnio da igreja: a venda de indulgências e de cargos religiosos tornou a igreja alvo de crÃtica da maior parte de seus fiéis.
Em cada paÃs acrescentou-se a atuação de fatores especÃficos no surgimento da Reforma Protestante.
A SITUAÃÃO DA ALEMANHA NA ÃPOCA DA REFORMA
Na Alemanha, o poder real era fraco. O chamado Santo Império Romano Germânico era formado por uma multiplicidade de principados, nos quais o poder polÃtico era exercido pela grande nobreza. A dinastia dos Habsburgos (imperadores do Sacro Império), necessitava do apoio do Papa para manter sua frágil hegemonia sobre os principados. Uma grande quantidade de terras do Sacro Império pertencia à s instituições eclesiásticas. O maior comércio de indulgências era o da Alemanha.
Era nessa região que a igreja obtinha as suas maiores rendas. Apesar das contradições entre as várias classes sociais, todas elas tinham um inimigo comum - a igreja.
A nobreza feudal tinha interesse em apoderar-se das terras da igreja; a grande burguesia queria um clero menos custoso e ao mesmo tempo desejava impedir a fuga de capitais para Roma; os camponeses e os artesãos viam na igreja o seu grande explorador, com a cobrança dos dÃzimos, das rendas feudais, etc.
FATORES QUE MOTIVARAM A REFORMA NA ALEMANHA
Um fator primordial foi o ódio voltado por todas as classes sociais à Igreja Católica.
Outro fator foi o desenvolvimento do humanismo na Alemanha, com o aparecimento das Universidades. Esses humanistas satirizavam a vida dissoluta do clero, a moral religiosa medieval e as instituições eclesiásticas.
Entretanto, o fator imediato responsável pela deflagração da Reforma na Alemanha foi a venda de indulgências. O para Leão X, necessitando de dinheiro para a construção da BasÃlica de São Pedro, encarregou o monge Tetzel de vender as indulgências na Alemanha. Este levou ao máximo tal comércio. Lutero, um monge agostiniano, afixou na igreja de Wittenberg, onde era pregador, as 95 teses, combatendo a venda de indulgências. Em virtude dessa atitude, Lutero foi ameaçado de excomunhão pelo papa Leão X, caso não voltasse atrás. Lutero recusou-se a uma retratação, sendo excomungado e convocado a comparecer frente à Dieta Imperial, que iria se reunir em Worms, para ser julgado. Nessa Assembléia, pelo fato de muitos prÃncipes eleitores serem também hostis à Igreja, nada foi feito contra o monge. Entretanto, o imperador Carlos V fez passar um édito, declarando Lutero fora da lei. Todavia, passado o perigo da perseguição pelos soldados do rei, Lutero reiniciou a sua luta e o édito nunca foi posto em execução. A partir daÃ, a reforma proposta por ele expandiu-se pela Alemanha.
PRINCÃPIOS E CARACTERÃSTICAS
DA REFORMA LUTERANA
A religião luterana tinha um caráter nacional na medida em que rompeu com o papado e colocou os pastores dessa igreja sob a direção dos prÃncipes alemães. A igreja luterana simplificou os rituais religiosos, tendo excluÃdo todos os sacramentos da igreja católica, exceto dois - o batismo e a eucaristia - segundo Lutero, instituÃdos pelo próprio Cristo. A confissão passava a ser feita diretamente com Deus. Todo homem era considerado capaz de interpretar livremente a BÃblia. A reforma luterana foi uma reforma moderada que favoreceu a nobreza feudal e a grande burguesia.
A nobreza feudal foi favorecida tanto pelo fato de que os pastores dessa igreja ficavam sob a direção dos prÃncipes, como também pelo fato dela haver se apoderado das terras da igreja.
A grande burguesia foi favorecida, na medida em que se viu liberada das grandes obrigações financeira para com a igreja católica, permanecendo tais rendas na Alemanha.
A JUSTIFICAÃÃO PELA FÃ
O princÃpio básico da religião luterana é o da justificação pela fé. Através desse princÃpio, Lutero dava maior valor à fé do que à s boas obras praticadas pelos fiéis como meio de ganhar a salvação. O fiel, para ganhar o paraÃso, não deveria jejuar e sim submeter-se totalmente à vontade de Deus.
