Luís Maurício Pragana dos Santos nasceu no Rio de Janeiro RJ em 04 de Maio de 1953. Formou seu primeiro conjunto aos 12 anos, com repertório dos Beatles. Iniciou carreira profissional aos 19 anos como membro do grupo Veludo Elétrico, entrando um ano depois no Vímana, que incluía Lobão na bateria, Fernando Gama no contrabaixo e Ritchie nos vocais e que gravou um compacto na Som Livre em 1977 (Zebra e Masquerade), além de participar do LP Ave noturna, de Fagner. Iniciando carreira solo, compôs a trilha do filme Os sete gatinhos, de Neville d'Almeida e lançou um compacto pela Polygram, Gosto de batom (Bernardo Vilhena e Pedro Fortuna) com seu nome verdadeiro, Luís Maurício. Mais tarde trabalhou como selecionador de repertório de trilhas de novelas da TV Globo e escreveu textos na revista Somtrês. Em 1981 assinou contrato com a WEA e gravou seu primeiro disco com o nome Lulu Santos, Tesouro da juventude (com Nelson Mota), que se tornou seu primeiro grande sucesso. O primeiro LP, Tempos modernos, de 1982, incluiu vários êxitos, como a faixa-título e De repente Califórnia, além de estabelecer um padrão para sua carreira. Seus sucessos incluem ainda Um certo alguém, Casa (1987), Toda forma de amor (1988) e A cura (1988). Em 1987 passou a trabalhar com a gravadora BMG, tendo feito nesse período apenas um disco na Polygram, Mondo cane, em 1992. Em 1985 participou com êxito do primeiro festival Rock In Rio. Premiado com um Disco de Platina por seu LP Lulu, de 1987, recusou o prêmio em plena cerimônia de entrega, no Maracanãzinho, por não ter atingido o limite mínimo de vendas de 250 mil cópias.
Nos anos de 1990, gravou três discos de dance music em parceria com o DJ Memê: Assim caminha a humanidade, Eu e Memê, Memê e eu e Anticiclone Tropical.
Seu disco de 1997 Liga lá, com arrojadas fusões com o techno, tem participação do maestro e arranjador Rogério Duprat e de Ritchie. Produziu também discos de outros artistas, como Televisão, dos Titãs, e O melhor dos iguais, do Premeditando o Breque.
Ainda em 97, Lulu estréia no cinema. Teve participação no filme O que é isso, Companheiro?, interpretando o personagem Sargento Eiras.
Jakaré Power Trio que Lulu apresenta em curta temporada no Rio, um show que destacava a guitarra acrescentando bateria e contrabaixo. Mesmo com registros dessas apresentações, não é lançado.
1999 (Calendário). Reencontro com Liminha, que produziu trabalhos no inicio da carreira de Lulu Santos como, por exemplo "O ritmo do momento". Neste Álbum encontra-se Músicas inéditas, com exceção de Eu Não "gravada em Popsambalanço e Outras Levadas, de 89" e Sábado à Noite, de Lulu gravada pelo Cidade Negra.
Em 2000, Lulu mostra sua carreira com o Acústico. Álbum, duplo que vendeu quase um milhão de cópias.
2002 'Programa' lançado em maio de 2002. Produzido por alex de Souza e Christian Oyens com Direção de produção: Lulu Santos. Músicas "A Mensagem" e "Do Outro Mundo", que Lulu vinha apresentando na turnê Acústico. "Salto Fino" que Lulu Santos compôs em parceria com Bernardo Vilhena em 79. "Luca" Composta para seu neto. "4 do 5" instrumental, conta com a participação de Bi Ribeiro, João Barone e Herbert Vianna: guitarra (lado direito), dos Paralamas do Sucesso. "Compaixão" Composta em 89
Agenor de Miranda Araújo Neto, nasceu a 4 de abril de 1958, no bairro de Ipanema, zona sul carioca. O apelido, uma referência às suas raízes nordestinas - o avô era dono de um engenho em Pernambuco - seria dado pelos pais antes mesmo do seu nascimento. ("Cazuza", no Nordeste, significa "molequinho".) A primeira influência musical veio através de sua mãe, a cantora Lucia Araújo, que chegaria a gravar uma canção ("Peito vazio", de Cartola) para a trilha sonora de uma novela. Foi seu pai, no entanto, o grande responsável pela entrada de Cazuza no meio artístico. Como presidente da gravadora Som Livre, João Araújo recebia todos os dias em sua casa gente como Caetano, Gil, Gal, Elis Regina... O convívio com a M.P.B. acontece também por intermédio dos discos que habitam o toca-discos da família: Nelson Gonçalves, Lupicínio Rodrigues, Dolores Duran e Maysa, entre outros. A formação musical de Cazuza estava quase completa: faltava apenas a força do Blues, que ele descobriu aos 14 anos, na voz de Janis Joplin. O grande sonho de Cazuza ainda era ser um arquiteto. Mas quando descobriu que não tinha jeito nenhum para matemática, resolveu mudar seus planos, prestando vestibular para comunicação. Três semanas depois de ter iniciado o curso, decidiu largar os estudos e foi trabalhar com o pai, na Som Livre. Entre um Release e outro, convidado a assumir um cargo melhor na empresa, recusou imediatamente. Com uma mesada e uma passagem no bolso, preferiu seguir para os Estados Unidos, onde estudou fotografia e dança. De volta ao Brasil, em 1981, entrou para o curso de teatro de Perfeito Fortuna, idealizador do Circo Voador, no Rio de Janeiro. Durante uma das apresentações, é procurado por Léo Jaime, que o indica para ser o vocalista de um grupo de rock em formação.
