English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

Ele quase conseguiu, chegou bem perto, ao derrotar, de maneira magistral, o exército romano em Cannae, onde liquidou com mais de 85 mil soldados romanos, só não indo à frente, conquistar Roma, por lhe faltar a ousadia de Alexandre.

E aí, se tal coisa houvesse acontecido, será que falaríamos português? Será que o latim ainda teria alguma importância? E o cristianismo, como prosperaria?

2007-02-04 03:31:40 · 3 respostas · perguntado por Argo 4 em Artes e Humanidades História

3 respostas

Por alguma razão desconhecida, Aníbal recusou-se a marchar diretamente sobre Roma, descontentando seu comandante de cavalaria, Maharbal, que o censurou dizendo: "Sabes vencer Aníbal, o que não sabes é aproveitar a vitória". Aníbal insistia na política de dissensão das cidades italianas, conseguindo o apoio de Cápua, a mais importante da Campânia, mas em geral falhando em seu objetivo político.

Neste meio tempo, como decorrência desta monumental derrota, os romanos voltaram à estratégia de Quinto Fábio Máximo, desgastando o exército cartaginês com vários pequenos combates, enquanto reconstruíam suas tropas no norte da Península.

O irmão de Aníbal, Asdrúbal Barca, tentou enviar tropas de reforço através da rota ao sul da Gália, mas ao chegar a Itália seu exército foi inteiramente derrotado e ele próprio morto. Diz-se que sua cabeça foi atirada de uma trincheira romana para posições cartaginesas e que ao vê-la Aníbal teria dito que acabara a última esperança de uma vitória na guerra. Entretanto, os romanos já estavam fortes e sob o comando de Cipião Africano reforçaram suas posições na próprio Península Ibérica, tomando Nova Cartago.

Depois, ainda sob o comando de Cipião, invadiram o Norte da África, e Aníbal foi chamado a defender sua terra natal. Lá, ao invés de lhe dar combate direto, Cipião conseguiu atraí-lo para o combate em uma zona distante e onde os cartagineses não tinham água nem posições que os escorrassem em caso de derrota. Lá finalmente Cipião obteve sua vitória final, em Zama, onde o exército cartaginês foi totalmente derrotado.

Com as províncias ocupadas, seu próprio território sob ocupação inimiga e seu exército arrasado, o Senado Cartaginês, que anos antes se recusara a enviar reforços a Aníbal na Itália, foi obrigado a pedir a rendição.

Terminava a Segunda Guerra Púnica.

Na minha opinião faltou ousadia para dar continuidade as vitórias. Deve ter algum outro motivo mais forte que a história não nos relata para que Anibal, não tenha querido invadir Roma e se tornar os senhores do mundo. Inteligência e táticas militar, ele tinha . É uma interrogação a sua atitude. ????

Concordo que o rumo da história fosse outro se Anibal vencesse, mas se não aconteceu é porque o destino se reservou a tal. Deus escreve certo por linhas tortas.... E não cabe a nós conjecturar os se.. se...se...

Um abraço

2007-02-12 02:10:33 · answer #1 · answered by Vera Lúcia 3 · 0 0

Na verdade, não faltou bem ousadia a Aníbal. O que faltou foi mais apoio de Cartago, que, em sua ignorância, temia que Aníbal concentrasse muito poder em suas mãos, e não deu apoio suficiente a eu general. De qualquer modo, ao passar ao largo de Roma, Aníbal não dispunha de máquinas de assédio, que seriam necessárias para se tomar a cidade.
Se ele houvesse conquistado Roma, dificilmente poderia mantê-la, por questões de logística. O exército de Aníbal era formado majoritariamente por mercenários, que custavam caro, e, para manter Roma, que tinha população e área bem superiores a Cartago, o gasto seria proibitivo. Provavelmente, haveria muitas revoltas, e o controle de tal região estaria constantemente em perigo.
Uma alternativa seria uma aliança entre Cartago e as outras cidades latinas, de modo a manter Roma permanentemente em xeque. Tal aliança existiu, na guerra, mas foi insuficiente para garantir a vitória. Neste caso, o mapa da Europa seria totalmente diferente, eis que não haveria conquista da Gália; o cristianismo provavelmente seria apenas mais uma seita dentre as muitas do Oriente Médio (foi o Império Romano que deu um impulso formidável ao cristianismo); e creio que o grego seria a língua mais difundida, por causa das cidades da antiga Magna Grécia (que ainda existiam). Sem a influência do Latim, dificilmente haveria o português, nem o espanhol, e talvez ainda falássemos Tupi por aqui...

2007-02-07 08:44:53 · answer #2 · answered by Santana 2 · 0 0

na história não existe e se

2007-02-04 11:35:50 · answer #3 · answered by Os Historiadores 3 · 0 0

fedest.com, questions and answers