Há várias possibilidades:
1- Alface, você não a deve oferecer ao seu coelho, na maioria dos casos causa diarréia. Bom para você oferecer: beterraba, rabanete, chicória, almeirão e couve-flor. lembre-se que isso é apenas um complemento, ele deve ser alimentado principalmente com ração peletizada específica para coelhos.
2-Desinteria
As desinterias são ocasionadas por diversas causas, e aparecem mais freqüentemente nos coelhos durante a época do desmame. Em geral as desinterias são produzidas pelos alimentos fermentados, mofados ou sujos; pelo excesso da forragem verde de alimentação. Também são causas da desinteria as intoxicações alimentares, parasitas intestinais, os. alojamentos úmidos e calor intenso.
Além disso a desinteria é um sintoma comum a diversas doenças, sendo mais ou menos grave, conforme as causas que a provocaram.
Em geral o criador nota o aparecimento da desinteria ao fazer diariamente a inspeção nas coelheiras quando os animais doentes se apresentam com os pêlos em volta do ânus sujos de fezes moles. Além disso os coelhos se apresentam com o ventre inchado, perda de apetite, bebem muita água, olhos embaçados e pêlos arrepiados. Como tratamento, devemos primeiramente eliminar as causas tirando toda a alimentação e procurando constatar a boa qualidade da ração distribuída aos animais.
Estes deverão receber uma alimentação rica em elementos nutritivos, podendo se dar, também folhas de bananeira ou goiabeira, que dão bom resultado na desinteria alimentar.
Não deixe de procurar um médico veterinário. Somente ele é capaz de reconhecer com certeza a doença e o tratamento correto.
3-Coccidose Hepática
Esta moléstia, muito freqüente nas criações de coelhos causa sempre grandes prejuízos aos criadores, pela grande mortalidade que produz entre os animais.
De um modo geral, todos os coelhos são atacados pela coccidioso, mas ela atinge de preferência os coelhos de 2 a 4 meses, onde a mortalidade é maior. Os coelhos adultos, quando atingidos pela moléstia, são bem resistentes, tornando-se muitas vezes, portadores da coccidiose. Esses animais são assim chamados porque, mesmo não apresentando o sintoma da moléstia, são os propagadores da mesma, pela eliminação do micróbio da coccidiose pelas fezes. Desse modo, é fácil a propagação da coccidiose através dos alimentos, água, coelheiras e até pelo próprio tratador. Entretanto, para que o micróbio da coccidiose esteja em condições de contaminar os animais, é preciso que o mesmo apresente modificações tais, facilitadas pelo calor e umidade, a partir do momento em que os parasitas são expelidos pelo coelho doente até o momento de serem ingeridos pelos coelhos sãos. Assim, a contaminação só será feita quando o micróbio da coccidiose sofrer as transformações necessárias ao seu amadurecimento durante três dias mais ou menos. Antes desse tempo, os micróbios da coccidiose não transmitem a moléstia quando ingeridos pelos coelhos sãos, por não estarem maduros. A constatação da moléstia é feita pelos seguintes sintomas: tristeza e abatimento dos coelhos, falta de apetite, pêlos arrepiados, diarréia, ventre aumentado de volume; em alguns casos há convulsões e paralisia das patas. A morte do animal poderá dar-se em dias ou dois a três meses. Entretanto, o diagnóstico certo da coccidiose só poderá ser feito com exame de laboratório, devendo o criador enviar o coelho morto ou doente ao Instituto Biológico, onde serão feitos os exames necessários.
Ao abrir-se um coelho morto suspeito de coccidiose o criador notará, como indício, o fígado muito aumentado de volume e todo salpicado de pequenos pontos ou manchas branco-amareladas. O meio mais certo para impedir o aparecimento da coccidiose são as seguintes medidas preventivas: limpeza diária c desinfecção das coelheiras: a criação deverá ser instalada em lugares secos e amplos: os alimentos e a água destinados aos animais deverão ser muito limpos e nunca em contato com os excrementos; as coelheiras deverão ter o piso de sarrafo ou tela, evitando assim o contato do animal com os excrementos e sua possível contaminação.