AS CONSEQÃÃNCIAS DA REFORMA LUTERANA
- A Revolta dos Cavaleiros (1522-1523) : Os cavaleiros pertenciam à pequena nobreza que estava sendo empobrecida com a concentração da terra nas mão dos grandes prÃncipes leigos e eclesiásticos. ImbuÃdos da doutrina luterana, que pregava uma igreja nacional e a subordinação do poder espiritual ao temporal, os cavaleiros levantaram-se contra os prÃncipes católicos. Essa revolta liderada por Ulrich Von Wutten e Francis Von Sickingen foi rapidamente dominada pela grande nobreza.
- A Guerra Camponesa de 1523-1525 ( a Revolta Camponesa de Thomas Münzer): entre os seguidores de Lutero, os mais radicais eram os anabatistas. Em matéria de religião, eram extremamente individualistas, rejeitando qualquer sacerdócio e acreditando que Deus continuava a se comunicar diretamente com os eleitos. Do ponto de vista social, a seita anabatista era composta por camponeses empobrecidos, por aprendizes de tecelão, ou seja, pelas camadas mais baixas da sociedade alemã. Seu principal lÃder era Thomas Münzer, que pregava o desaparecimento da propriedade privada. Os camponeses e os aprendizes das cidades revoltaram-se contra o domÃnio da grande e pequena nobreza, dos sacerdotes e dos cidadãos ricos das cidades.
Os camponeses revoltosos queriam que lhes fossem devolvidas as terras comunais, usurpadas pelos senhores e a diminuição do tributo em espécie e em trabalho. Na Alemanha Central, o movimento tornou-se tipicamente revolucionário, com os camponeses exigindo a abolição da servidão e a posse comunitária da terra. Em toda a Alemanha eram queimados os conventos e os castelos da nobreza feudal. Em algumas regiões, as cidades auxiliaram o movimento camponês.
A falta de união e organização nas forças camponesas facilitou o seu esmagamento pela grande nobreza, aliada aos cavaleiros, aos burgueses, à igreja luterana e à igreja católica. O próprio Lutero incentivou o esmagamento dos camponeses. Mais de 100 mil foram mortos e Münzer foi decapitado.
A Paz Religiosa em Augsburgo: as terras clericais passaram para a mão da grande nobreza. Mesmo alguns bispos abandonaram a igreja católica e se tornaram senhores dos principados eclesiásticos.
A igreja católica, vendo-se enfraquecida, permitiu que alguns prÃncipes católicos ficassem com as suas terras. Mas, no perÃodo compreendido entre 1530-1540, houve um aumento do número de prÃncipes protestantes.
Carlos V, imperador do Santo Império, era católico. Temendo perder a coroa para algum prÃncipe protestante, pois o imperador era eleito pelos prÃncipes, Carlos V voltou-se contra os prÃncipes protestantes. Os principados, vendo na ação do imperador uma tentativa de fortalecimento do seu poder, agitaram-se. Alguns prÃncipes católicos se aliaram aos prÃncipes protestantes, que também recebiam ajuda dos reis de França, e derrotaram Carlos V. Assumiu o poder Fernando I que, em 1555, assinou a paz religiosa de Augsburgo, onde ficou estabelecido que a religião do prÃncipe seria a religião do principado (cujus regio ejus religio). Assim sendo, o norte da Alemanha tornou-se protestante e o sul, católico.
A Reforma Luterana, pelo fato de favorecer a nobreza feudal, expandiu-se pelos paÃses dominados por essa nobreza, tais como Suécia, Dinamarca e Noruega.
A Reforma Protestante foi um movimento predominantemente de transformação religiosa, iniciado fora da própria igreja e em oposição a ela.
Seria um erro considerar a Reforma como puramente um movimento religioso, pois este movimento teve implicações econômicas, polÃticas e sociais na medida em que refletiu as lutas de classe entre nobreza, burguesia, artesãos e camponeses do inÃcio da Idade Moderna.
Na SuÃça, os responsáveis pela Reforma foram Ulrich Zwinglio e João Calvino.
BIBLIOGRAFIA HISTÃRIA GERAL - Antônio Pedro e Florival Cáceres - Ed.Moderna.
ESBOÃO DE ESTUDO SOBRE REFORMA PROTESTANTE
FATOS PRECEDENTES
HISTÃRIA DA IGREJA ATÃ A IDADE MÃDIA (476 a 1453)
Transformação da igreja apostólica em Igreja Romana. Primeiro fora da bÃblia.
Depois contra a bÃblia. As heresias da ICAR:
304 - Papa
310 – reza pelos mortos.
320 – uso de velas.
381 – nome “católica”.
394 – missa.
416 – batismo de crianças.
431 – culto a Maria.
503 – purgatório.
787 – culto à s imagens.
830 – ramos e água benta.
933 – canonização de “santos”.
1184 – inquisição. (A igreja antes perseguida torna-se perseguidora).
