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Por que ele é (foi) tão odiado? Foi ditador de qual país? Em que época?

2007-01-29 06:22:52 · 9 respostas · perguntado por SanGiovanni1 2 em Ciências Sociais Outras - Ciências Humanas

9 respostas

Ele foi ditador em Uganda. Lembro-me muito bem dele. Fazia as crianças comerem grama envenenada. Putz, tem gente que foi pior que Hitler.

2007-01-29 06:28:13 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Não vou responder sua pergunta, mas agradecer por tê-la feito e, assim, ter me dado a oportunidade de receber gratuitamente e com detalhes uma aula de História sobre esse déspota que tanto mal fez à humanidade, através da brilhante resposta da colega Bella Sera.

2007-01-29 14:48:33 · answer #2 · answered by Carmim 30 3 · 1 0

resposta
Quem foi Idi Amin Dadá=O ex-ditador de Uganda, nascido em uma pequena tribo de camponeses muçulmanos de Kakwa nas margens do Nilo, e um dos distritos mais remotos de Uganda. Foi um dos déspotas mais sanguinários da África, considerado culpado pela morte de dezenas de milhares de ugandenses. Tomou o poder em um golpe militar (1971), derrubando o presidente Milton Obote. Alistado no Exército britânico, onde foi ajudante de cozinheiro do regimento britânico King's African Rifles, impressionou com seu 1,90 metro de altura, seus 110 kg e sua habilidade pugilística, que o converteram em campeão de boxe na categoria peso pesado de seu país (1951-1960). Após a independência do país (1962) tornou-se chefe do Exército (1966) do presidente Milton Obote. Após o golpe de estado, depois de alguns meses de moderação, iniciou rapidamente a arbitrariedade como estilo de governo que durante oito anos (1971-1979) de um regime brutal deixou um país arruinado e centenas de milhares de pessoas assassinadas. Demonstrando um temperamento megalômano, vingativo e violento, expulsou (1972) cerca de 40 mil asiáticos, descendentes de imigrantes do império britânico na Índia, dizendo que Deus lhe havia dito para transformar Uganda em um país de homens negros. Uma figura grande e imponente, seu comportamento excêntrico criou a imagem de um bufão dado a explosões irregulares e foi chamado de Bug Daddy. Uma vez se declarou rei da Escócia, proibiu hippies e minissaias, e chegou a um funeral da realeza saudita usando um kilt. Certa vez (1999) disse a um jornal ugandense que ele gostava de tocar acordeão e de recitar o Alcorão. Depois de assumir o poder (1971), tornou-se um ditador que violava os direitos humanos fundamentais durante um "reinado de horror", segundo a Comissão Internacional de Juristas. Expressava admiração por Adolf Hitler, foi denunciado dentro e fora do continente africano por matar dezenas de milhares de pessoas durante seu governo (1971-1979). Algumas estimativas dizem que o número ultrapassa as 100 mil pessoas. Muitos ugandenses acusavam o ex-campeão de box de manter cabeças decepadas em uma geladeira, de alimentar crocodilos com cadáveres e de ter desmembrado uma de suas esposas. Alguns diziam que ele praticava canibalismo. Rompeu relações diplomáticas com Israel, ordenou a expulsão de 90 mil asiáticos, a maioria comerciantes indianos e paquistaneses, e de vários judeus (1972). Foi recebido (1975) pelo papa Paulo VI como chefe em exercício da Organização da Unidade Africana. Foi notícia internacional (1976) quando, depois do seqüestro de um avião da Air France por um comando palestino, uma força aérea israelense atacou o aeroporto de Entebbe, a 37 km de Campala, libertando todos os reféns. O ataque deixou 31 mortos, entre eles 20 ugandenses, uma intervenção que foi encarada como uma humilhação pessoal. Rompeu (1976) relações diplomáticas com o Reino Unido e, dois anos depois,fracassa um atentado contra ele nos subúrbios de Campala. Exilado na Tanzânia, o líder por ele derrubado Milton Obote convocou um levante (1979) e, no dia 11 de abril, o ditador foi derrubado pela Frente Nacional de Libertação de Uganda (FNLU), pelas forças do presidente da Tanzânia, Julius Nyerere, e de exilados ugandenses, e um novo regime, dirigido por Yusuf Lule, chefe do FNLU, também seria destituído no dia 20 de junho por Godfrey Binaisa. Abandonou então o país e fugiu para a Líbia, mas teve de buscar um novo refúgio quando o ditador líbio Muamar Kadhafi o expulsou do país. Recebeu asilo da Arábia Saudita em nome da caridade islâmica, onde passou a viver até o fim de sua vida, aconhado por suas quatro esposas e seus mais de 50 filhos. Quando seu estado de saúde agravou-se, em julho, uma de suas quatro mulheres pediu que pudesse voltar a Uganda para morrer, mas o atual governo negou o pedido, sob o argumento que se retornasse ao país seria julgado por suas atrocidades. Gravemente doente foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo e morreu no Hospital Especialista Rei Faisal, em Jeddah, Arábia Saudita, de complicações devido à falência múltipla de órgãos. Foi enterrado na cidade saudita de Jeddah, onde ele vivia na maior parte do tempo desde que foi deposto (1979) em um pequeno funeral na Arábia Saudita, horas depois de sua morte no sábado, 16 de agosto. Os ugandenses reagiram com uma mistura de alívio com a morte de um tirano e nostalgia por um líder que muitos aplaudiram por expulsar asiáticos que dominavam a vida econômica.

