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4 respostas

Os Pólos Tecnológicos são expressões utilizadas indiferentemente para designar um ambiente que concentra recursos humanos, laboratórios e equipamentos que têm como resultado a criação de novos processos, produtos e serviços. Um agrupamento de empresas e instituições de pesquisa não se transforma automaticamente num pólo. Além disso, são necessários outros atributos considerados fundamentais, quais sejam, pré-disposição ao intercâmbio entre os agentes envolvidos e arranjos institucionais pouco burocratizados e mais ágeis para facilitar a difusão do progressos técnico.Medeiros salienta ainda que os Pólos Tecnológicos podem assumir, pelo menos, três formas. As duas primeiras denominadas "Pólo com Estrutura Informal" e "Pólo com Estrutura Formal" diferem apenas no fato de que nesta última existe uma entidade coordenadora, formalmente constituída. Em ambos os casos, as empresas e instituições de pesquisa estão dispersas na cidade e também poderá existir uma incubadora para abrigar as firmas nascentes.
A terceira forma que um Pólo pode assumir, considerada a mais completa pelos mesmos autores, é chamada "Parque Tecnológico". Neste caso, "as empresas estão reunidas em um mesmo local, dentro do campus da universidade, ao lado deste ou em área próxima (distância inferior a cinco quilômetros). Existe uma entidade coordenadora do pólo, concebida para facilitar a integração universidade-empresa e para gerenciar o uso das facilidades no pólo. Estão disponíveis, para venda ou locação, terrenos e prédios, os quais abrigam um incubadora ou condomínio de empresas.

2007-02-07 21:40:21 · answer #1 · answered by Anonymous · 2 0

ñ sei desculpa aí

2016-11-09 23:17:42 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

A RMC tem um dos principais pólos tecnológicos da América Latina. A revista norteamericana Wired, “bíblia” da Nova Economia, situou a região entre os 50 principais pólos de tecnologia no planeta. Esta condição deriva do importante pólo universitário e de pesquisas. Estão localizados na RMC campi de cinco Universidades (Unicamp, PUC-Campinas, Universidade São Francisco, UNIP e Universidade Metodista de Piracicaba), além de outros centros universitários (como Centro Universitário Salesiano, Metrocamp, Facamp e Uniopec) e faculdades isoladas. Entre outros centros de pesquisa estão o IAC, CPqD, Embrapa, Cati, ITAL, Instituto Biológico, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e Laboratório Nacional de Luz Síncroton. O estímulo à instalação de novas indústrias de alta tecnologia, em sintonia com investimento em Educação, é prioridade em termos econômicos e para geração de empregos na RMC. No dia 18 de setembro o governador Alckmin anunciou convênio com o governo federal, para instalação de novo polo tecnológico em Campinas.

Diretrizes Metropolitanas – Formação de Pólos Tecnológicos e apoio aos existentes; Programa e implementação de novas FATEC’s; Centro Regional de Convenção conjugado com Parque de Exposições; “Bureau” de Turismo Regional e Projeto para incentivo ao Turismo Rural e Urbano; Banco de Dados da RMC; Transformar o Município de Jaguariúna em Estância Turística; Programa de capacitação do Plano Urbano e Uso do Solo para todas as Prefeituras e Câmaras Municipais da RMC; Incentivo a Incubadoras; Parque temático de transportes; Projeto de incentivo à memória ferroviária; Implantação de zeladorias nas escolas estaduais com policiais militares morando; Fundo específico para o desenvolvimento infantil semelhante ao FUNDEF; Construção de EMEF’s; Ampliação dos recursos para garantir o aumento da oferta de vagas no curso de Pedagogia da UNICAMP, realizado em parcerias entre os Municípios e a Universidade; Ampliação dos recursos destinados à educação de jovens e adultos, no ensino médio, em cursos presenciais e à distância; Erradicação do analfabetismo na região; Cursinho pré-vestibular nas Escolas de 2º grau.

Visão dos prefeitos – “É possível e necessário que a região atraia indústrias de alta tecnologia, de modo aliado à promoção da qualidade de vida, como Jaguariúna tem feito. É fundamental um planejamento e ações de médio e longo prazos, como procuramos realizar no Município. O investimento na Educação é essencial, porque garante um futuro melhor”. (Tarcísio Chiavegato, prefeito de Jaguariúna)

Opinião dos especialistas – “A Região possui, pelo menos, 250 mil pessoas com formação média completa, que não estão matriculadas em curso de nível superior. No ano de 2000, 76 mil pessoas candidataram-se a uma vaga nas faculdades da Região, e o sistema absorveu apenas 15 mil. Atualmente, cerca de 6% da demanda potencial vem sendo incorporada na Região – 4% no Brasil. Embora o número de vagas e de matrículas no Ensino Superior tenha crescido muito nos últimos anos, abrangendo maior número de estudantes ao sistema, o atendimento a essa demanda ainda está aquém do necessário”. (Maria Helena Castro, socióloga, professora do IFCH/Unicamp, ex-secretária executiva do Ministério da Educação e atual secretária estadual de Assistência Social, e William Lonzar, sociólogo, no artigo “Atendimento regional da demanda de Educação”, do Livro Verde)

2007-02-08 19:12:48 · answer #3 · answered by adericleverson 7 · 1 0

Pólos Tecnológicos


Os Pólos Tecnológicos são expressões utilizadas indiferentemente para designar um ambiente que concentra recursos humanos, laboratórios e equipamentos que têm como resultado a criação de novos processos, produtos e serviços. Todavia, é necessário esclarecer, segundo Medeiros, que "um agrupamento de empresas e instituições de pesquisa não se transforma automaticamente num pólo". Além disso, são necessários outros atributos considerados fundamentais, quais sejam, pré-disposição ao intercâmbio entre os agentes envolvidos e arranjos institucionais pouco burocratizados e mais ágeis para facilitar a difusão do progressos técnico.

