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Se conhecer me conte como é

2007-02-10 00:16:15 · 6 respostas · perguntado por Kurama 1 em Sociedade e Cultura Mitologia e Folclore

6 respostas

É do poeta alemão Goethe. O Dr. Fausto, após ter estudado todas as ciências da época - Direito, Filosofia, Medicina e Teologia, além de ser alquimista, e ter chegado às portas velhioce, encontra-setão pobre como Jó e lamenta a sore. Decide então vender a alma ao Diabo em troca do poder. O demônio Mefistófeles (Mefisto) é seu guia nessa viagem, mandado pelo próprio Belzebu, hávido pela alma de um cristão. E goza então de 10 anos de todas as riquesas. Até que conhece Margarida (Gretchen) e se apaixona por ela. Ai consegue reverter o trato de uma forma que não me lembro.

2007-02-10 00:28:46 · answer #1 · answered by Chuck's comm ! 3 · 1 0

Eu conheço!! Participei de uma peça chamada a redenção de Faustao...
Fausto era um homem infeliz que vende a alma para o diabo (Mefisófeles) em troca de muito dinheiro...Mas depois de muito tempo percebe que o dinheiro nao lhe trouxe felicidade mas sim que ele só foi feliz quando começou a ajudar os outros...Na peça Fausto consegue ser perdoado...mas na hisória real acho que isso nao acontece...

2007-02-10 00:29:32 · answer #2 · answered by Moça 2 · 2 0

A história de Fausto é uma lenda de origem alemã, mas quem primeiro escreveu sobre ele foi o inglês Christophe Marlowe (bem antes de Goethe). Na minha interpretação, o que aconteceu com Fausto é que, num determinado momento de sua vida (na velhice), a ficha caiu: ele percebeu que passou a vida inteira estudando, debruçado sobre livros, mas continuava não sabendo nada sobre muita coisa. Foi aí que percebeu que, quanto mais se sabe, mais ainda há por saber - o que significa, na prática, que nada se sabe. Aí ele resolveu "correr atrás" do prejuízo, já que perdera tanto tempo sem se divertir. Antes tarde do que nunca, né? O diabo é uma metáfora que sempre vem associada à diversão, ao lazer, ao prazer, ao ócio, como forma de nos incutirem um sentimento de culpa quando não estamos fazendo nada. Na sociedade em que vivemos, temos que estar sempre trabalhando ou produzindo alguma coisa o tempo todo. Felizmente, já há estudiosos de peso defendendo o ócio como um momento criativo. Deixemos as máquinas trabalharem pelo homem e vamos nos divertir mais, em vez de ficarmos escravos delas. Quem sabe, nos divertindo mais, não tenhamos tempo para ficar pensando em guerras.

2007-02-10 03:15:13 · answer #3 · answered by Edmilson M 5 · 1 0

Chirrin-Chirrion https://www.youtube.com/watch?v=3-22mtDDk4c

2016-01-24 08:25:31 · answer #4 · answered by ? 1 · 0 0

É o eterno horror da velhice, que leva os inconformados a cometerem sandices. Aqui, trata-se de um decrépito que vende a alma ao diabo.

2007-02-10 02:36:32 · answer #5 · answered by pestilpen3 5 · 0 0

Fausto é o protagonista de uma popular lenda alemã de um pacto com o demônio, baseada no médico, mágico e alquimista alemão Dr. Johannes Georg Faust (1480-1540). O nome Fausto tem sido usado como base de diversos romances de ficção, o mais famoso deles do autor Goethe, produzido em duas partes, tendo sido escrito e reescrito ao longo de quase sessenta anos. A primeira parte - mais famosa - foi concluída em 1808 e a segunda, em 1832 - às vésperas da morte do autor.