2007-01-29 16:37:42 · answer #3 · answered by neto 7 · 0 0

Um governante genocida, que estigmatizou sua época com a perversidade. Idi Amin Dadá era o tirano que governava Uganda no final dos anos 70. Falecido já há um bom tempo atrás, em Jidda, Arábia Saudita, ao final de um exílio de quase três décadas, morreu hospitalizado, aos 80 anos de idade, devido a problemas circulatórios e insuficiência renal, depois de permanecer em coma durante um mês.
Durante anos, Idi Amin se tornou conhecido no mundo inteiro por seu terrorismo de Estado e pomposas manifestações de arrogância. Déspota por excelência, só não pôde reprisar a quantidade dos atos insanos nazistas devido ao tamanho de seu país, Uganda, que chegara a ser chamado de "pé**** da África" por Winston Churchill, antes do seu governo. Rica e fértil, Uganda foi devastada pelo ditador sanguinário.

Amin converteu-se ao islamismo, o que lhe permitia ter quatro esposas, com as quais fugiu de Uganda pouco antes da chegada das tropas tanzanianas e das forças organizadas por exilados ugandenses para o depor. Levou consigo mais de 30 filhos, primeiro para a Líbia, depois para o Iraque e, finalmente, para a Arábia Saudita, onde viveu os últimos 24 anos em isolamento forçado.

Até fugir, Idi Amin exterminara tanta gente que o total de execuções sob seu regime ainda é controverso. Ex-exilados ugandenses e entidades defensoras de direitos humanos estimam em cerca de 300 mil o número de mortos, numa população de 12 milhões de pessoas.

Seu governo alimentava três esquadrões da morte, dois deles denominados oficialmente de Unidade de Segurança Pública e Birô de Pesquisas do Estado. Havia também uma milícia, integrada por 18 mil homens recrutados principalmente na região natal do ditador. Era uma máquina de terror, que escolhia as vítimas pelas tribos às quais pertenciam ou, simplesmente, para se apossar de todos os seus bens e mulheres. Para disseminar o medo, Amin e seus asseclas escolhiam também pessoas de destaque na sociedade ugandense, como ministros de governos passados, magistrados, diplomatas, religiosos, reitores de universidade, empresários, banqueiros e líderes tribais. Entre essas vítimas, figura uma israelense de 73 anos – Dora Bloch -, arrancada de um hospital de Campala e morta, em 1976. Estava entre os reféns de um avião da Air France seqüestrado no vôo Tel Aviv-Paris por terroristas palestinos e alemães, que tinham cobertura de Idi Amin. Comandos israelenses desembarcaram no principal aeroporto de Uganda, resgataram 102 reféns e mataram os seqüestradores, numa ação depois reproduzida no filme "Operação Entebe". E deu-se a covarde vingança, com a execução da septuagenária.

