Bem, Arianne, lembranças da infância me levaram ao conceito, e
numa conversa com um grupo da Faculdade, alguém, de forma pouco sutil, finalmente definiu "saudade":
“Saudade pra mim é aquela vontade enorme de comer a Michele de novo”... (alguém). Só que até a opinião chula desse alguém, merece algum crédito, até por que era muito esperto, sempre me chamando de “gênio” na frente de todo mundo, só para pegar “carona” em meus trabalhos da Faculdade, que eu fingia acreditar. Um dia, para deter sua malandragem, ao ser chamado de gênio mencionei-lhe a seguinte citação:
“Mago, eu?” - costuma dizer - “O gênio é um por cento de inspiração e noventa e nove de transpiração”. (Benjamim FRANKLIN), aliás citação genial do nobre estadista e fÃsico norte-americano, redescobridor do pára-raios (sistema de condutores de eletricidade, feitos de metal, que se coloca em altos de edifÃcios ou acima das casas, para facilitar o despejo de descargas elétricas formadas na atmosfera, através de fiação ligadas à terra, evitando danos à s pessoas e coisas próximas). Tal como os Norte-Americanos reivindicam a invenção do avião pelos irmãos Wright, notoriamente descoberto pelo Brasileiro Santos Dumont, uso o termo “redescobrir” por que há indÃcios que no Palácio de Salomão, construÃdo por volta do ano 990 a.C., já haviam pára-raios, cujas extremidades inferiores eram ligadas com fios de cobre, usados para aquecer as salas de banhos. Na frase, Franklin revela que qualquer pessoa que se dedicar cem por cento a um trabalho, deixa transparecer, no mÃnimo, um por cento de genialidade (atributo que nunca tive pretensão de demonstrar em meus trabalhos, inclusive ao responder à presente pergunta). Sentia-me até constrangido, quando era chamado de “gênio”, fazendo-me lembrar um autêntico espernear francês:
“Não quero ser gênio; já tenho problemas suficientes tentando ser um homem”. (Albert CAMUS, ensaÃsta e escritor francês - 1913/1960). Diferente de Camus (grande vulto da literatura francesa atual, brilhante autor de: “Os Justos”, “O Homem Revoltado”, “O Estrangeiro”, “O ExÃlio e a Monarquia”, “Reflexões Sobre a Guilhotina”, etc., Prêmio Nobel de Literatura em 1957), comigo dá-se o contrário: não tenho problema em ser homem, mas encontro enorme dificuldade se tentar parecer ser gênio. Como “mais antigo” da turma da Faculdade, ensinava aos “jovens” que, em qualquer prova na vida, até em simples prova escolar, temos de esquentar o intelecto, começando por questões mais fáceis até atingir nÃveis elevados que exigem maiores esforços mentais (com base na citação que impressionou e comoveu o próprio Lula, durante a campanha à Presidência), e que...
“Para começar, faremos as coisas fáceis. Pouco a pouco, defrontar-nos-emos. E quando tivermos vencidos as coisas grandes, empreenderemos aquilo que é impossÃvel”. (FRANCISCO de ASSIS, santo católico - 1182/1226). Assim, se existe alguma "genialidade", estão em tais citações e não no comentário que posso fazer sobre elas.
2007-01-29 11:42:06
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answer #2
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answered by Origem9Ω 6
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Van Gogh, podemos considerar como apenas um genio da pintura.
Nas invenções, podem haverem, mas seriam raridades, já que é outro tipo de desempenho necessário para o desenvolvimento.
Há comportamentos estranhos como por exemplo Tesla, mas bem longe dessa bipolaridade
2007-01-29 16:00:11
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answer #3
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answered by klogh 6
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