Cabeças transadas
Para driblar a rotina, nada melhor do que mudar radicalmente o visual, inovando nos cabelos. Orientais cacheadas, loiras de trança nagô, negras e ruivas lisérrimas... Mesmo os desejos mais inusitados podem ser realizados. Ouse!
Num país campeão de miscigenação como o nosso, a variedade de tipos de beleza é enorme e o que não falta é inspiração. Dos negros africanos, vêm as elegantemente gráficas tranças nagô, arte feita com fios de cabelos, trazida pelos escravos do Brasil colonial. As ondas de imigrantes que chegaram por aqui, como os japoneses, nos ensinaram a beleza dos cabelos escuros, pesados, lisos, como os dos índios. Vendo os europeus, aprendemos a desejar os finos fios cor-do-sol e suas ondas suaves. Da mistura de portugueses, negros e índios, surgiu a brasileira típica - perfeita Gabriela -, com seus cabelos cheios de cachinhos sensuais - aliás, totalmente na moda. E todas querendo, pelo menos por um dia, exibir o estilo característico dos cabelos das outras! Nas próximas páginas, você vai descobrir que, com a ajuda de um bom cabeleireiro, é possível adaptar penteados que nasceram por causa de atributos raciais muito específicos a outros tipos de cabelos. Para se transformar - por meses ou uma noite - em alguma beleza particular que você sonha ter, basta escolher.
Trança no estilo dread
A tradição das tranças veio da África, onde elas eram bem mais do que simples adornos para a cabeça, explica Cláudia da Silva, do grupo Ubuzima, no Rio de Janeiro. 'A maneira de trançar os cabelos tinha vários significados: podia indicar status social e até sinalizar que a pessoa em questão estava interessada em se casar.' No Brasil, as tranças estão ligadas ao mundo black, da música, da moda, e fazem sucesso com negras e brancas. Além de modernizar a cabeça, elas dão um jeito no volume excessivo dos cabelos crespíssimos e ajudam os fios a crescer, pois previnem que eles sofram com as agressões do dia-a-dia. Duram em torno de seis meses e podem ser feitas rente ao couro cabeludo - a chamada trança de raiz - ou com duas ou três pontas. O look ao lado combina trança de raiz com as soltas de duas pontas.
Fé na cabeça
Dread-lock é o penteado adotado pelos seguidores da filosofia rastafári, como o cantor de reggae Bob Marley - cuja tradição religiosa determinava não cortar nem pentear os cabelos. Hoje em dia, adaptado ao mundo moderno, o dread é feito com cera de abelha ou com óleo de copaíba, e faz sucesso entre os homens - até o ministro Gilberto Gil aderiu! - e as mulheres (veja a nossa personagem da Brigada do Estilo deste mês). As mechas são enroladas e fixadas com o produto. O problema está em se livrar do penteado: como não é possivel eliminar a cera, os cabelos devem ser cortados na altura dos fios que estão nascendo. Se quiser um look temporário, a solução é fazer um falso dread. "Trançamos os fios e enrolamos lã em cada trança, bem apertado", explica Malizi Fontoura Gonçalves, da grife Ubuzima, que trabalha com estética e acessórios afros.
2007-02-04 09:03:09
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answer #1
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answered by KKzinha 6
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tanto faz o tipo de cabelo
soh q vc fika sabendo q a cera naum sai, entaum se vc num gostah do kbelo ou enxe o saco os dreads, tem q cortah o cabelo...
eh isso ae...
bjos
espero ter ajudado
2007-02-04 15:53:36
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answer #2
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answered by Mari 2
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