Quantos músculos são necessários para sorrir, e quantos para fechar a cara?

Answer 1

45

Answer 2

Ltriteca,

São necessários 23 músculos para um sorriso verdadeiro. E com um sorriso transmitimos uma potente mensagem positiva aos outros. Os três principais tipos de sorriso, segundo Lambert são:

Sorriso simples, com os lábios fechados e para cima nos cantos, que é quando a pessoa sorri para si mesma;
Sorriso para cima, com os lábios para cima nos cantos e aberto, usado geralmente quando sorrimos para outra pessoa;
Sorriso largo, com os lábios para cima e com os dentes claramente à mostra, usado geralmente quando nos estamos a divertir.

♫ Um abraço! ♫

Answer 3

No início do século XX, os behavioristas puseram em dúvida a universalidade das expressões faciais dos estados emocionais, mas depois dos anos 50 alguns estudos confirmaram, sem margem a dúvidas, a existência de expressões universais. Em 1969, o anatomista Carl Hjortsjö descreveu em detalhe o efeito dos 23 músculos mímicos da face durante os estados emocionais. Com base nisso, ao fim dos anos 70, os psicólogos Paul Ekman e Vincent Friesen criaram o FACS (Facial Action Coding System, ou Sistema Codificador da Ação Facial), um elenco de todas as ações musculares associadas à expressão de uma dada emoção que inclui a medida da intensidade das contrações e da sua duração. Por exemplo, no caso de um sorriso de alegria, contraem-se o músculo zigomático maior, que ergue os cantos da boca, e o músculo orbicular do olho, que estreita as órbitas oculares

Answer 4

Acionamos 14 músculos para sorrir e 72 para fanzir a testa.

:-x

Answer 5

Linguagem Gestual
Menos de 10% das mensagens que comunicamos, quando estamos frente a frente com outra pessoa, ocorrem através do uso das palavras. De facto, o tom da voz é responsável por praticamente 40% da mensagem que transmitimos e a nossa postura e gestos por 50% (Ribbens e Thopson, 2000).

A linguagem é a expressão dos nossos pensamentos, ideias e sentimentos e a sua função é permitir que exista comunicação. Linguagem não tem necessariamente que tomar a forma de palavras, desde que a mensagem possa ser compreendida.

A importância dos sinais não verbais é de tal ordem, que por vezes as mesmas palavras tomam significados completamente diferentes, conforme as expressões que fazemos (ex: "És tão desastrado!", a sorrir ou com um ar sério).

A nossa face permite aos outros saberem que emoções estamos a experimentar, enquanto que o resto do corpo revela a intensidade das nossas emoções (Garner, 1997).

Por vezes, as posturas que tomamos são importantes ao ponto de levar as pessoas a afastar-se de nós, pelo simples facto de estarmos a dizer uma coisa com as nossas palavras e a deixar transparecer outra pela linguagem gestual. Quantas vezes, já não sentimos que uma pessoa não estava a ser sincera nas palavras que pronuncia?

Segundo Garner (1997), existem seis áreas problemáticas típicas: espaço pessoal, postura, toque, contacto visual, sorriso e movimentos com a cabeça.

Espaço Pessoal
Tal como tentamos marcar a nossa posse sobre objectos e pessoas, também muitas vezes defendemos o espaço que nos rodeia.

As zonas espaciais que nos rodeiam foram divididas por alguns especialistas na área em cinco zonas (Lambert, 1999):

Zona muito íntima: Que varia entre os 0 cm e os 15 cm e que se destina a alguém com quem a pessoa tenha uma relação amorosa ou a um amigo próximo. Uma invasão deste espaço pode motivar reacções muito adversas por parte das pessoas em causa.
Zona íntima: Variando entre os 15 cm e os 45 cm e estando habitualmente apenas aberta a pessoas com proximidade à pessoa em causa. Quando alguém desconhecido entra neste zona, a reacção é geralmente de desconforto.
Zona pessoal: Entre os 45 cm e os 1,2 m. Sendo esta a distância normal a que as pessoas conversam no mundo ocidental.
Zona social: Que varia entre os 1,2 m e os 3,6 m. É usada essencialmente em lojas ou na rua, quando os clientes falam com lojistas ou com vendedores.
Zona pública: Acima dos 3,6 m. É utilizada, por exemplo, quando se faz um discurso para uma grande audiência.