Os animais doentes deverão ser isolados imediatamente, os coelhos mortos de coccidiose deverão ser queimados.
O criador deverá ter muito cuidado em introduzir coelhos de procedência ,ignorada na sua criação.
O estrume dos animais doentes nunca deverá ser usado em hortas ou plantações destinadas à alimentação dos coelhos.
Somente quando existe a coccidiose é que devemos fazer o tratamento curativo à base das sulfas. Entretanto, não devemos esquecer que, apesar de sulfa ser o medicamento específico da coccidiose, esta deverá ser aplicada com bastante cautela e somente quando tivermos certeza do aparecimento da coccidiose. Isto porque, em geral, a aplicação da sulfa como curativo determina também certas perturbações no organismo do coelho.
Assim os reprodutores, machos e fêmeas, ao receberem a sulfa ficam durante alguns meses completamente frios e indiferentes, não permitindo ao criador continuar a fazer normalmente os acasalamentos; também as fêmeas, quando prenhes, abortam facilmente e as coelhas com ninhadas chegam a perder totalmente o leite.
Não deixe de procurar um médico veterinário. Somente ele é capaz de reconhecer com certeza a doença e o tratamento correto.
4-Pasteurelosis ou Septicemia Hemorrágica
Esta moléstia muito contagiosa é caracterizada pela rapidez com que ataca os coelhos, produzindo grande mortandade entre eles.
Os coelhos atacados pela pasteurelosis, no início da moléstia apresentam febre, tristeza, falta de apetite, pêlo eriçado, permanecendo em um canto da coelheira como se estivessem dormindo. Às vezes apresentam os olhos congestionados e respiração anormal, seguindo-se o aparecimento de uma diarréia, geralmente sanguinolenta, e convulsões do animal com manifestação paralítica. Esta moléstia também se apresenta com a forma pulmonar, que se caracteriza pela febre que ataca os coelhos, espirros; falta de apetite; respiração acelerada e dolorosa, e principalmente pela líquido sanguinolento que sai das fossas nasais do animal. A moléstia se apresenta sempre com grande rapidez, determinando a morte do animal dentro de 2 a 3 dias. A pasteurelosis aparece sempre nas criações onde não existe higiene nem limpeza, onde os animais são mal alojados, e acham-se em comum com aves, porcos e outros animais. Ao notarmos a aparecimento da pasteurelosis, deverão ser isolados os animais doentes, lavando-se as fossas nasais com água morna e bicarbonato para retirada do muco nasal. Em seguida, aplicar azeite ou vazelina mentolada, para descongestionar a mucosa e facilitar a respiração. O tratamento preventivo poderá ser feito por meio de soro injetável.
Os animais mortos deverão ser queimados e as gaiolas serão desinfetadas com lança-chamas.
Não deixe de procurar um médico veterinário. Somente ele é capaz de reconhecer com certeza a doença e o tratamento correto.
5-Toxoplasmose
É também uma enfermidade de rápido curso, 8 a 10 dias, cuja transmissão é ocasionada pelas pulgas e piolhos. Os animais doentes apresentam febre, falta de apetite, grande abatimento, muita sede, abdome aumentado de tamanho, emagrecimento, anemia, diarréia fétida de cor esverdeada ou sanguinolenta e convulsões. Muitas vezes chega a ter paralisia da região posterior. Os animais doentes deverão ser isolados. As rações deverão ser ricas em elementos nutritivos, à base de alfafa e aveia.
Espero ter te ajudado, de qualquer jeito leve seu coelho imediatamente a um veterinário, se possível em um especializado
2007-01-28 08:11:52
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answer #1
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answered by Geraldo P 3
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