Tecnicamente, a diferença fundamental entre os dois tipos de tela é que as de plasma emitem luz individualmente em cada ponto da tela, graças a “células” de gás neon e xenônio, enquanto o brilho de uma TV de LCD depende do famoso “backlight”, uma fonte de iluminação posicionada atrás da tela e que consome mais energia que o próprio painel. Quem tem um Palm ou equivalente sabe o que é isso: sem o backlight, o LCD torna-se bem difícil de enxergar.
Em ambos os casos, cada pontinho da tela, ou pixel (contração de picture element, como nas fotos digitais), é composto por três “subpixels” agrupados: um vermelho, um verde e um azul, as componentes do sistema RGB (red, green, blue). Nos LCDs, o cristal líquido que lhe dá o nome (LCD=Liquid Crystal Display) controla a passagem de luz – ambiente, nos reflexivos, do backlight, nos transmissivos, e ambas, nos transflectivos – em cada um dos subpixels.
No estado atual de desenvolvimento, cada tecnologia tem prós e contras bem definidos. A começar pelo preço, que nas telas maiores está bem mais favorável aos plasmas do que aos LCDs. É só pesquisar nos anúncios: um LCD de 32 polegadas custa mais ou menos o mesmo que um plasma de 42. É que, tradicionalmente, a produção de LCDs grandes provoca muito desperdício – mas a diferença está diminuindo aos poucos. Se você fizer questão de uma tela de mais de 45 polegadas, melhor esquecer o LCD por enquanto.
Por outro lado, se esquecermos o custo inicial, o LCD pode ser mais econômico a longo prazo. Primeiro, porque consome menos energia do que o plasma – a diferença entre um LCD de 40 polegadas e um plasma de 42 pode chegar a 26%, segundo testes realizados pelo site especializado Call for Help. O curioso é que a diferença varia de acordo com a imagem, pois o LCD tem consumo constante enquanto o plasma gasta mais para exibir cenas claras do que para as escuras.
Mas o mais grave nem é isso: o plasma tem manutenção mais cara e está sujeito ao temido efeito “burn-in”, que pode “queimar” na tela imagens estáticas exibidas por muito tempo, como as logomarcas das emissoras de TV ou a interface gráfica dos games, para quem joga na TV. Os plasmas mais novos têm recursos para reduzir o problema, seja deslocando levemente essas imagens de tempos em tempos ou acionando freqüentemente um protetor de tela, seja por meio de um comando que pinta a tela toda de cores sólidas para “limpar” as sujeiras deixadas pela programação normal.
Qualidade da imagem também divide opiniões
O plasma recupera a vantagem no quesito ângulo de visão. Como sabe qualquer um que já tenha tentado bisbilhotar o trabalho de um companheiro de viagem de avião no notebook dele, olhar para uma tela de LCD em diagonal não dá resultados muito bons. Para um monitor de computador isso não importa tanto, pois costumamos estar diretamente à frente dele. Já numa TV, que deve ser vista por gente nas duas pontas do sofá, isso pode se tornar um problema. Os LCDs modernos melhoraram muito, mas é bom conferir o ângulo de visão nas especificações ou numa loja antes de comprar.
Os plasmas também saem na frente no contraste (apesar de os números divulgados por alguns fabricantes serem altamente questionáveis, às vezes medidos sem a camada frontal de vidro da televisão) e produzem pretos mais pretos que os do LCD, meio acinzentados. Os LCDs costumam ter mais brilho que os plasmas, tornando-se mais adequados para ambientes muito claros, mas de modo geral, a reprodução de cores dos plasmas é mais ampla e precisa.
Já quando o assunto é resolução, a definição das imagens na tela, a vantagem passa para os LCDs. Sua tecnologia, a mesma dos monitores de computador (os fininhos, claro), é capaz de exibir muito mais pontinhos e com maior precisão. Em parte por conta disso, as TVs de LCD atualmente disponíveis são quase todas prontas para a televisão de alta-definição (HDTV), enquanto os plasmas mais baratos, por mais que se digam “preparados para HDTV” não são capazes de atingir a resolução que as transmissões do futuro prevêem. Em muitos casos, “preparados” significa apenas que conseguirão converter os sinais de HDTV para a resolução (inferior) que conseguem exibir. E você não vai querer trocar de TV de novo antes da próxima Copa, vai?
2007-02-09 08:06:44
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answer #1
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answered by Anonymous
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O que sei:
TV de plasma ou de cristal líquido (LCD, de Liquid Cristal Display)? Até há pouco, a escolha era simples: o plasma servia para telas maiores (mais de 42 polegadas) e o LCD, para as menores. Só que já é possível produzir telas de LCD maiores. No Brasil, os displays de plasma têm 42 polegadas ou mais; os de LCD, de 17 a 40 polegadas.
2007-02-13 09:41:47
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answer #2
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answered by ♫♪ Mariangela ♫♪ 4
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cristal esquenta mais !
por ser normalmente mais finas !
então as chances de aver um problema futuro e maior!
2007-02-10 15:04:32
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answer #3
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answered by Pedro f 1
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Atualmente a LCD é melhor ,a principal diferença é formação da imagem e a resolução, que no LCD varia de 1024Ã768 a 1920Ã1080 pixels, associada a um baixo consumo de energia em comparação com a plasma.
