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8 respostas

José Maria da Silva Paranhos Júnior (Rio de Janeiro, 20 de abril de 1845 – Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1912) foi um diplomata e historiador brasileiro conhecido como o Barão do Rio Branco.

2007-02-02 13:12:33 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 1

José Maria da Silva Paranhos Júnior é o nome do Barão de Rio Branco.
Foi um diplomata e historiador brasileiro e nasceu no
Rio de Janeiro em 1845 e morreu em 1812 no Rio de Janeiro..


Abraços

2007-02-02 13:18:08 · answer #2 · answered by Aliel SAINDO DO YAHOO 4 · 2 0

Jose Maria da Silva Paranhos Junior, nasceu no Rio de Janeiro em 20/04/1845...

2007-02-02 13:13:22 · answer #3 · answered by Anonymous · 2 0

sei nao,pois naquela epoca eu ainda nao estava entre o mundo dos vivos.

2007-02-02 13:12:35 · answer #4 · answered by kanino kaninha 6 · 2 0

osé Maria da Silva Paranhos Júnior (Rio de Janeiro, 20 de abril de 1845 – Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1912) foi um diplomata e historiador brasileiro conhecido como o Barão do Rio Branco. Recebeu o título de Barão do Rio-Branco às vésperas do fim do período imperial, mas continuou a utilizar o nome "Rio-Branco" em sua assinatura mesmo após a proclamação da república, em 1889. Isso se deu por ser um monarquista convicto e para homenagear seu falecido pai, o senador e diplomata Visconde do Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos).

2007-02-04 01:02:21 · answer #5 · answered by Raquel Machado 3 · 1 0

O Barão de Rio Branco chamava-se José Maria da Silva Paranhos Júnior.
Nasceu no Rio de Janeiro em 20 de abril de 1845 e morreu em 10 de fevereiro de 1912.
Espero ter te ajudado!

2007-02-02 13:31:22 · answer #6 · answered by Ia Cabral 3 · 1 0

ESTADISTA E HISTORIADOR

BARÃO DO RIO BRANCO

( Publicado no JORNAL DO POVO, de Ponte Nova, em 1951)

Comemorou-se no dia 20 de abril o 106º aniversário de nascimento de JOSÉ MARIA DA SILVA PARANHOS JÚNIOR, barão do Rio Branco.

Foi um grande brasileiro, que soube defender os direitos inalienáveis do Brasil nas célebres "Questões de Limites"; o que o alçou a uma posição de relevo entre os homens públicos de nossa terra. A vida do barão do Rio Branco tem diversas facetas : O jornalista sóbrio e cônscio nos seus conceitos, o político honesto e parlamentar de grandes recursos e o diplomata que se familiariza com a sua verdadeira vocação - a de historiador.

Focalizaremos aqui, sucintamente, neste trabalho sem grandes pretensões, pois é mais do coração do que do intelecto, algumas facetas da vida deste notável estadista brasileiro, que pautou a sua vida na legenda latina : - ubi patriae memor - em toda parte me lembro da pátria. Constituindo esta legenda como divisa, honrou-a sempre, procurando em todas os instantes de sua vida ser útil à nação brasileira, servindo-a em todos os momentos difíceis com denodo e tenacidade, aliados à sua notória erudição de estadista eminente.



JORNALISTA E POLÍTICO

Como jornalista e político encontramos Rio Branco em companhia de Gusmão Lobo redigindo o jornal "A Nação", órgão ardoroso defensor das idéias conservadoras, opondo-se ao jornal "A Reforma", fogoso paladino das idéias liberais. Rio Branco, por esta época, apesar de muito jovem, despontava e firmava-se no cenário político nacional. Eleito deputado geral pela Província de Mato Grosso demonstrava estar à altura da confiança nele depositada; e do quanto era capaz, defendendo com ardor e brilho as reivindicações justas do povo objetivando um Brasil coeso e forte. Pela sua abnegação, suas atitudes sempre corretas, antevia-se no jovem parlamentar um futuro brilhante e de quem o País muito poderia esperar. No entanto, apesar de bem encaminhado na política, representando uma província, Rio Branco sentia-se deslocado de sua verdadeira vocação bem diferente daquela: sentia-se fortemente atraído pelas pesquisas históricas, evidenciando, então, que a política seria uma mera passagem de sua vida. Como político, Rio Branco brilhou, é verdade, mas, ante as suas façanhas diplomáticas o Rio Branco - político obscurece comparando-se-lhe ao Rio Branco – diplomata.