Considerado símbolo cultural da modernidade, Fausto é um poema de proporções épicas que relata a tragédia do Dr. Fausto, homem das ciências que, desiludido com o conhecimento de seu tempo, faz um pacto com o demônio Mefistófeles, que lhe enche com a energia satânica insufladora da paixão pela técnica e pelo progresso. Esta mesma energia, porém, faz de Fausto um homem desdenhoso das consequências e estragos de sua Ciência, tornando-o um gênio leviano, um louco obcecado pelo progresso e cego para tudo mais.




Índice [esconder]
1 O Fausto Histórico
2 O Fausto Apócrifo
3 O Fausto Literário
4 O Enredo
5 O Fausto Pós-moderno
6 Ligações externas



[editar] O Fausto Histórico
Johannes Georg Faust, o homem, nasceu no ano de 1480 em Knittlingen, na região de Wüttemberg, Alemanha. Segundo o teólogo protestante Phillip Melanchton (1497-1560), quase conterrâneo seu e que ele tratou não muito amigávelmente em Wittenberg, entre 1525 e 1532, Fausto teria estudado em Cracóvia, onde a magia era então matéria curricular. Consta que ele fez uma conferência em Worms, em 1539, e que "muitas pessoas se deixaram iludir". Também é fato que muitas famílias de destaque o acolhiam e algumas lhe confiavam a educação dos filhos. Quando ele morreu em 1540, em Staufen, não faltou quem jurasse ter sido por obra do diabo, que lhe viera esganar. O próprio Melanchton admitiu a hipótese de tratar-se de morte sobrenatural.





[editar] O Fausto Apócrifo
Em 1507 foi nomeado mestre-escola em Kreuznach "um homem muito douto e místico", chamado Georgius Sabellicus Faust Junior, que, conforme uma carta achada na abadia de Sponheim, "abusou dos alunos e fugiu". Em 15 de janeiro de 1509 colou grau de bacharel em teologia, na universidade de Heidelberg, um certo Johannes Faust. Conrad Mutianus Rufus, da paróquia de St. Marien em Gotha, conta que um tal Georg Faust blasfemava soberbamente em Erfurt, em setembro de 1513. O bispo de Bamberg declarou ter pago a um Faust, em 10 de fevereiro de 1520, dez moedas de ouro, para que ele lhe lesse o horóscopo. Documentos rezam que um doutor Georg Faust foi banido de Ingolstad, em 15 de junho de 1528, como charlatão. Um doutor Faust teve negado salvo-conduto, em Nuremberg, a 10 de maio de 1532. Em Münster o doutor Faust, em 25 de junho de 1535, predisse a capitulação da cidade pelo bispo, como depois aconteceu. Em pouco tempo outros mitos e lendas que envolviam personagens como Simão o mago, Cipriano e Teófilo, episódios bíblicos e medievais, burlas e fábulas começaram a compor uma tão considerável tradição oral e apócrifa acerca desse Fausto, que ele acobou por tornar-se figura literária.


