English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

Estadão
Em Jornada nas Estrelas, o Capitão Kirk entra no teletransporte para ter seu corpo convertido em radiação e, depois, reconvertido em matéria em algum ponto distante, geralmente a superfície de um planeta desconhecido. Embora as chances de se fazer isso com um ser humano continuem remotas, cientistas anunciam ter realizado a operação oposta: a conversão de radiação em matéria - e em radiação, de novo.

O processo pode parecer menos vantajoso que o aplicado pe


los engenheiros da nave espacial Enterprise: radiação, afinal, viaja à velocidade da luz, enquanto que a "onda de matéria" criada pelos pesquisadores da Universidade Harvard e descrita na edição desta semana da revista Nature desloca-se a modestos 200 metros (0,2 quilômetro) por hora. Mas se o objetivo não for transporte, e sim manipulação e armazenamento, a nova técnica revela diversas utilidades: é bem mais fácil manter um pedaço de matéria quieto dentro de um armário que um raio de luz.

Segundo nota divulgada por Harvard, é exatamente esse o objetivo dos cientistas envolvidos no novo feito: "Estes experimentos oferecem um meio poderoso de controlar informação óptica", como os pulsos de luz usados em redes de fibras ópticas.

"Demonstramos que podemos deter um pulso de luz em uma nuvem de sódio super-resfriada, armazenar os dados contidos nele, apagá-lo por completo e reencarnar o pulso em outra nuvem, a dois décimos de milímetro de distância", disse um dos autores do trabalho, Lene Vestergaard Hau.

Hau e colegas determinaram que o pulso de luz pode ser transmitido e recriado com a conversão da onda original numa onda de matéria. O pulso material volta a ser luz ao entrar na segunda nuvem super-resfriada.

Essas nuvens não são compostas de matéria comum: são condensados de Bose-Einstein, um estado bizarro da matéria que surge quando, ao cair abaixo de uma temperatura crítica, os átomos perdem suas identidades individuais, assumindo um estado comum. Essa situação gera diversas novas propriedades, inéditas na matéria do dia-a-dia.

Previsto nos anos 20 pelos cientistas Albert Einstein e Satyendra Nath Bose, o condensado só foi produzido em laboratório, pela primeira vez, nos anos 90. Os primeiros trabalhos práticos com esses condensados deram aos físicos Eric Cornell, Wolfgang Ketterle e Carl Wieman prêmio Nobel de 2001.

"A natureza coordenada dos átomos do condensado de Bose-Einstein permite que a informação do pulso de luz inicial seja replicada exatamente na segunda nuvem de átomos de sódio, que colaboram para reviver o pulso", diz Hau, segundo a nota da universidade

Carro voador poderá estar no mercado em 2010
Da redação
08/02/2007
Filmes de ficção científica e desenhos animados estão repletos de carros voadores. Mas, nesse campo, a realidade tem sido decepcionante e os fabricantes de pneus parecem poder dormir tranqüilos, com seu mercado garantido ainda por vários anos. Os cobradores de pedágio - que volta e meio também tapam alguns buracos - também parecem ter receita garantida por muito tempo.
Mas não se depender do engenheiro israelense Rafi Yoeli. Ainda sem uma tecnologia de levitação magnética ou algo do tipo ao seu alcance, ele resolveu ser mais simples e criou seu carro voador utilizando o mesmo princípio de funcionamento dos helicópteros.
Graças à sua praticidade, Yoeli afirma que seu carro voador estará à venda em 2010. O projeto é tão promissor que sua pequena empresa, a Urban Aeronautics, já está na mira da poderosa Bell Helicopter.
Os helicópteros são excelentes, mas aqueles enormes rotores expostos não os tornam adequados para uso urbano. É daí que vem o nome da empresa de Yoeli, que propõe a criação de uma aeronáutica urbana.
Tecnicamente o novo carro voador é um helicóptero com as asas escondidas - lembrando que aquilo que comumente se chama de hélice nos helicópteros é na verdade uma asa rotativa.
O carro-voador-helicóptero de Yoeli ainda está na fase de protótipo, não tendo sequer feito um vôo real. Mas ele prevê que, quando pronto, seu veículo poderá decolar verticalmente, voar a velocidades acima de 200 quilômetro por hora e em altitudes de até 3.500 metros.
Por que ninguém pensou nisso antes? Talvez muita gente já tenha pensado, mas a simplicidade muitas vezes mina a fé dos inventores. Outras empresas já tiveram idéias bem mais complexas e até agora não decolaram (Veja links abaixo no quadro Para navegar).
A idéia de Yoeli também tem seus problemas. Como o diâmetro dos rotores é muito pequeno, seu carro voador gastará 50% mais combustível do que um helicóptero que carregue a mesma carga.
2010 não está tão longe. É esperar para ver. De preferência, sentado em uma espreguiçadeira e olhando prá cima.

2007-02-08 05:49:00 · 2 respostas · perguntado por Marcio B 4 em Sociedade e Cultura Outras - Sociedade e Cultura

2 respostas

Eu tô!!!

2007-02-08 05:58:03 · answer #1 · answered by mmaia 2 · 0 0

Estou ansioso para voar no meu.

2007-02-08 05:55:41 · answer #2 · answered by Elias 4 · 0 0

fedest.com, questions and answers