Foi Lavoisier, entre outras coisas interessantes que descobriu. Depois, casou com uma marquesa e foi guilhotinado na Revolução Francesa, coitado.
2007-02-04 06:54:37
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answer #1
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answered by chefeclin 7
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Quem, com certeza foi pioneiro na busca do entendimento do mistério do calor foi o homem das cavernas, ao usar o fogo para se aquecer e cozinhar. Os filósofos gregos dos séculos V e VI A.C., Empédocles, Aristóteles e outros, acreditavam que o fogo, ao lado da água, da terra e do ar, era um dos elementos formadores da natureza. Essa idéia sobreviveu por quase dois mil anos, incluindo-se nesse período os alquimistas, que admitiam ter o fogo um poder extraordinário para leva-los ao encontro da pedra filosofal e do elixir da vida. Apenas no ano de 1661, o químico irlandês Robert Boyle (1627 - 1691), contemporâneo de Newton, em sua obra "O químico cético", emitiu com precisão o conceito de elemento químico, combatendo assim, as idéias dos alquimistas. Entretanto, Boyle ainda incluía o fogo como um desses elementos. Alguns anos depois, o médico do rei da Prússia, Georg Stahl, criou a idéia do flogístico. Segundo ele, o flogístico era o princípio do fogo. Um corpo ao ser queimado perdia o flogístico e virava cinza; ai se aquecer um corpo, este recebia flogístico; ao se resfriar, o corpo perdia flogístico. Joseph Priestley (1733-1809), químico inglês, era liberal em política e religião, mas conservador em ciência, defendendo a teoria do flogístico. Entretanto, ao descobrir o oxigênio (que chamou de ar deflogisticado), permitiu ao notável químico francês Antoine Laurent Lavoisier (1743 - 1794) derrubar definitivamente, em 1777, a teoria do flogístico, explicando a combustão como uma simples reação com o oxigênio. Lavoisier introduziu o termo calórico para descrever o elemento imponderável responsável pelo aquecimento dos corpos, por algumas reações químicas etc. Em colaboração com Pierre Simon Laplace (1749-1827), fez importantes estudos sobre o calor liberado na combustão. Sobre sua trágica morte na guilhotina, seu contemporâneo Joseph Louis Lagrange (1736-1813) comentou: "talvez um século não baste para produzir uma cabeça como essa, que se levou apenas um segundo para cortar".;
um abraço!
2007-02-04 07:38:41
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answer #2
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answered by Anonymous
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