HISTORIADOR E DIPLOMATA

A história e a diplomacia constituíram-se no verdadeiro ambiente de vida e êxitos de Rio Branco. Sobre a sua forte tendência para as pesquisas históricas transcrevemos um trecho de artigo da autoria de Graciano A. de Azambuja , diretor do "Anuário do Estado do Rio Grande do Sul". Esta publicação, preferencialmente focalizava os homens públicos do estado sulino sendo Rio Branco um, dentre poucos estranhos à terra gaúcha, a ser honrado com um artigo publicado no aludido órgão. No volume publicado, no ano de 1896, está o seguinte registro : " Estava ele no seu terceiro ano escolar e já escrevia uns "Apontamentos históricos da Guerra do Prata" (1825-1828), que nos anos de 1864 e 1865 foram publicados na "Revista do Instituto Científico ". Esta revista era uma das muitas sociedades literárias que nesse tempo contava a "Academia de São Paulo". Escreve, ainda, Azambuja : "Creio não enganar-me afirmando que o autor desses "apontamentos" que modestamente se ocultava sob a assinatura de um X, não era outro senão o futuro deslindador da questões das Missões."

Azambuja foi colega de Rio Branco durante quatro anos na "Universidade de São Paulo", com ele convivendo intimamente. A diplomacia e a história foram, inegavelmente, fatores primordiais às mais brilhantes vitórias obtidas por Rio Branco, nas questões de limites, especialmente na célebre questão das Missões, sua principal vitória no campo diplomático, e a qual dedicou-se de corpo e alma. Foi deverás, um retumbante êxito numa questão que muitos julgavam uma causa perdida. As razões para o pessimismo: as boas relações e a amizade do advogado argentino com o presidente Cleveland, árbitro na contenda. Notícias escabrosas veiculadas pela imprensa americana, logo que se encerrou a questão, davam conta que o subsecretário do governo americano, que havia deixado o cargo, teria auxiliado o representante argentino na preparação de seu arrazoado. Ao se defender da acusação, afirmou, sem merecer crédito, que apenas lera o trabalho. Com todos esses percalços a vitória de Rio Branco ganhou maior dimensão. Lutara sozinho, sem o saber, contra diversos fatores estranhos e pessoas alheias à causa em litígio. Aureolado pelo brilhante feito recebeu o grande brasileiro homenagens vibrantes de seus concidadãos que, ainda hoje, entusiasticamente expressam a sua admiração e respeito pela sua atuação em favor do Brasil.

Na questão das Missões, como nas outras, os fatores primordiais ao sucesso de Rio Branco foram o seu acendrado amor pelas pesquisas históricas estribando suas teses em fatos reais e concludentes colhidos em suas eternas e reiteradas escavações históricas às quais dedicou boa parte de sua existência. O jornal "Brooklin Daily News", assim se expressou sobre Rio Branco e sua atuação na questão das Missões : " O Brasil era representado nesta questão de limites pelo barão do Rio Branco, consumado diplomata e homem de grande erudição. O barão foi muito sagaz desde o princípio. Depois de examinar cuidadosamente a situação, resolveu que o melhor seria ficar de longe de todas as vistas e fora da capital até o último momento da apresentação da causa, e assim isolou-se em Nova York, com os seus secretários e auxiliares e começou a trabalhar com afinco, coligindo novos documentos e redigindo as suas Memórias, segundo me informam, de modo magistral. Terminado o trabalho entregou-o ao presidente Cleveland no dia designado pelo tratado de arbitramento. Os diplomatas aqui sorriam quando se falava no assunto e se lhes perguntava qual dois lados venceria. Levantavam os ombros, exclamando : O Sr. Zebalos diverte-se ! Rio Branco trabalha! É a fábula da lebre e da tartaruga. Hão de ver que assim acontece". E assim, na verdade, foi. Todos viram. Esta publicação, segundo ainda Azambuja, é uma carta do representante do jornal em Washington. Em todo o orbe terrestre a imprensa foi unânime em ressaltar o mérito da obra apresentada por Rio Branco, tecendo os mais elogiosos comentários, frisando sempre a grande erudição de Rio Branco, plenamente comprovada pelo seu incomparável e incontestável trabalho.