2007-01-29 15:46:05 · answer #4 · answered by doutorzinho f 3 · 0 0

Assim como Hitler e assemelhados, outro genocida que estigmatizou sua época com a perversidade foi Idi Amin Dadá, falecido dia 16 do corrente, em Jidda, Arábia Saudita, ao final de um exílio de quase três décadas. Morreu num hospital, aos 80 anos de idade, devido a problemas circulatórios e insuficiência renal, depois de permanecer em coma durante um mês.
Durante os anos 70, Idi Amin se tornou conhecido no mundo inteiro por seu terrorismo de Estado e pomposas manifestações de arrogância. Déspota por excelência, só não pôde reprisar a quantidade dos atos insanos nazistas devido ao tamanho de seu país, Uganda, que chegara a ser chamado de "pé**** da África" por Winston Churchill, antes do seu governo. Rica e fértil, Uganda foi devastada pelo ditador sanguinário.

Amin converteu-se ao islamismo, o que lhe permitia ter quatro esposas, com as quais fugiu de Uganda pouco antes da chegada das tropas tanzanianas e das forças organizadas por exilados ugandenses para o depor. Levou consigo mais de 30 filhos, primeiro para a Líbia, depois para o Iraque e, finalmente, para a Arábia Saudita, onde viveu os últimos 24 anos em isolamento forçado.

Até fugir, Idi Amin exterminara tanta gente que o total de execuções sob seu regime ainda é controverso. Ex-exilados ugandenses e entidades defensoras de direitos humanos estimam em cerca de 300 mil o número de mortos, numa população de 12 milhões de pessoas.

Seu governo alimentava três esquadrões da morte, dois deles denominados oficialmente de Unidade de Segurança Pública e Burô de Pesquisas do Estado. Havia também uma milícia, integrada por 18 mil homens recrutados principalmente na região natal do ditador. Era uma máquina de terror, que escolhia as vítimas pelas tribos às quais pertenciam ou, simplesmente, para se apossar de todos os seus bens e mulheres. Para disseminar o medo, Amin e seus asseclas escolhiam também pessoas de destaque na sociedade ugandense, como ministros de governos passados, magistrados, diplomatas, religiosos, reitores de universidade, empresários, banqueiros e líderes tribais. Entre essas vítimas, figura uma israelense de 73 anos – Dora Bloch -, arrancada de um hospital de Campala e morta, em 1976. Estava entre os reféns de um avião da Air France seqüestrado no vôo Tel Aviv-Paris por terroristas palestinos e alemães, que tinham cobertura de Idi Amin. Comandos israelenses desembarcaram no principal aeroporto de Uganda, resgataram 102 reféns e mataram os seqüestradores, numa ação depois reproduzida no filme "Operação Entebe". E deu-se a covarde vingança, com a execução da septuagenária.

2007-01-29 14:31:39 · answer #5 · answered by MeninadosOlhos 4 · 0 0

Ele foi ditador da Uganda. Dizem que ele era tão déspota que até hoje não se sabe exatamente quantas pessoas mandou matar de tantas que foram. Ele era que nem o Hitler, matava porque não tinha outra coisa para fazer. Dizem até que ele assava pedaços de carne humana para comer.

Veja no site: http://www.aggio.jor.br/08agosto/idiamin.htm.
alguns dados adicionais sobre esse verdadeiro representante de satanás que andou aqui pela terra!!!

2007-01-29 14:30:13 · answer #6 · answered by Escatopholes 7 · 0 0

Ele é filho do Idi Amin Dodô

2007-01-29 14:28:09 · answer #7 · answered by Psycoativo 3 · 0 0

uganda na decada de 70

2007-01-29 14:28:08 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

ele foi mo ditador de uganda na decada de 70 e 80

2007-01-29 14:27:18 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 0

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