Ainda não estamos prontos a entender e respeitar as Diferenças do outro. Queremos que as pessoas que convivem conosco pensem, sintam e ajam como nós desejamos e fazemos, todos devem tentar andar e falar como eu pois EU sou o proprietário da razão, da certeza, eu sei o certo e o errado, comparo-me a Deus ou aos espíritos de Deus.
Não quero aceitar que cada um de nós é criação única , não há carbono nem cópias nenhuma, temos nossas individualidades mentais, físicas, espirituais. Esqueço de um dos ensinamentos de Jesus de Nazaré - o cristo de Deus: " Julgue aos próximo com a mesma MEDIDA com a qual você gostaria de ser julgado, nem mais nem menos". " Seja severo ao julgar seus atos e pensamentos e seja Brando ao julgar os atos e pensamentos dos outros". Abraços.
1-Eu e meus irmãos mais novos vivíamos brigando uns com os outros, quando éramos crianças. Teimosos e obstinados, cada qual queria a coisa a seu modo. Um dia papai levou-nos à estação da estrada de ferro para assistir à chegada de um trem de passageiros. Mal chegamos, ouvimos o apito de um trem de carga que vinha na direção oposta. – Estão vendo ? disse-nos papai. Dois trens vêm chegando, em direções contrárias , que é que vai acontecer ? Nem respondemos. Deixamo-nos ficar ali, mudos de espanto e de medo, à espera da colisão que julgávamos inevitável. Mas, dali a pouco o trem de carga mudou de direção e entrou em um desvio. O trem de passageiros ganhou a estação sem nenhuma dificuldade. Enquanto os viajantes desciam tranqüilamente, papai se voltou para nós e disse: - Vocês viram ? O mesmo sucede às pessoas. Todos nós tentamos seguir em direções diversas, no mesmo leito da estrada, que é a vida.
E se não usamos os desvios, podemos esperar por um desastre na certa. Há muitos desvios à nossa disposição : Chamam-se paciência, amor fraterno, tolerância e bom senso. Não só as crianças, mas os adultos também, e até as nações se entenderiam muito melhor se se lembrassem de usar os desvios. Nunca mais nenhum de nós esqueceu a lição. E todas as vezes que nos vemos na iminência de um choque de opiniões, que geralmente redunda em desagradáveis conseqüência, lembramo-nos daquele desvio e sempre conseguimos, com bons resultados, resolver os problemas. Uma das maiores dificuldades que temos, (nós os seres humanos) é convivermos com as diferenças, um dos outros.
2-Um meu convidado disse recentemente, ao despedir-se : - Gosto de vir aqui; é um lugar onde posso dizer tudo o que quero, sabendo que não passará adiante! O elogio, na verdade, cabe muito mais a minha mãe do que a mim. Um dia – eu tinha, então, uns oito anos – estava a brincar ao lado de uma janela aberta, enquanto a Sra. Silva confiava a minha mãe qualquer coisa de sério a respeito de seu filho. Quando a visitante saiu, percebendo que eu ouvira tudo, chamou-me e disse: - Se a Sra. Silva tivesse deixado a sua bolsa aqui, hoje, iríamos dá-la a outra pessoa ? - Claro que não ! respondi prontamente; e minha mãe prosseguiu: - Pois a Sra. Silva deixou hoje, aqui, uma coisa muito mais preciosa, visto que nos contou uma história cuja divulgação poderá prejudicar a muita gente. Essa história não é nossa, de modo que não podemos transmiti-la a quem quer que seja ; Continua a ser dela, ainda que a tenha deixado aqui. Assim, pois , nós não a daremos a ninguém, você compreende ? Compreendi muito bem. E tenho compreendido, desde então, que uma confidência, ou até mesmo uma bisbilhotice que um amigo deixa de vez em quando em minha casa, são dele, não minhas, para as dar a quem quer que seja. Quando, por qualquer motivo, percebo que não estou agindo de acordo, imediatamente vem-me à lembrança a bolsa da Sra. Silva e calo a boca em tempo. É importante estarmos , sempre, em vigília com nos pensamentos, atos e vícios que possuímos. A maledicência envenena, tanto quem a ouve como também , e muito mais , a quem a conta, pois cria conceitos pré-concebidos (Preconceitos) contra pessoas, seus atos, maneiras de serem, etc... Há mais de dois mil anos, Jesus disse: Não é o que entra pela boca que faz mal, mas sim o que dela sai.
2007-02-10 08:38:41
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answer #1
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answered by Ambiental 5
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Porque o diferente é o que não se massificou, não foi envolvido
pela engrenagem que conduz a maioria das pessoas. E, como gostaríamos nós de ser diferentes e não podemos (por várias razões), não gostamos da nossa fraqueza em ser submisso ao sistema e tornamos isto público, rejeitanto o que gostaríamos de ser., o diferente.
2007-02-09 21:58:52
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answer #3
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answered by Gilberto E 5
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