Por mais buriladas que sejam as nossas frases, com todos os recursos de retórica possíveis, as palavras tornam-se impotentes para retratar a repercussão dos sucessos conseguidos. Em nossos pagos, em artigo publicado no "Jornal do Comércio", segundo consta de autoria de Joaquim Nabuco, mereceu o grande brasileiro entre outras as seguintes palavras : "A Missão Especial em Washington veio tirar de seu retiro e isolamento o incansável trabalhador e colocá-lo em posição saliente para a qual ele estava naturalmente indicado. Para suceder de improviso ao barão Aguiar de Andrade, falecido em Washington, dificilmente se teria achado um substituto que não precisasse de um longo prazo para apossar-se da intrincada questão que tinha já completado o seu centenário. O historiador não se improvisa, os fatos históricos prendem-se de tal que não se pode estudar um único a fundo sem precisar retroceder grande espaço de tempo. No caso presente, seria quase uma calamidade a nomeação de outro ministro, porque Rio Branco tinha descoberto em Paris, em uma das suas constantes escavações nos arquivos, o mapa autêntico de 1749, de que nos deu notícia o nosso telegrama de ontem, e além disto em uma memória que tinha escrito baseara a nossa causa sobre fundamentos diversos dos até então justificados. Mesmo que ele pusesse, como sabemos que se ofereceu para fazê-lo, todo o seu concurso e seu arquivo particular ao serviço da missão especial, quem nos diz que outro delegado compreenderia o nosso direito como ele e se prestaria a apresentá-la nos mesmos termos ? Para ele, a difícil questão não encerrava incógnita alguma; ao chamado do governo estava preparado para tratá-la com o conhecimento profundo que dela tinha, (sic) como de fato tem de todas as outras questões brasileiras de caráter histórico." Aí temos um tópico que tão bem sintetiza o trabalho, a pertinácia, e a personalidade marcante do barão do Rio Branco, nome que é um patrimônio moral e cívico de nossa pátria. Além da vitória na questão das Missões, Rio Branco teve sucesso em outras questões : Questão de Limites da Guiana Francesa, que teve como árbitro o presidente da Confederação Helvética; a Questão do Acre, conseguindo um acordo com a Bolívia que aumentou a extensão territorial do Brasil em 191.000 km2.

Este foi o barão do Rio Branco ! . . . E sua divisa "ubi patriae memor ", sempre observada fielmente, para gáudio do Brasil. Em todos os momentos, foi uma sentinela avançada e inexpugnável, em defesa da soberania de nossa pátria, defendendo-a contra as acometidas de outros países ao tentarem subtrair parcelas valiosas do nosso território. Por tudo isso, o grande diplomata foi e será "in-aeternum" um dos mais lídimos representantes de nossa pujante nacionalidade, formada sob os revérberos do Cruzeiro do Sul.

2007-02-02 13:16:09 · answer #7 · answered by Rainha 6 · 2 1

José Maria da Silva Paranhos Júnior (Rio de Janeiro, 20 de abril de 1845 – Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1912) foi um diplomata e historiador brasileiro conhecido como o Barão do Rio Branco.

