Algumas pessoas colocaram respostas favoráveis ao programa. Tudo bem que todos têm direito á liberdade de expressão, mas quanto aos que gostam do BBB, vale informar algumas coisas.
O Roberto Marinho foi um cara com grande visão comercial em relação a se fazer televisão lucrativa. Alguns falam que ele literalmente vendeu a alma ao diabo (empresas detentoras de maior fatia no lucro comercial) e, com o patrocínio dele, tornou a rede Globo, uma potência no ramo.
Por causa deste "contrato funesto", a programação diária, a idelologia das novelas e dos programas (cite-se BBB), com suas mensagens subliminares estimulam o povo brasileiro a se manter no posto de ovelhas sonsas, burras e domáveis, o que mantém o quadro caótico da cultura brasileira e a manutenção da desigual distribuição de renda (classes sociais).
Portanto, meus caros, o negócio é estudar, conversar com gente inteligente e de fato, ler mais, refletir mais, pesquisar mais e tentar desenvolver o senso crítico e a opinião.
O BBB pode ser carinhosamente chamado de "masturbação coletiva nacional". Milhares de pessoas deixam de cuidar da própria vida, de dialogar com seus familiares para ficar cego, surdo e mudo na frente de um espetáculo de banalidades, em que a libertinagem, o vocabulário de péssima qualidade, o jogo de passar a perna, levantar polêmica e furar os olhos um do outro é a "escola" para estas mentes desatentas, tudo isso em troca de experimentar sensações ao ver corpos jovens, seminus em cenas de sensualidade e volúpia, dentre outros.
Fazer o quê? Sentir pena daqueles que se tornam zumbis na frente da telinha? É muito mais complexo, não é mesmo?
Façamos nossa parte, então. Sejamos indivíduos a engordar a fatia de gente que pensa. Dependendo do tamanho que chegar esta fatia, teremos mais voz e poderemos mudar as coisas. Felizmente, temos as TV's educativas mostrando que o cérebro pensante ainda é o que faz a verdadeira diferença para uma nação tão massificada.
Houve uma resposta aqui muito ingênua: Só quem não gosta de gente, não gosta de BBB...?
Não vejo relação alguma. Pode-se fazer uma leitura totalmente inversa: Quem gosta de gente, não assiste BBB porque ali se divulga mazelas, caprichos, facetas de personalidades complicadas, ciumentas, vaidosas, perniciosas e promíscuas que só servem para influenciar negativamente.
Quem gosta de gente, busca, admira e cultiva valores mais elevados como a ética, a inteligência, a moral, o trabalho honesto, etc. Porque são estes valores que verdadeiramente constroem uma sociedade mais agradável, mais íntegra e valiosa na busca de reais oportunidades de crescimento para todos. Quem gosta de gente, ama e ensina o caminho construtivo.
Quanto aos outros programinhas sugeridos, qualquer um seria melhor. Não porque tenham algum atrativo intelectual, mas porque são mais amenos e inocentes.
Vejam a incoerência: A pedagogia, a psicologia educacional nunca estiveram tão avançadas. No entanto, os idealizadores dos novos programas infantis, desenhos animados, etc, parecem ignorar a existência de tais ferramentas importantíssimas ao contextualizar as tais produções. Pensem nos efeitos nocivos que os novos desenhos animados exercem sobre as crianças com suas cenas de violência e porque não dizer, incoerências que colocam as crianças com um pé na fantasia negativa. Antigamente, os personagens como ursinho Pooh, os Smurfs, contavam histórias de bichos,homens ou "gargaméis" querendo derrubar florestas, e suas lutas para evitar. Hoje, meninas super poderosas destroem uma cidade inteira para detonar monstros idiotas, fictícios e bobos...
A lavagem cerebral tem sido eficiente, não acham? Pensem nisso.
2007-02-04 11:08:57
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answer #3
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answered by Morganadeavalon 2
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