O LCD também apresenta problemas, que são menos graves. Em imagens muito rápidas, à s vezes é possÃvel identificar rastros na tela, o chamado efeito fantasma ou ghost. Esses rastros são instantâneos, não mancham e não queimam a tela, mas incomodam bastante.
Para uso em computador, o problema é facilmente solucionado ao comprar um cabo digital de conexão entre o monitor o PC, chamado de cabo DVI, o que acaba com o efeito fantasma e melhora consideravelmente a qualidade da imagem. Mas não funciona em televisão. Entre as desvantagens do LCD, é que a relação brilho/contraste não é tão vibrante quanto o plasma.
Nas TVs de plasma ao ficar muito próximo da tela, é gerado um efeito flicker que cansa a vista mais rápido as imagens estáticas e tarjas pretas nas laterais queimam a tela e para ser usado como monitor no PC, é inferior ao LCD por conta da resolução em pixels.Também possui mais reflexo do que o LCD, deixando a tela “espelhada” se houver incidência de luz direta (janela aberta, por exemplo),
Eu recomendo as TVs da Semp Toshiba e Sony.
2007-02-10 08:53:00
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answer #4
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answered by amanda r 1
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Plasma ou LCD : qual escolher?
As duas são finas e têm ótima definição:tamanho e preço pesam na decisão
TV de plasma ou de cristal lÃquido (LCD, de Liquid Cristal Display)? Até há pouco, a escolha era simples: o plasma servia para telas maiores (mais de 42 polegadas) e o LCD, para as menores. Só que já é possÃvel produzir telas de LCD maiores. No Brasil, os displays de plasma têm 42 polegadas ou mais; os de LCD, de 17 a 40 polegadas.
Embora pareçam semelhantes, há uma grande diferença no processo de formação da imagem. As telas de plasma possuem um gás que, ao passar por um processo de ionização, assume o estado de plasma, também conhecido como o quarto estado da matéria. O plasma gera então raios ultravioleta, que atingem a superfÃcie externa da tela, formando a imagem.
Já as TVs de LCD têm uma lâmpada de luz branca (também chamada de backlight), cuja luminosidade é filtrada pelos cristais lÃquidos da tela, como no caso dos monitores de LCD de computadores. As TVs de LCD são mais leves que as de plasma e consomem menos energia. Há quem diga que o LCD é uma tecnologia mais promissora, que tende a substituir o plasma. A Sony já decidiu que apostará suas fichas no LCD. Já Philips, Samsung e LG apostam nas duas tecnologias.
Por enquanto, as telas de plasma são mais baratas do que as de LCD de dimensões equivalentes. Há várias TVs de plasma de 42 polegadas na faixa de R$ 9.999, com resolução de 852 x 480 pixels (ou 480 linhas horizontais). As imagens são de boa qualidade, mas, a rigor, não podem ser consideradas de alta definição, pois para isso teriam que ter resolução de 720 linhas horizontais. Existem displays de plasma com alta definição à venda, mas custam mais caro.
Por R$ 9.999 é possÃvel comprar TVs de LCD, mas com 32 polegadas. A resolução dessas telas já é de alta definição. “As TVs de LCD podem até parecer mais caras, mas estão realmente prontas para a TV de alta definição (HDTV)”, diz Rogério Molina, da Samsung.
Outra questão é a durabilidade. Como ambas as tecnologias são relativamente novas, não há absoluta certeza de quanto tempo dura uma TV de plasma ou de LCD.
Mas os fabricantes garantem cerca de 60 mil horas. “As primeiras gerações de telas de plasma tinham uma vida útil muito aquém do desejado. Mas atualmente o patamar de durabilidade de uma TV de 40 a 50 polegadas está na casa de 60 mil horas, enquanto TVs com 60 polegadas duram cerca de 45 mil horas”, diz Fernanda Summa, da LG.
Tanto o plasma como o LCD podem ter pixels mortos (dead pixels), um problema que acontece quando pontos digitais da tela deixam de funcionar. Para verificar se há pontos defeituosos, deve-se analisar a tela com uma imagem totalmente branca ou preta. Um número elevado de pixels mortos prejudica a homogeneidade da imagem exibida.
No caso dos displays de plasma, há ainda o problema de latência de imagem, ou “burn-in”, que acontece quando uma imagem exibida por muito tempo acaba marcando a tela. Para amenizar o problema, os fabricantes desenvolveram novas soluções. “Cada fabricante tem sua versão desse tipo de sistema.
Nas TVs de plasma da LG, usamos a tecnologia Orbiter, que gera uma vibração imperceptÃvel na tela, evitando o problema de burn-in”, afirma Fernanda Summa. Algumas telas de LCD apresentavam rastros na imagem em cenas muito rápidas, os chamados “fantasmas”.
“Isso acontecia porque o tempo de resposta das telas de LCD era de 50 milissegundos. Hoje, está em torno de 8 milissegundos”, afirma Molina, da Samsung.
2007-02-09 16:15:28
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answer #5
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answered by Luiz 4
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No começo do ano passado li na revista da folha que a LCD é
melhor e que a tela deve ser retangular,se for quadrada perde
muito da imagem.
2007-02-09 15:38:26
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answer #6
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answered by Anonymous
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A diferença é o material utilizado para a fabricação da tela... no caso o plasma é bem melhor do que o cristal liquido... pois tem possibilidade de configurar milhões de cores a mais o que da mais definição nas imagens...
mas o preço é meio salgadinho...
2007-02-09 15:32:59
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answer #7
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answered by Marcelo Villas Boas 5
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