As borboletas são insectos da ordem Lepidoptera classificados nas super-famílias Hesperioidea e Papilionoidea, que constituem o grupo informal Rhopalocera.
As borboletas têm dois pares de asas membranosas cobertas de escamas e peças bucais adaptadas a sucção. Distinguem-se das traças pelas antenas rectilíneas que terminam numa bola, pelos hábitos de vida diurnos, pela metamorfose que decorre dentro de uma crisálida rígida e pelo abdómen fino e alongado. Quando em repouso, as borboletas dobram as suas asas para cima.
O ciclo de vida das borboletas engloba as seguintes etapas:
ovo da borboleta,
larva, chamada tambem de lagarta,
pupa, que se desenvolve dentro da crisálida e
imago fase adulta.
Veja no site:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ovo_da_borboleta
♫ Um abraço! ♫
2007-02-04 09:56:30
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answer #2
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answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
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Balanços das evidências disponíveis sugerem que a atuação de inimigos naturais pode ser a principal fonte de mortalidade atuando em populações de insetos folívoros tropicais, embora fatores abióticos (em geral, chuvas) também sejam mencionados. Imaturos e adultos de borboletas servem de alimento e são mortos por um elenco variado de predadores, a maioria dos quais, no entanto, concentra seus ataques sobre um ou outro estágio particular. Ovos e larvas diminutas geralmente são predados por pequenos invertebrados (em geral, formigas, pequenas vespas), enquanto larvas grandes, pupas e adultos tendem a ser atacados por predadores (invertebrados e vertebrados) mais encorpados (em geral, marimbondos, aranhas, aves, lagartos, mamíferos).
No estágio adulto, os Ithomiinae são insetos aposemáticos e impalatáveis, que servem de modelo para anéis miméticos (müllerianos e batesianos) ao longo de toda a sua área de distribuição geográfica. Ao contrário do que ocorre com outras borboletas aposemáticas - em geral, espécies da subfamília Danainae s.s. -, larvas de Ithomiinae, como regra, não seqüestram substâncias defensivas presentes nas folhas de sua planta-hospedeira. Com raras exceções, essas borboletas tornam-se impalatáveis apenas no estágio adulto, incorporando compostos químicos presentes no néctar de certas flores que visitam. Nesse caso, curiosamente, adultos recém-eclodidos, que ainda não tiveram chance de se alimentar, podem ser capturados e mortos por predadores que, em outras circunstâncias, os evitariam.
Até certo ponto, portanto, os Ithomiinae adultos usufruem um relativo grau de imunidade frente aos ataques de predadores. Sorte bem diferente está reservada para os imaturos, que costumem servir de alimento para um amplo e variado elenco de inimigos naturais, incluindo predadores (aranhas, besouros, carrapatos, formigas, marimbondos, percevejos e aves) e parasitóides (moscas e vespas).
O impacto e a importância relativa das diversas fontes de mortalidade que agem sobre uma população de insetos podem ser avaliados por meio da análise de tabelas de vida. A análise de tabelas de vida tem fundamentado o estudo da dinâmica de populações de insetos herbívoros , embora os estudos de campo comumente envolvam apenas os imaturos, relativamente sedentários e bem mais fáceis de serem acompanhados. Em muitos casos, porém, a falta de dados para os adultos é minimizada, principalmente quando os estágios imaturos ocupam a maior parte do ciclo de vida do inseto ou quando a taxa de mortalidade dos adultos é reduzida. Em todo caso, tabelas parciais são úteis na investigação da sobrevivência específica por estágio (qX; ver adiante) e da importância relativa das várias fontes de mortalidade que agem sobre a população de interesse.
Tabelas de vida procuram capturar e refletir as mudanças numéricas que ocorrem nos padrões de sobrevivência ao longo do tempo de vida dos integrantes de uma população. Embora a construção de tabelas de vida para populações humanas tenha uma história relativamente longa , sua utilização para populações animais - e de insetos, em particular - é bem mais recente. São particularmente raros os estudos publicados envolvendo a construção de tabelas de vida para populações naturais de insetos que vivem em hábitats tropicais. Essa carência não deixa de ser surpreendente, até porque o tipo de trabalho de campo requerido não apresenta dificuldades excepcionais, exceto, talvez, pela necessidade de se fazer registros detalhados por períodos prolongados de tempo (um ano ou mais). Não faltam, porém, tabelas de vida construídas para "populações" de insetos mantidos em laboratório; é muito comum, nesses casos, a inclusão de colunas de fertilidade na tabela, com o objetivo de avaliar o potencial reprodutivo dos adultos.
Uma tabela de vida pode ser horizontal ou vertical, dependendo do modo como os dados foram obtidos. O modo de obter dados para construir uma tabela de vida horizontal é acompanhar o destino de uma coorte (conjunto de indivíduos nascidos em uma mesma data ou época do ano), desde o nascimento até a morte do último sobrevivente. Isso não sendo possível, como muitas vezes não é, pode-se ainda conduzir censos periódicos da população de interesse, classificando e contando os indivíduos encontrados em diferentes idades ou estágios (tabela de vida vertical). Tabelas de vida para populações de insetos costumam ser organizadas em torno dos estágios do ciclo de vida, ao invés de classes etárias, como é a regra para humanos e outros vertebrados.
Nos insetos com metamorfose completa (holometábolos), o ciclo de vida é dividido em quatro estágios distintos: ovo, larva, pupa e adulto. Entre as borboletas, especificamente, o estágio larval é subdividido em cinco estádios larvais (L1 a L5), intercalados entre si por quatro períodos de muda larval e terminando com um período de muda pupal, quando larvas-L5 entram no estágio de pupa. Esta última transição, ao que parece, ocorre quando as larvas atingem um determinado comprimento do corpo, de tal modo que larvas-L5 abaixo desse tamanho crítico devem passar por um estádio larval extra antes de empupar. Tabelas de vida para insetos holometábolos costumam, portanto, conter quatro classes (ovo, larva, pupa, adulto) ou mais, quando é possível subdividir o estágio larval em estádios ou pelo menos em períodos (em geral, início, meio e fim do estágio larval). Muitas dessas tabelas são parciais e, nesses casos, a última classe incluída (pupa ou adulto) serve apenas para estruturar os números da penúltima classe (ver adiante).
2007-02-02 07:23:15
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answer #3
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answered by Ricardão 7
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