Medeiros salienta ainda que os Pólos Tecnológicos podem assumir, pelo menos, três formas. As duas primeiras denominadas "Pólo com Estrutura Informal" e "Pólo com Estrutura Formal" diferem apenas no fato de que nesta última existe uma entidade coordenadora, formalmente constituída. Em ambos os casos, as empresas e instituições de pesquisa estão dispersas na cidade e também poderá existir uma incubadora para abrigar as firmas nascentes.

A terceira forma que um Pólo pode assumir, considerada a mais completa pelos mesmos autores, é chamada "Parque Tecnológico". Neste caso, "as empresas estão reunidas em um mesmo local, dentro do campus da universidade, ao lado deste ou em área próxima (distância inferior a cinco quilômetros). Existe uma entidade coordenadora do pólo, concebida para facilitar a integração universidade-empresa e para gerenciar o uso das facilidades no pólo. Estão disponíveis, para venda ou locação, terrenos e prédios, os quais abrigam um incubadora ou condomínio de empresas".

Podemos afirmar que a criação de pólos tecnológicos é uma estratégia importante para fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico. Conforme Medeiros, Mattedi e Marchi, em artigo publicado na Revista de Administração (1990, out/dez), os pólos tecnológicos são iniciativas conjuntas e planejadas com o envolvimento dos parceiros representando o setor privado, as instituições de ensino e pesquisa e o governo. Os empreendimentos dessa natureza têm por objetivo agregar ações que permitam facilitar e acelerar o surgimento de produtos, processos e serviços onde a tecnologia assume o papel principal.

A iniciativa pode partir de qualquer um dos parceiros, assim, observando-se pela ótica das políticas públicas, os pólos podem mudar o perfil sócio-econômico e técnico de uma região. Já para as instituições de ensino e pesquisa, o pólo pode ser um laboratório para fazer a retroalimentação dos programas desenvolvidos nas suas diversas áreas de atuação. O setor privado, por outro lado, tem a oportunidade de criar e consolidar novos produtos e negócios. Assim, as vantagens e os benefícios que podem ser conseguidos estão no ganho coletivo, ou seja, a iniciativa permite uma série de ações de forma ordenada e atualizada, trazendo resultados positivos a todos. A estruturação de um pólo está relacionada ao grau de formalização que une os integrantes. O parque tecnológico é um dos exemplos em que o grau de formalização é normalmente muito bem definido e, sendo assim, permite aos parceiros a execução de ações desde o planejamento estratégico até a execução das atividades operacionais.

Para a criação de um parque tecnológico não se depende apenas de uma decisão política de curto prazo. Marcovitch, destaca em artigo publicado na Revista de Administração (1998 jul/set), que são necessárias articulações e reflexões entre os parceiros que deverão avaliar as condições de infra-estrutura existentes, qualidade dos recursos humanos disponíveis e atividade de pesquisa aplicada e voltada para o desenvolvimento de produtos e processos. Também é importante que haja um ambiente empreendedor capaz de propiciar a criação de empresas. Além disso, é fundamental que exista o apoio da comunidade local.

Se essas condições existirem, poderemos ter um bem sucedido empreendimento, capaz de proporcionar resultados aos parceiros. Por exemplo, para as universidades, a real aproximação entre o ensino e realidade empresarial, a comercialização da pesquisa, a transferência de tecnologia e a criação de empregos. Já as empresas poderão envolver estudantes no seu dia-a-dia, ter ambiente de sinergia em prol do benefício mútuo, desenvolver pesquisas em conjunto e ter colaboradores recém-graduados e melhor preparados. Os resultados para o governo são o estímulo à criação e consolidação de empresas de base tecnológica, novos postos de trabalho, maior arrecadação fiscal, entre outros benefícios.

Sendo assim, acreditamos que as políticas governamentais de incentivo a estes empreendimentos, como as que hoje começam a aparecer em nosso país, nos dão a esperança da aceleração de resultados como inovações tecnológicas baseadas na ciência, em nossos produtos, desenvolvimento de tecnologias de ponta, mudanças no comportamento e cultura das regiões onde os parques tecnológicos estão inseridos, além da confiança entre os parceiros para desenvolverem atividades capazes de enfrentar o mercado globalizado hoje existente, o que certamente resultará em crescimento econômico e social para nosso país.

2007-02-08 08:40:36 · answer #4 · answered by cemporcentoelda 3 · 0 0

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