Iniciou-se nas Letras em 1863, nas paginas da Revista Popular, com uma biografia do comandante da Imperatriz. Posteriormente, em 1866, na revista L'Illustration, desenhou e escreveu sobre a Guerra da Tríplice Aliança, defendendo o ponto de vista do Brasil.

Entre 1868 e 1869, substituiu Joaquim Manuel de Macedo como professor na cadeira de Corografia e Historia do Brasil, no Colégio Pedro II.

Iniciou-se na carreira política como promotor e deputado, dedicando-se às atividades diplomáticas, ainda no Império. Em 1871 foi redator no periodico A Nação, tendo colaborado a partir de 1891 no Jornal do Brasil.

Cônsul-geral em Liverpool a partir de 1876, foi ministro creditado na Alemanha em 1900, assumindo o Ministério das Relações Exteriores entre 1902 até sua morte, em 1912. Ocupou o cargo ao longo do mandato de quatro presidentes da república, configurando-se uma unanimidade nacional em sua época.

Recebeu o título de Barão do Rio-Branco às vésperas do fim do período imperial, mas continuou a utilizar o nome "Rio-Branco" em sua assinatura mesmo após a proclamação da república, em 1889. Isso se deu por ser um monarquista convicto e para homenagear seu falecido pai, o senador e diplomata Visconde do Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos).

Sua maior contribuição ao país foi a conquista de três importantes territórios através da diplomacia. Obteve uma vitória sobre a França sobre a fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, causa ganha pelo Brasil em 1900 em uma arbitragem do governo suiço. Em 1895, havia já conseguido assegurar para o Brasil boa parte do território dos estados de Santa Catarina e Paraná, em litígio contra a Argentina no que ficou conhecido como a questão de Palmas. Essa primeira arbitragem foi decidida pelo presidente norte-americano Grover Cleveland, e teve como opositor pelo lado da Argentina Estanislau Zeballos, que mais tarde se tornou ministro do exterior argentino e durante muito tempo acusou Rio Branco de perseguir uma política imperialista. Foi o prestígio obtido nesses dois casos que fez com que Rodrigues Alves escolhesse Paranhos para o posto máximo da diplomacia em 1902, quando o Brasil estava justamente envolvido em uma questão de fronteiras, desta vez com a Bolívia.

Esta tentava arrendar uma parte do seu território a um consórcio empresarial anglo-americano. A terra não era reclamada pelo Brasil, mas era ocupada quase que integralmente por colonos brasileiros, que resistiam às tentativas bolivianas de expulsá-los.

Em 1903, assinou com a Bolívia o tratado de Petrópolis, pondo fim ao conflito dos dois países em relação ao território do Acre, que passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais. Esta é a mais conhecida obra diplomática de Rio Branco, cujo nome foi dado à capital daquele território (hoje estado).

Negociou com o Uruguai o condomínio sobre o Rio Jaguarão e a Lagoa Mirim, essencialmente uma concessão voluntária do Brasil a um vizinho que necessitava daqueles canais. Por essa razão, foi homenageado pelo governo do Uruguai, sendo conferido seu nome à antiga Pueblo Artigas, hoje cidade de Rio Branco, no departamento de Cerro Largo, vizinha da brasileira Jaguarão.

Em 1909, seu nome foi sugerido para a sucessão presidencial do ano seguinte. Rio Branco preferiu declinar de qualquer candidatura que não fosse de unanimidade nacional.

Foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1907-1912) e escreveu dois livros. Ocupou a cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras.

Sua morte, durante o carnaval de 1912, alterou o calendário da festa popular naquele ano, dado o luto oficial e as intensas homenagens que lhe renderam na cidade do Rio de Janeiro.

Considerado patrono da diplomacia brasileira, o seu nome está inscrito como um dos heróis da Pátria, no Panteão existente na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

2007-02-02 13:15:50 · answer #8 · answered by Anonymous · 1 1

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