[editar] O Fausto Literário
No intuito de compilar tudo quanto se acreditava e dizia acerca de Fausto, Johann Spiess, livreiro e escritor de Frankfurt, compôs no ano de 1587 a primeira narrativa literária dessa personagem. Era um volume de 227 páginas, intitulado como a Historia von dr. Johann Fausten, cujo enredo contava como ele se deu vendeu ao diabo a prazo estipulado, as extraordinárias aventuras que viveu nesse ínterim, a magia que praticava, e por fim sua morte e danação. Tudo isso publicado para servir de advertência sincera contra os que levavam a curiosidade intelectual além do limite estabelecido pelas igrejas. Muitos críticos e estudiosos avaliam esse primeiro romance faustiano, ou Faustbuch, como mera propaganda luterana para doutrinação e proselitismo. Controvérsias à parte, outros escritores perceberam que a personagem poderia servir a temas mais profundos e complexos. Com efeito, Fausto tornou-se figura recorrente ao longo de cinco séculos de literatura ocidental. Dois anos depois da publicação de Spiess, ou seja em 1589, o escritor e dramaturgo inglês Christopher Marlowe (1563-1593) trasnforma Fausto em peça teatral, onde sutilmente retrata o dilema do novo homem ocidental, então dividido entre à religisiodade medieval e o humanismo renascentista. Quase dois séculos depois, no ano de 1760, foi a vez do escritor alemão Gothold Ephaim Lessing (1729-1781) criar uma nova versão dramática do Fausto, na qual ele encarnaria o heroísmo do intelecto humano, capaz por si mesmo de triunfar sobre o mal, personificado no diabo. A obra de Lessing, porém, hoje encontra-se fragmentada. Não obstante, Fausto se tornaria um das persongens preferidas do período romântico, que vai de meados do século XVIII ao século XIX, a notória época do Sturm und Drang. A personagem apareceria em muitas obras do romantismo alemão como o Fausts Laben (A Vida de Fausto, 1778), escrita por Maler Müller, e o Fausts Laben, Taten und Höllenfahrt (Vida, feitos e danação de Fausto, 1791) escrita por F. M. Klinger. Além destes, Nikolaus Lenau também fez uma versão romântica do Faust. Mas seria através do poeta Johann Wolfgang von Goethe que Fausto alcançaria a sua máxima expressão. A tragédia de Fausto, como dito anteriormente, foi a obra de toda a vida de Goethe. A primeira versão foi composta em 1775, mas era apenas um esborço intitulado Usfaust (Proto-Fausto, ou Fausto zero) que só foi publicado mais de cem anos depois, em 1887, quando o autor já havia morrido. Doze anos após a composição do Urfaust, houve ainda outro esborço, feito em 1791, que era intitulado Faust, ein Fragment (Fausto um fragmento), e também não chegou a ser publicado. A versão definitiva, só seria escrita e publicada por Goethe no ano de 1808, sob o título de Faust, eine Tragödie (Fausto, uma tragédia), e assim trazia à lume sua maior obra prima. Mas a problemática humana do Fausto continuou a intrigar o poeta, e em 1826 ele começou a escrever a segunda parte do poema, publicado postumamente sob o título de Faust. Der Tragödie zweirter Teil in fünf Akten (Fausto. Segunda parte da tragédia, em cinco atos).


[editar] O Enredo
AVISO: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).

Ilustração da 2ª parte do Fausto, por RetzschNo afã de superar os conhecimentos de sua época, evoca Fausto espíritos e, por fim, Mefistófeles, o demônio (palavra que significaria, etimologicamente, inimigo da luz) - com o qual negocia viver por vinte e quatro anos sem envelhecer.

Durante este tempo, conforme o contrato assinado com seu próprio sangue, serviria o diabo a Fausto, em troca da sua alma. Entregue aos prazeres durante este tempo, é finalmente ao termo deles levado para o Inferno.

Tendo, porém, encontrado o amor de Margarida, dela tenta obter a salvação, mas foi inevitável o destino a que se comprometera.





[editar] O Fausto Pós-moderno
Sendo um arquétipo da alma humana, o mito de Fausto jamais esgotou-se simbólica e literariamente, de modo que diversos artistas contemporâneos e posteriores a Goethe reagiram criativamente à personagem. O poeta russo Puchkin escreveu em 1826 um Faust notável pelo diálogo com Mefistófeles. Christian Dietrich Grabbe também compôs em 1836 uma tragédia onde confrontava Don Juan und Faust(Don Juan e Fausto). No século XX, o poeta francês Paul Valéry escreveu a peça Mon Faust (Meu Fausto), sem todavia a concluir. Depois foi a vez do magnífico poeta português Fernando Pessoa escrever Fausto: Uma Tragédia Subjectiva, inusitadamente narrado na primeira pessoa. E por fim, Thomas Mann publicou seu grande romance Doktor Faustus em 1947. Fausto também foi tema para as peças musicais de vários compositores clássicos como Wagner (Faust), Berlioz (La Damnation de Faust), Schumann (Szenen aus Goethes Faust), Liszt (Faust-Symphonie) e Gounod (Faust).

2007-02-10 00:20:40 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

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