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Ser o primeiro da fila, responder todas as questões na aula... até que ponto a vontade de vencer nos é útil???

2007-02-10 05:55:30 · 4 respostas · perguntado por Anonymous em Família e Relacionamentos Outras - Família e Relacionamentos

4 respostas

ate o ponto em que lutamos honestamente pra conseguirmos ser o primeiro sem ignorar nem desdenhar ninguem. quando isso ja vira uma obcessao e perder e uma furia ja nao e saudavel.
temos que aprender tanto a ganhar como a reconhecer que perdemos e que outros foram melhores que nos.

2007-02-10 06:06:16 · answer #1 · answered by estrela 6 · 0 0

A competição - violência explosiva e destruição. A morte está explícita. A globalização estimula a extinção progressiva de milhares de espécies animais e vegetais. O mundo compete. As civilizações dominantes lutam entre si por mercados e hegemonia cultural. E isso aparenta ser parte de um processo iniciado na Antiga Grécia. Naquela época, o filósofo Platão, talvez im-pressionado com as construções do Antigo Egito, esboçou uma idéia que descrevia o significado da forma piramidal. Ele relacionou a ponta superior da pirâmide com o monoteísmo. A existência de um ser superior se encaixou perfeitamente com a competição. E com o passar do tempo esse texto de Platão foi sendo rescrito, revisado, adaptado e ampliado por estudiosos subseqüentes. Na Idade Média, foi aperfeiçoado por Agostinho e Tomás de Aquino, que logo se tornaram santos da igreja católica. O texto foi base para o primeiro livro impresso em série, a bíblia. Surgiu a imprensa. A fé começou a substituir a filosofia. Enquanto isso Gutemberg, que significa boa montanha, grava em 1474 a sua histórica e lendária assinatura nas páginas da recém criada imprensa. O resultado foi a grande expansão do catolicismo, do judaísmo e de filhotes dessa mesma idéia que continuam se multiplicando até hoje em centenas de religiões e seitas monoteístas. A índole competitiva, onde o subir na vida e o vencer se constituem num único valor, se cristaliza no dia-a-dia. A escola reproduz o modelo e as televisões incentivam os jogos competitivos como olimpíadas, futebol, tênis, vôlei, carros de corrida, campeonatos de boxe, quebra de recordes e muitos outros. Ganhar uma competição passa a ser sinônimo de sucesso, fama e fortuna. Esse modelo foi imposto, aqui no Brasil, por brancos que vieram da Europa e instalaram em 1530 a primeira escola. Uma escola jesuítica para perpetuar o modelo de vida europeu entre os imigrantes, enquanto impunha uma dieta principal a base de carne de gado, trigo e vinho. Até a chegada dos competitivos europeus na região do Himalaia, nenhum asiático havia se preocupado em escalar ou conquistar o monte Everest. A competição resulta em exclusão de muitos e gera as classes sociais. E essa mesma civilização que se ilude com o resultado de seu progresso a ida à Lua, acaba escondendo de si mesma a degradação irreversível do meio ambiente e a extinção de milhares de espécies de animais e microorganismos. Proporciona inclusive o surgimento de soluções excludentes espontâneas como a dos meninos, alunos de conceituadas escolas católicas, que incendiaram um índio da tribo pataxó em Brasília. O vencer e a vontade de dominar, de querer cada vez mais, acaba despertando a cobiça e a inveja. Isso induz às armas, aos exércitos e aos equipamentos para exterminações em massa. O poder sempre acaba gerando algum tipo de violência. Quem perde é desligado, excluído, morre. Ou pior, é extinto. Como aconteceu com os astecas, maias e Incas que foram exterminados por militares, colonizadores e catequizadores espanhóis. Foi o genocídio e a destruição de uma civilização que já havia desenvolvido e aprimorado a qualidade de uma série de alimentos como o milho, o abacate e o cacau. Além de criarem um sistema de numeração, uma simbologia, um tipo de escrita, esculturas e experiências genéticas que ainda não sabemos para que servem, como por exemplo, o minúsculo cachorro chiauaua. Da História pouco sabemos com exatidão pois mentiras acabam sendo editadas e reeditadas em conceituados livros acadêmicos de capas duras e impressão de altíssima qualidade. Os noticiários mostram que a História foi e ainda é escrita e publicada pelos vencedores. E os poderosos quando não mentem para atender a interesses próprios, por vergonha ou desprezo, pouco ou nada revelam sobre a verdade de quem perdeu ou foi vencido. Esse genocídio que aconteceu nas américas resultou quando os europeus se decidiram pela conquista do novo mundo. Estavam competindo Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Holanda para obterem mais poder. E assim foram dominando lugares paradisíacos plenos de riquezas, ouro e pedras preciosas. Saquearam, escravizaram e catequizaram indígenas enquanto propagavam a fé cristã e a cultura da Europa renascentista. A ambição pela criação de colônias sempre foi parte integrante dessa cultura. No ano de 1835, por exemplo, numa conferência em Berlim, os europeus resolveram entre eles a divisão da África. Enquanto isso, o modo de viver tribal foi cedendo lugar à família. Hoje, o espírito competitivo, embasado no racionalismo e no positivismo, está mais do que presente na mídia. A propaganda em televisões, jornais, músicas e filmes influenciam o comportamento das pessoas que incorporam esses valores, idéias, costumes e modas. Na ânsia pelo lucro imediato obrigam e induzem ao consumo de produtos que muitas vezes poluem o meio ambiente e exterminam micro organismos indispensáveis para que haja ciclo biológico. Isso acontece, por exemplo, quando o sabão, que quebra a tensão superficial da água, é jogado em rios e lagoas. Insetos que precisam caminhar sobre a água acabam afundando e morrem.

A solidariedade e a competição - na plenitude da civilização a solidariedade tende a desaparecer enquanto a competição cresce. A teoria da evolução das espécies, onde só os mais fortes sobrevivem é aplicada com espantosa naturalidade hegemônica em nosso dia-a-dia. A idéia está presente no trânsito quando um motorista tenta mostrar que tem uma máquina mais potente ou que dirige um carro melhor e mais rápido. O outro será sempre um adversário ou simplesmente mais um competidor que precisa ser vencido ou eliminado. Logo após a Segunda Grande Guerra Mundial foi criado um organismo internacional, a Organização das Nações Unidas (ONU), supra governamental para resolver os conflitos entre países e etnias. O mundo hoje é dominado pelos valores competitivos inclusos no judaismo, no cristianismo e também no islamismo. Ou seja, é praticamente impossível a paz. A História mostra a quase destruição total em duas guerras mundiais. Um conflito sem fim que parece perdurar indefinidamente. Numa economia globalizada, onde grandes grupos econômicos disputam para serem os maiores e melhores, apenas algumas pessoas controlam a economia da metade da população mundial. Esse processo acaba envolvendo produções bilionárias principalmente no cinema.

2007-02-10 14:02:00 · answer #2 · answered by ▒▒ Da Terra ▒▒ 7 · 0 0

Voce e' aquela aluna chata que senta na primeira fila, com tremendos seios e fica sempre perguntando o por que, por que.

2007-02-10 14:01:24 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

Vencer , sim.
Melhorando-se.
Avançar procurando ser melhor, mas não melhor que o outro.
Simplesmente melhor.

2007-02-10 14:01:18 · answer #4 · answered by Ladrão de vaca 5 · 0 0

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