1190 – indulgências.
1200 – hóstia.
1215 – transubstanciação.
1216 – confissão auricular.
1476 – missas pagas.
???? - celibato, terço, rezas
Após a idade média:
1854 – Imaculada conceição.
1870 – Infalibilidade papal.
1950 – Assunção de Maria.
QUADRO MUNDIAL NA IDADE MÃDIA
Igreja + estado
Idade das trevas. Responsável: igreja.
A corrupção moral da ICAR: (devido ao celibato), escândalos sexuais, bebedeiras.
Controle da educação. Exclusividade da interpretação da bÃblia. Uso do latim para conservar o povo na ignorância.
Comércio da icar – simonia – relÃquias sagradas (panos, espinhos) - 1190 – indulgências - resultado – a icar possuÃa terras em toda parte. Pregava a simplicidade e vivia no luxo à s custas do povo.
Centralização conceitual e prático na Idade Média – terra x universo – Europa x mundo – icar x humanidade
Grupos insatisfeitos eram perseguidos e dizimados – petrobusianos, albigenses, valdenses, anabatistas, etc.
PERÃODO DE REVOLUÃÃES – InÃcio séc. 14
Motivo primordial, historicamente falando – econômico.
Cresce comércio, surge a burguesia, torna-se classe poderosa, ameaça a nobreza, crescem os reis.
A igreja é vista como exploradora, manipuladora.
Queda das centralizações. A burguesia busca novos mercados. Grandes navegações, grandes descobrimentos, grandes idéias - renascimento – busca da literatura antiga da era pré-icar, inclusive a bÃblia. Universidades e Erasmo de Roterdã.
Para alcançar novos mercados, a burguesia precisava conhecer mais o mundo. Isso estimula o conhecimento cientÃfico (Leonardo da Vinci, Nicolau Copérnico, Kepler).
1456 – Gutemberg imprime a bÃblia.
A REFORMA PROTESTANTE
Motivo imediato – indulgências (p/ basÃlica).
Diversos grupos viram nela a solução de seus problemas. Interesses polÃticos, econômicos e sociais.
SEUS PRECURSORES
John Huss – Boêmia (1420).
Wycliffe – Inglaterra. Suas idéias: Todo homem está perto de Deus. Pregação e estudo da bÃblia é mais importante que sacramentos. Contra mosteiros e propriedades eclesiásticas.
SUAS FRENTES:
Martinho Lutero – Alemanha
Ulrick Zuinglio - Suiça
John Calvino e John Knox – Suiça (depois Ing)– predestinação – os burgueses eram vistos como os eleitos –
Organização republicana para a igreja. Consistório (presbitério) – hereges eram queimados –
calvinistas – presbiterianos – puritanos.
Henrique VIII – Reforma doméstica (divórcio) – Igreja anglicana - daà vieram os puritanos, batistas e metodistas muito tempo depois. (Aviv.séc.XVIII).
MARTINHO LUTERO – Alemanha - 95 teses em Wittenberg –
ameaçado, protegido, excomungado – igreja luterana - luteranos anabatistas -
ITENS - justificação pela fé (rm)
Rompeu com o papado.
Eliminou sacramentos (-2)
Confissão direta a Deus.
Interpretação individual da bÃblia
ORIGEM DO NOME “PROTESTANTE” – 1529 – Papa Clemente VII tentou proibir a pregação do evangelho em alguns estados da Alemanha – Os cristãos não católicos promoveram um protesto público contra o papa.
CONTRA REFORMA (iniciativa católica)
1546 – Inclusão dos livros apócrifos na “bÃblia católica”.
Missões jesuÃtas.
Organização e moralização da ICAR.
ANALOGIA – JudaÃsmo x cristianismo - catolicismo x protestantismo – Deus não tem compromisso com um nome ou uma empresa registrada em cartório. Um tabernáculo sem arca. Uma empresa x “2 ou 3 reunidos em meu nome”.
DENOMINAÃÃES – (divisões por motivos doutrinários e outros. Os avivamentos normalmente trazem divisão).
Históricas
Batista
Luterana
Presbiteriana
Metodista (daà veio a Igreja do Nazareno)
Pentecostais (inÃcio século XX)
Assembléia
Cristã do Brasil
Deus é Amor
Brasil Para Cristo
Quadrangular
Renovados (inÃcio no final dos anos 50)
Batista, presbiteriana, metodista congregacional,
Outros
Adventistas, testemunhas de Jeová, universal, inúmeras outras.
2007-02-11 08:32:10
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answer #5
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answered by andremt13 2
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