Com a palavra os sociólogos!!!mas na minha ótica de ver a sociedade, vejo que instituições de controle das pessoas(governo, pelas leis), fatores econômicos, familiares, educacionais e pessoais operam conjuntamente ou em um caso ou outro isoladamente.Violência tem a ver, na minha opinião(não tenho um estudo técncico aprofundado) tem a ver com família desestruturada(marginalizando o filho/filha), o início da aprendizagem social começa em casa, impunidade por parte do Estado(cometer crime não dá em nada,polícia desacreditada, então os caras deitam e rolam)problemas de desemprego(rouba-se para comer), até mesmo as pessoas tem uma índole comportamental de violência, inerente à genéticapessoal(psicopatias).Penso por aí..são múltiplas causas.Consequência é a sociedade sofrer o que a violência produz:assaltos, roubos, brigas entre marido/mulher(triste, não?) e por aí vai, num leque enorme de problemas...penso que tudo começa na família...Televisão tbm devia fazer um papel social, não divulgando violência, pois trata-se de mais um meio de passar know-how, isso pode motivar aventureiros...abraço.
2007-02-03 00:31:32
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answer #1
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answered by JAS 7
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Quando estávamos nas cavernas, tínhamos medo dos animais, das trovoadas e dos similares de outras tabas. E, por temor ou instinto de sobrevivência, matávamos. Quando fomos habitar as margens dos grandes rios, organizamos cidades, e por pensarmos egocentricamente, entendíamos que somente a nossa raça e a nossa religião continham a pureza, assim, dávamo-nos o direito de escravizar e matar. Nos feudos, erguemos muralhas, defendíamos "os nossos", mas nos sentíamos no direito de atacar, invadir e continuar matando. Assim chegamos na Modernidade e com ela a promessa de conforto, felicidade. Contudo o século 20 foi embora, deixando-nos de presente restos amargos de guerras e muita solidão!
No alvorecer do século 21, acordamos petrificados e desprotegidos, pois o absolutamente moderno, seguro e lógico, "esboroou-se". Hoje, estamos infelizes, intranqüilos, perdemos o rumo, o atentado às torres gêmeas provocou abalos em nossos conceitos de segurança. Nossos adolescentes nos provam a cada dia que não os educamos bem... E como somos seres em processo contínuo, frutos de uma caminhada evolutiva, ainda temos muito da truculência do homem da caverna, meio egocêntrico e com tendências a nos fecharmos em tribos, buscando a "nossa" verdade.
Bueno, com toda essa herança adentramos na hipermodernidade do filósofo Lipovetsky, onde "é preciso ser mais moderno que o moderno, mais jovem que o jovem, estar mais na moda que a própria moda". Haverá maior violência que esta, para uma criança pobre, sem bases familiares, com pais alcoólatras ou drogados, querendo muito ter a roupa que a moda impõe? Nesse momento pode irromper em nosso psiquismo toda a síntese de violência que trazemos de nossa caminhada histórica e, sem perspectivas futuras, partimos para a brutalidade, tirando pela força tudo que a sociedade nos negou. Irresponsavelmente colocamos as nossas e outras vidas em risco, sendo que não entendemos que alguma vida seja tão mais importante do que termos dinheiro para andarmos na moda, comprarmos drogas ou irmos ao salão de beleza.
Pois é, somos violentos por natureza; entretanto, podemos nos reinventar! Temos responsabilidade com a sociedade e com o "outro", nos constituímos através dele, e se há um problema com o "outro", também é nosso e provavelmente ele tenha aprendido conosco. A violência não está só no murro que desferimos, no berro com o colega; mas também na falta de consideração, na irresponsabilidade com os sentimentos alheios, na falta de olhar, de carinho, na prepotência, etc.
Então tchê vamos deixar de ser lóqui tendo atitudes de vingança, alimentando o circuito de insensibilidade, desesperança e inércia. Basta dessa competitividade mórbida que estimula a solidão. Lutemos por uma sociedade não-violenta, solidária, com respeito ao "outro".
2007-02-03 17:53:22
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answer #2
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answered by OAS46 5
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