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2007-02-07 07:30:03 · 5 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Idiomas e Línguas

5 respostas

Na mitologia

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:: O Voto de Minerva

Certa vez, um jovem grego teve que ir para a guerra a fim de vingar a morte do irmão. Seu nome era Agamênon. Sua esposa, Clitenestra, aproveitou a ausência do marido para traí-lo. Como se isso não bastasse, planejou seu assassinato junto com o amante. Mas, o plano diabólico não parou por aí. Ambos decidiram que Orestes, o filho dela também deveria morrer. Vendo o assassinato do pai e ajudado pela irmã, Orestes fugiu para um país distante. Nunca deixou de alimentar o desejo de vingar a morte do pai. Esse desejo ganhou força quando Orestes consultou o Oráculo em Delfos. Ele obteve do oráculo, a orientação que ia de acordo com o seu desejo. Por causa dela, retornou a sua pátria e acabou assassinando a própria mãe junto com seu amante.

A situação provocada por Orestes gerou infinitas controvérsias. O matricídio, provocou a ira de Eumênides, ou seja, as divindades da vingança. Por outro lado, de acordo com as leis da cidade, o crime de Orestes poderia ser atenuado por causa da culpabilidade da vítima. Afinal, ele agiu para vingar a memória do próprio pai. De acordo com as leis divinas, Orestes deveria ser punido. Pelas leis humanas ele poderia ser absolvido. Qual das leis deveria falar mais alto para regular a vida dos cidadãos?

A polêmica criada por Orestes foi tão grande que ele acabou sendo conduzido ao Tribunal de Minerva. Minerva, a deusa da sabedoria, nascera da cabeça de Zeus. Por isso, ela não pensava com o coração e sim com a razão. O corpo de jurados também ficou igualmente dividido. Foi então que Minerva deu o seu voto, absolvendo o herói. O voto de Minerva é o voto da sabedoria, contra o voto da paixão.

Na democracia grega, os deuses não interferem. O homem grego, livre da tutela do sagrado pôde organizar sua vida tendo a "nomos", lei como a divindade suprema. A supremacia da lei existe exatamente enquanto contempla o direito de todos os cidadãos. A postura dos gregos na vigência da democracia, serve de exemplo para nossa postura no mundo secularizado. Nele, temos que aprender a conviver com a pluralidade das vozes, dos valores e credos. Pobre do líder que não entender isso. No caso do líder religioso essa compreensão é ainda mais necessária. Foi-se o tempo, em que os sinos tocavam e as pessoas paravam no meio das ruas. No mundo secular, a voz do sino é apenas uma voz a mais. Ela disputa, hoje, o mesmo espaço das sirenes e dos motores dos automóveis...

Viver no mundo secularizado é ter abertura para conviver com o diferente. Quem não se dispõe a isso, está fadado ao sofrimento. Hoje em dia, o conceito de autoridade mudou. Os reflexos dessa situação podem ser percebidos até mesmo na família. As normas devem ser discutidas e atualizadas. Não basta apelar para a verdade da autoridade. Ninguém respeita uma autoridade a não ser pela sua competência. Títulos não convencem mais. O tempo da mordaça já passou. O direito à opinião é livre, a imprensa não pode mais ser descartada, ainda que seja uma pedra no sapato. Ninguém gosta de caminhar com pedra no sapato. Mas não há o que fazer. O tempo da ditadura já passou. Democracia é palco de muitos conflitos e poucos consensos. Que Minerva nos ajude a sair dos infinitos impasses de nosso mundo secular.


Pará de Minas,18/09/2002
Pe. Gabriel
Gabriel@nwm.com.br


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2007-02-07 07:35:53 · answer #1 · answered by MariaCrissssss 7 · 1 0

