Composição da crosta:
Oxigênio 43%
Silício 21%
Alumínio 10%
Cálcio 9%
Ferro 9%
Magnésio 5%
Titânio 2%
Níquel 0.6%
Sódio 0.3%
Cromo ou Crómio 0.2%
Potássio 0.1%
Manganês 0.1%
Enxofre 0.1%
Fósforo 500ppm
Carbono 100ppm
Nitrogênio 100ppm
Hidrogênio 50ppm
Hélio 20ppm
ppm=partes por milhão,é a medida de concentração que se utiliza quando as soluções são muito diluidas.
2007-02-01 08:55:28
·
answer #1
·
answered by Anonymous
·
3⤊
0⤋
Alex,
A Lua é o único planeta que tem uma influência directa sobre a Terra, sensÃvel à escala humana (apesar do que possam pensar os fazedores de horóscopos...). De facto, como se sabe, as marés são provocadas pela atracção da Lua sobre os oceanos; menos conhecido é que a Terra sólida também sofre o efeito de maré, com variações de altura que atingem dezenas de centÃmetros.
A interacção gravitacional Terra-Lua tem outras consequências interessantes: o efeito de maré atrasa a rotação da Terra cerca de 1.5 milissegundo por século e afasta a Lua da Terra cerca de 3.8 cm por ano; além disso, é esta interacção gravitacional a responsável por a rotação da Lua ser sÃncrona com a sua translacção.
Isto tem como consequência que vemos sempre a mesma face do nosso satélite. Na verdade, os complexos efeitos gravitacionais levam a que a Lua oscile um pouco na sua órbita (movimento de libração), o que nos permite ver cerca de 53% da sua superfÃcie ao longo do ano.
A fraca gravidade lunar levou a que a Lua perdesse toda a atmosfera. Apesar disso, dados recentes das sondas Clementine e Lunar Prospector mostraram a existência de gelo de água em crateras profundas próximas dos pólos.
A quase total inexistência de atmosfera, junto com a ausência actual de um campo magnético dipolar (que já deve ter existido, dado que as rochas lunares apresentam magnetizações remanescentes, embora não ordenadas como na Terra e, em menor grau, em Marte), faz com que a superfÃcie lunar esteja exposta ao bombardeamento por objectos de todas as dimensões, provenientes do exterior, desde as partÃculas do vento solar, que por vezes interagem e são mesmo capturadas pelos solos, até aos meteoritos que conferem à Lua o seu aspecto caracterÃstico.
A superfÃcie da Lua não é uniformemente craterizada. Há dois tipos de terrenos predominantes: as “Terras Altas”, muito antigas (da ordem dos 4500 MA) e muito craterizadas, e os “Maria” (mares), mais jovens (da ordem dos 3000 MA), que correspondem a enormes crateras de impacto, posteriormente preenchidas por escoadas de lavas basálticas. Note-se que as rochas terrestres com mais de 3000 MA são rarÃssimas, pelo que a Lua nos dá informações preciosas sobre a história geológica do Sistema Solar.
Não existem Maria no lado escondido da Lua. Isto deve-se provavelmente ao efeito gravitacional da Terra, que fez do lado próximo da Lua a localização preferencial para as erupções vulcânicas. A maior cratera do Sistema Solar é Aitken, junto ao pólo sul lunar, com 2250 km de diâmetro e 12 km de profundidade.
Tal como na Terra, a estrutura interna da Lua não é uniforme. A crosta, de composição essencialmente basáltica, pode ter espessuras entre os cerca de 107 km, a norte da cratera Korolev, no lado escondido, até ser quase inexistente sob o Mare Crisium. Segue-se o manto que, ao contrário do da Terra, é quase completamente sólido, e o núcleo metálico, com cerca de 680 km de diâmetro.
O efeito gravitacional da Terra sobre a Lua tem outra consequência interessante: o núcleo lunar está descentrado cerca de 2 km no sentido da Terra
Um abraço!
2007-02-05 13:35:01
·
answer #2
·
answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
·
0⤊
0⤋
Completando a Clarice...
Se você analisar as porcentagens que ela passou, e analisar as da Terra, vai ver que não são muito diferentes. Ambas foram formadas da mesma parte da nuvem de poeira, rochas e gases que formou o Sistema Solar, então é natural que tenham composição similar. Só que a Lua perdeu a atmosfera, por ser pequena e não conseguir atrair gases suficientemente.
Quanto à semente, antes vai ser necessário fixar algum nitrogênio na amostra. As bactérias fazem isso que é uma beleza. Depois disso, a planta pode nascer numa boa. Só não espere que vá ser "a" planta, pois não há inicialmente matéria orgânica no solo. Nada que um estrume de vaca não resolva...
Obs: se você conseguir solo lunar, me arruma um pouquinho? rsrsrs
2007-02-03 02:36:17
·
answer #3
·
answered by Eremita 6
·
0⤊
0⤋
Há quem diga que ao ver a paisagem coberta com lava fresca na área do Vulcão Kilauea, no Havaí, se parece com o da Lua. Mas, isso não é bem verdade. A lava fresca que flui do Kilauea e outros vulcões ativos é normalmente de um cinzento escuro e estéril como a Lua, mas as semelhanças param por aí. A superfície lunar é tipo de um cinza carvão e arenosa, com uma provisão considerável de finos sedimentos.
