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Por que não seria "só para francês ver" ? Por que inglês?
Em jornais já encontrei, por exemplo, a seguinte frase:

A criação de um serviço de denúncia “é só para inglês ver”.

2007-02-10 02:38:03 · 8 respostas · perguntado por Francisco M 2 em Sociedade e Cultura Outras - Sociedade e Cultura

8 respostas

Em 1824, durante o período de reconhecimento da nossa independência, os ingleses deram ao Brasil um prazo de sete anos para abolir o tráfico negreiro. Em 1831, quando ia expirar o prazo dado pelos ingleses, o Padre Feijó, então Ministro da Justiça, elaborou uma lei tão confusa sobre o julgamento e as penas impostas aos traficantes de escravos que a sua aplicação era inviável. Nasce, aí, a expressão “para inglês ver”, significando algo que visa apenas às aparências.

2007-02-10 02:44:49 · answer #1 · answered by Rodrigo Narcizo 2 · 2 0

Já está + do q/ respondido, eu apenas tomei conhecimento!!!!!!!!!!!!

2007-02-10 10:47:53 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

EURECA! ACHEI PARA VOCE!!!!!

TURISMO

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"Uma vila para inglês ver
Construída para abrigar os funcionários da São Paulo Railway, a pequena Paranapiacaba fica a 55 km da Capital

CAMILA ANAUATE camila.anauate@grupoestado.com.br

O inglês Frederic Mens ergueu a mansão no centro e no alto da vila de Paranapiacaba só para observar as atividades da ferrovia. Quando ele aparecia na janela, os operários gritavam: “Vamos trabalhar para o inglês ver.” Diz a lenda que a expressão foi criada pelos funcionários da São Paulo Railway para “enrolar” o engenheiro-chefe da companhia.
Construída para abrigar essa mão-de-obra que trabalhava na estrada de ferro Santos-Jundiaí, por onde seria transportada a produção do café paulista, Paranapiacaba tornou-se uma charmosa vila inglesa do século 19 (com 1.500 moradores), um destino perto e bem diferente de São Paulo. Distante apenas 55 quilômetros, é boa pedida para um roteiro turístico de um dia no próximo feriado.
Por uma feliz coincidência, os ingleses não poderiam ter escolhido ambiente melhor para construir a ferrovia. Eles diziam que Paranapiacaba era um vale com bom acesso entre o interior e o litoral. Casualidade ou não, a vila tem aspectos naturais típicos de Londres, como a neblina que a esconde em poucos minutos. Outras características os próprios ingleses trataram de criar por lá. O melhor exemplo é o relógio, réplica do Big Ben.
Paranapiacaba é um destino completo: tem aventura, passeio de maria-fumaça e muita história para contar.
A casa do engenheiro-chefe, hoje o Museu do Castelo, pode ser o ponto de partida de um tour pela parte baixa. Era a mais luxuosa, construída em estilo vitoriano, com 16 cômodos, seis lareiras e apenas um banheiro. Foi erguida no mesmo ano da duplicação da ferrovia, em 1897, e recebeu importantes barões do café e até o presidente Prudente de Moraes.
Visite os dois andares do museu. Em cada cômodo há banners que contam a história e mostram fotos das famílias que ali moraram, como a de Frederic Mens.
Se a mansão do inglês era um castelo, a Casa Fox não passava de uma simples moradia de operários. Eram, na verdade, duas casas geminadas, divididas apenas por uma parede e ocupadas por duas famílias. O detalhe: o banheiro, coletivo, ficava do lado de fora.
Seguindo o passeio, vale a parada no Clube União Lyra-Serrano, a última construção feita pelos ingleses em Paranapiacaba, na década de 1930. Todo de madeira, recebia os principais eventos sociais da época e tinha até cinema. Hoje, é praticamente um museu, mas também palco de shows durante os festivais de inverno.
Já na vila velha, ainda na parte baixa, as ruas Direita e Varanda Velha reúnem restaurantes, casas de doces, ateliês e lojinhas de artesanato. Experimente os crepes salgados (R$ 12, em média) e doces (R$ 6) da Estação do Crepe.

