Quanto à escravidão, ela é má em si mesma, e a Igreja sempre a condenou como um mal.
Na Idade Média, não havia escravidão. Quando o Renascimento fez ressurgir a "cultura" pagã greco-romana, voltou a escravidão. Foi a Modernidade que restabeleceu a escravidão, que a Igreja fizera desaparecer.
No século XVI, a Igreja procurou combater o quanto pôde a escravidão, mas não conseguiu senão atenuá-la Ela se opôs até excomungando quem fizesse escravos os selvagens da América. Como, na África, os negros já conheciam e viviam como escravos, como essas tribos selvagens estavam habituadas à escravidão, e como a escravidão, na América, era muito mais branda do que na África, a Igreja tolerou a escravidão negra como um mal menor. Mas a Igreja sempre procurou proteger o escravo, elaborando leis que o protegessem contra abusos, e buscando civilizá-los e libertá-los o quanto antes dessa sua situação injusta.
2007-02-10
20:06:56
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haroldo jose h
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Artes e Humanidades
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