Bem, o "Voto de Minerva" é um voto de desempate. Pelo atributo da sabedoria como sua principal qualidade, Atena (seu nome grego) ainda é lembrada nos dias atuais, quando uma situação de contenda requer desempate e usamos o chamado “voto de Minerva”. Segundo alguns, Atena teria sido a primeira mulher a vencer um homem, perpetuando seu nome, eis que - diz a lenda - foi combinado entre ela e Poseidon (Neptunus, em latim) que o nome da capital da Ática seria a de quem oferecesse ao homem o dom que lhe seria de maior utilidade: aceito o desafio, Poseidon fere a terra com seu tridente e sai o cavalo. Atena, com um golpe de sua lança, faz surgir a oliveira (a história do antigo domínio da atual capital da Grécia, sobre as principais civilizações, se deveu muito ao plantio do que exportavam, como o vinho, o azeite e o óleo); Não foi por acaso que no séc. V a.C., os Gregos erigiram o mais célebre templo do mundo em sua honra, situado na Acrópole (nome dado às partes mais elevadas das cidades): o Pártenon, nome derivado de Athena parthenos (virgem), como era chamada. Construído em mármore branco pelos arquitetos Calícrates e Ictino e pelo escultor Fídias (autor da estátua de Zeus Olímpico, uma das sete maravilhas do mundo), seu interior guardava a estatua de quinze metros de altura de Athena, feita de ouro, marfim e pedras preciosas, alem de outras obras do mesmo escultor (hoje, na capital da Grécia, restam apenas ruínas da construção original, visitadas anualmente por milhões de pessoas); As narrativas históricas são tão ricas em detalhes que se confundem com a mitologia, escrita por diferentes autores dos chamados “tempos homéricos” e na própria “Odisséia” um dos personagens centrais era Agamêmnon, irmão de Menelau, que, para acalmar os ressentimentos de Atena e fazer cessar os ventos contrários, a conselho do adivinho Calcas, sacrificou a própria filha Ifigênia para assegurar o êxito da guerra. Regressando a Micenas, Agamenon foi assassinado pela mulher, Clitemnestra e Egisto, seu amante. O filho de Agamenon, Orestes, irmão caçula de Ifigênia, Electra e Crisótemis com apoio de Electra (em grego, loura), vingou-se do crime matando a própria mãe, Clitemnestra. A tragédia de Orestes foi imortalizada por Eurípides em 406 a.C., e por Voltaire em 1750, ambos plagiando a obra “Electra”, de Sófocles. A característica de firmeza de caráter fez de Electra uma das figuras mais atraentes e discutidas da literária helênica. Enquanto o pai, Agamenon se achava fora, combatendo em Tróia, o casal de amantes – ante forte oposição de Electra – escravizou os filhos, mas Electra conseguiu salvar o irmão Orestes e enviou-o para longe de Micenas. Anos depois os irmãos se reencontraram e juraram vingar o assassinato do seu pai, Agamenon. Perseguido pelas Erínias (ou "furiem", origem do termo fúria). - deusas da vingança - por causa desse crime, Orestes fugiu em busca da proteção de Apolo e Atena, mas antes disso, casou a irmã Electra com seu amigo Pílades e refugiou-se no santuário de Apolo, em Delfos. Julgado por seu crime em Atenas, o voto da deusa Atena (Minerva dos romanos) desempatou o resultado a seu favor, daí surgindo a expressão “voto de Minerva” como sinônimo de voto de desempate.

2007-02-07 15:46:26 · answer #2 · answered by Origem9Ω 6 · 0 0

O voto de desempate , coitada , mitologia grega



bjão baby

2007-02-07 15:45:07 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

Voto de Minerva é o voto de desempate proferido por Atena quando do julgamento de Orestes. Este, vingando a morte do pai, Agamemnon, resolve matar a sua mãe, Clitemnestra, e o seu amante, Egisto.

Todavia, aquele que cometesse um crime contra o próprio guénos era punido (com a morte) pelas Erínias. Sabendo de seu futuro nada promissor, Orestes apela para o deus Apolo, e este decide advogar em favor daquele, levando o julgamento para o Areópago. As Erínias são as acusadoras e Palas Atená presidente o julgamento.

Como era formada por 12 (doze) cidadãos, a votação terminou empatada. Atena, então, que presidia o julgamento proferiu sua sentença, declarando-o inocente.

O mito de Atena passou da Grécia para Roma, onde ela recebeu o nome de Minerva, surgindo daí a expressão “voto de Minerva” para designar o voto que vai definir o julgamento quando este tem o mesmo número de opiniões favoráveis e contrárias.

2007-02-07 15:39:41 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

Vem da mitologia grega...

2007-02-07 15:33:00 · answer #5 · answered by Nanda L. 3 · 0 0

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