Pau da missa
No caminho entre a parte baixa (construída pelos ingleses e, portanto, protestante) e a parte alta (colonizada por portugueses e, de fato, católica), uma grande árvore com o caule inclinado chama a atenção. É o pau da missa, histórico eucalipto trazido da Oceania, onde os católicos penduravam anúncios de missa de sétimo dia.
Segundo a lenda, quem bater três vezes na árvore e falar o nome do morto consegue contato. Especialmente se for à meia-noite de uma sexta-feira com muita névoa.
Ao atravessar a passarela metálica sobre os trilhos da ferrovia, o turista chega à parte alta, última parada. É diferente da parte baixa, mais residencial, com ruas estreitas e sinuosas e casas coloridas, tipicamente portuguesas.
A principal atração é a Igreja do Bom Jesus de Paranapiacaba, construída em 1889 para atender aos funcionários católicos da ferrovia. Como de costume, está em um lugar de destaque. É o ponto mais alto da vila, competindo apenas com a mansão do inglês.

BOA NOITE.
ESEPERO QUE VOCE GOSTE!
MARCIO LANDIN

2007-02-15 21:16:15 · answer #3 · answered by ÍNDIO 7 · 0 0

Dos que valorizam mais os estrangeiros do que os brasileiros!!!

2007-02-15 13:08:38 · answer #4 · answered by Paulo 21 3 · 0 0

não sei

2007-02-15 08:07:43 · answer #5 · answered by gata2010 4 · 0 0

Lógico que não demorou muito para a Inglaterra começar a fazer uma pressão daquelas, com a intenção de acabar logo com a escravidão. O Brasil sabia que teria de aceitar as condições inglesas. Afinal, devia muito, mas muito dinheiro mesmo, à Inglaterra! Mas nosso país segurou as pontas até o limite: afinal, toda sua economia estava baseada no trabalho escravo!

Eram mais de 300 anos de escravidão, e não dava para acabar com ela de uma hora para outra. Então o Brasil se viu diante de um grande problema: por um lado, tinha de abolir a escravidão, mas não tinha quem trabalhasse nas lavouras de café, que eram sua principal riqueza. Por outro, não podia enfurecer a Inglaterra. Além de dever muito dinheiro, o Brasil ainda dependia dos produtos ingleses de uso diário, de sapato a sabão.

Por isso, foram criadas várias leis que proibiam aos pouquinhos, muito de leve, a escravidão, só para enganar a Inglaterra...

Um exemplo disso foi uma lei de 1831, o ano em que d. Pedro I voltou para Portugal. Nessa lei, o Brasil diz que acaba com o tráfico negreiro (a "importação" de negros da África para trabalharem no Brasil como escravos).

Que nada! O tráfico só acabou mesmo em 1852! A lei foi só "para inglês ver", literalmente.

A expressão deu tão certo que até hoje é usada quando alguém quer dizer uma coisa que parece ser verdade... mas não é. Só que a Inglaterra mais tarde acabou percebendo tudo _ e dá para imaginar que não ficou nada contente por ter sido feita de boba. E então, ela começou a colocar as garras de fora...

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2007-02-13 21:12:08 · answer #6 · answered by betofire 1 · 0 0

Há muitos anos construía-se um ferrovia financiada com capital inglês. Conta-se então que numa visita dos ingleses para verificar o andamento / inauguração da obra eles foram levados ao início da ferrovia e depois, sem que tivessem percorrido todo o seu trajeto, foram levados ao seu final, aonde então ocorreu a tal inauguração!
Dai nasceu a expressão "Só para inglês ver" pois apesar do início e o fim da ferrovia estarem concluídos, grande parte do trajeto ainda estava para ser construído!
Note que esta prática é muito como no Brasil! Nosso políticos atuais ainda a praticam maestria!

2007-02-10 11:05:35 · answer #7 · answered by OOHAY 2 · 0 0

1831, o ano em que d. Pedro I voltou para Portugal. Nessa lei, o Brasil diz que acaba com o tráfico negreiro (a "importação" de negros da África para trabalharem no Brasil como escravos).

Que nada! O tráfico só acabou mesmo em 1852! A lei foi só "para inglês ver", literalmente


bjão baby

2007-02-10 10:45:11 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

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