Meteoritos que se imprensaram contra o solo lunar em cima de bilhões de anos moeu em pó e jogou para cima a antiga superfície. Como a Lua não tem virtualmente nenhuma atmosfera, até mesmo os meteoritos mais diminutos golpeiam uma superfície indefesa a uma velocidade cósmica de pelo menos 20 km/sec. Até mesmo estes pedregulhos que foram formados por último, talvez levem alguns cem milhões de anos, antes que eles sejam moídos em pó pela chuva inexorável de projéteis de alta velocidade. Claro que, um objeto de maior impacto ocasional acontece, e escava a rocha fresca em baixo da manta de sedimento pulverulento, e isso acontece de forma lenta, mas inevitavelmente. A manta pulverulenta que cobre a Lua é chamada de rególito (regolith) lunar, um termo que é usado para definir a camada de escombros produzidos de forma mecânica nas superfícies planetárias. Muitos cientistas também chamam este material de " terra lunar'' (''lunar soil''), mas não contém nenhum material orgânico como acontece nas terras da Terra. Algumas pessoas usam o termo " sedimento " ou então ''terra'' para denominar o rególito lunar. Embora esse material esteja por toda a Lua, a capa de rególito é magra tendo aproximadamente dois metros nas maria mais jovem e talvez 20 metros nas superfícies mais velhas das terras elevadas (highlands).
O rególito lunar é um material bastante misturado. Por um lado, misturou material local de forma que uma pá desse material contém a maioria dos tipos de rochas que acontecem em uma área. Contém alguns fragmentos de rochas lançadas através de impactos, até mesmo, de diferentes regiões da superfície, pois o material ejetado é projetado muito longe de seu local de origem. Assim, o rególito é formado por uma grande coleção de rochas. Também contém o registro de impactos durante de cem milhões a um bilhão de de anos passados, informação essa, crucial para entender a taxa de impacto na Terra durante aquele tempo. Por outro lado, este registro de impacto até agora não é muito claramente descrito e nós ainda não estamos perto de entender isto de forma concreta. A manta de rególito também obscurece em muito os detalhes da geologia do leito rochoso da Lua. Esse trabalho de campo foi realizado pelas missões Apollo com muita dificuldade e por isso mesmo seu entendimento ainda escapa a nossa compreensão da história lunar.
Grosso modo, o rególito consiste no que você esperaria ver em uma pilha de escombros gerada por impacto. Contém rochas e fragmentos minerais derivados do leito rochoso original. Também contém partículas vítreas formadas pelos impactos. Em muitos rególitos, a metade das partículas é composta de fragmentos minerais que foram soldados juntos através de vidro de impacto; sendo que os cientistas chamam estes objetos de aglutinantes. A composição química do rególito reflete a composição do leito rochoso abaixo da capa de entulho que recobre a superfície lunar. O rególito encontrado nas highlands é rico em alumínio, como o são as rochas das terras altas.
O rególitos das maria é rico em ferro e magnésio, componentes principais de basalto. Um pouco de mistura com o material que está em baixo das capas de basalto ou de lugares das terras altas distantes também acontece, mas não bastante para obscurecer a diferença básica entre as highlands e as maria. Uma grande parte desse material potencialmente armazenou e trás informação sobre a história do Sol. O Sol envia ao espaço quantias prodigiosas de partículas levadas pelo vento solar. Composto principalmente de hidrogênio, hélio, néon, carbono, e nitrogênio, as partículas do vento solar golpeiam a superfície lunar e com o tempo vão impregnando os grãos minerais. Em princípio, nós podemos determinar como as condições dentro do Sol mudaram com o passar do tempo analisando estes produtos dos ventos solares, especialmente a composição de isótopos deles. O mesmo gás dos ventos solar pode ser útil quando as pessoas estabelecem colônias permanentes na Lua. Sistemas de apoio para a vida requerem os elementos como hidrogênio e oxigênio, carbono, e nitrogênio. Bastante oxigênio está presente nos silicatos, minerais das rochas lunares (em um volume de aproximadamente 50%) e o vento solar proveram o resto. Assim, quando os astronautas estavam desenterrando as amostras de rególito lunar para trazer a Terra, eles não estavam apenas buscando provas da formação lunar, eles também estavam explorando a Lua em busca de minério.
fonte:http://br.geocities.com/rgregio2001/superficie_poeirenta_lua.htm
mas bem resumido, a lua é formada basicamente de areia e minerais triturados, com seu centro rochoso. a quem diz que a lua foi apenas uma grande erupção vulcanica que ocorreu aqui e "cuspiu" uma gigantesca massa de lava para o alto.
2007-02-01 16:43:05
·
answer #4
·
answered by ALLAN RICARDO AZEVEDO BARCELOS B 2
·
1⤊
1⤋