O Barão Vermelho - nome inspirado no personagem Snoopy, de Charles Schulz - Tinha, na sua formação inicial, Maurício Barros, nos teclados; Guto Goffi, bateria; Dé, baixo e Roberto Frejat na guitarra. A identificação com o novo vocalista é imediata, e em pouco tempo a parceria Frejat e Cazuza está consolidada, sendo responsável por quase todas as canções do grupo.
Só a insistência do jornalista e produtor Ezequiel Neves e o empurrão do diretor artístico da gravadora, Guto Graça Melo, venceram a resistência inicial de João Araújo e, em 1982, saía Barão Vermelho, primeiro álbum da banda. Apesar dos elogios da crítica às letras contundentes de Cazuza, o grupo não emplaca, ficando abaixo da marca das dez mil cópias vendidas. A situação começou a melhorar depois do lançamento do segundo LP, Barão Vermelho 2 (1983), quando Ney Matogrosso gravou "Pro Dia Nascer Feliz". As portas da mídia se abririam definitivamente depois do aval de Caetano Veloso, que incluiu no seu repertório a canção "Todo Amor que Houver Nessa Vida", de Cazuza e Frejat.
O ponto máximo na carreira do Barão viria a seguir e, com ele, a separação. O compacto "Bete Balanço", música tema do filme de Leal Rodrigues, explode nas rádios e puxa as vendagens do novo LP, Maior Abandonado, lançado em 1984. A conquista do disco de ouro não impediu os primeiros desentendimentos, já durante a preparação do quarto disco. Cansados de serem apresentados como "Cazuza e o Barão Vermelho", Frejat, Mauríco, Guto e Dé propõe a Cazuza um plano de democratização: parcerias abertas e oportunidades para todos cantarem. A proposta entra em choque com o egocentrismo (confesso) de Cazuza, que já há algum tempo pensava em desenvolver um trabalho individual, mais voltado para o seu lado "intérprete". Concretizada a separação o Barão decide não chamar outro vocalista, dividindo os vocais entre o grupo.
Para auxiliá-lo nas gravações de seu primeiro disco solo, Cazuza procura o tecladista e arranjador Nico Rezende, que produz o LP ao lado do incansável Ezequiel Neves. Acompanhando o compositor, estão os músicos Rogério Meanda (guitarra), Nilo Romero (baixo), João Rebouças (teclados) e Fernando de Moraes (bateria). Surgem novas parcerias, com o amigo Lobão, Leoni (ex-Kid Abelha), Luiz (Saxofonista da banda de Caetano Veloso) e Rogério, o guitarrista do grupo. O disco é lançado em novembro de 1985, e a faixa título, "Exagerado", mais do que um hit, transforma-se na "marca registrada" de Cazuza, caracterizando a sua preferência pelos temas ligados ao amor desesperado, à dor de cotovelo e à boemia.
A transferência de Cazuza da Som Livre para a Polygram retardou o lançamento de seu segundo álbum solo. Só se for a 2, foi lançado em março de 1987, trazendo como novidade um Cazuza (ainda mais) romântico. A parceria com Frejat, parece ser uma fonte inesgotável: responsável por oito faixas do primeiro solo de Cazuza, aparece novamente no novo álbum com três composições.
Com um hit as paradas, "O nosso amor à gente inventa", Cazuza partiu para mais uma experiência no cinema: compôs com Gilberto Gil, a música "Um trem para as estrelas", de Cacá Diegues. E assina também a canção "Brasil", tema principal do filme "Rádio Pirata" de Leal Rodrigues (com quem já trabalhara em Bete Balanço).
2007-01-31 10:50:09
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answer #5
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answered by tais 1
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