Consegui este texto complementativo á sua afirmação para se ter uma base melhor ao que vou me referir.
Para evitar qualquer elemento de conflitualidade e discórdia na cidade, Platão defende também quer a comunidade dos bens, quer a comunidade das mulheres e dos filhos. Além disso, propões que todas as crianças deveriam ter uma educação comum para que o processo de seleção dos melhores pudesse decorrer com eficácia e sem desvios.
A alegoria é um recurso estilÃstico no qual, para além do sentido literal do que se lê, se pode ver outro sentido mediato, parecido e como que paralelo (semelhante), ao primeiro; trata-se de dois planos ligados entre si por uma série de analogias.
A alegoria transmite intencionalmente pela via do sÃmbolo e da imagem um sentido latente, implÃcito, mais profundo do que o sentido patente.
Já desde Aristóteles (discÃpulo de Platão) e de CÃcero (advogado e escritor latino do séc. I a. C.) se chama alegoria uma série de metáforas. E com razão, porque também esta figura consiste numa transposição de sentidos, fundada em semelhança. à curioso que a palavra metáfora tem origem grega e significava exactamente “transporte”. A alegoria, quando desenvolvida provoca duas linhas paralelas: uma, do elemento representante outra do elemento representado. Por isso a alegoria baseia-se na semelhança universal das coisas, na analogia do ser, que permite a transposição de sentidos.
A alegoria é, portanto, recÃproca, isto é, tanto o homem se assemelha à s coisas como as coisas ao homem: tanto se pode representar o Inverno por um velho como dizer que a velhice é o Inverno da vida.
Assim, a alegoria é uma das fugas e um dos mais justificados desejos de sÃntese que se oferecem ao espÃrito humano.
Embora a alegoria em sentido próprio seja mais um método de exposição, desenvolveu-se desde o inÃcio num contexto marcado pelas polémicas da interpretação e do sentido.
Na Alegoria da Caverna, Platão cria um diálogo onde faz participar Sócrates e um dos seus discÃpulos, Gláucon. Aquilo que Platão descreve na Alegoria da Caverna é o percurso do filósofo, desde as opiniões confusas até à s ideias reais por detrás da natureza. Pensa também em Sócrates, que os «habitantes da caverna» assassinaram para destruir as opiniões habituais e por lhes querer mostrar o caminho para o verdadeiro conhecimento.
Desta forma, a Alegoria da Caverna torna-se uma imagem da coragem e da responsabilidade pedagógica do filósofo.
Segundo Gaarder (1985) “Para Platão, a relação entre a escuridão da caverna e a natureza lá fora corresponde à relação entre os objetos da natureza e o mundo das idéias” (p. 85) e Platão utiliza uma alegoria para ilustrar essa mesma relação.
Platão utiliza esta alegoria, ou seja esta história de sentido subjacente, também pelo fato de poder ser punido se transmitisse a sua mensagem de modo mais explÃcito.
Fragmentos do texto de Catarina Carrusca da Silva
trabalho orientado por Magda Carvalho
Escola Secundária José Belchior Viegas - S. Brás de Alportel
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- o que seria a Caverna no dia atuais no processo educativo? –
A barreira existente dentro do sistema é provocada pelos “habitantes da caverna” a que Platão se referia, porque é um sistema burocrático, onde as idéias emperam-se no “talvez de certo” “isso não pode ser assim”, “não se educa assim”, entende? Não se procura olhar ao longe, fora dos gabinetes, ou seja, dentro da própria instituição educacional.
Quem são os prisioneiros dessa Caverna? –
São os servidores desse sistema, a comunidade educacional como um todo, o produto final que é o aluno, porque para esse aluno o que ensina, o modo como é ensinado é o correto, e mesmo que ele não acredite nele, nada poderá fazer.
Por que são prisioneiros?
Quando você precisa financeiramente diretamente você assina um contrato de aceitação, onde não lhe cabe questionar, tornando-se assim um prisioneiro do sistema. Deixa até mesmo ideais, sonhos criados e aprisionados pelas condições da realidade existencial do sistema que é considerada a caverna.
Quem seriam os prisioneiros que se liberta? –
Os que têm a capacidade de ver a sombra e reagir, tomando-as como verdadeiras.e seguindo-as nas direção da porta, onde inspira inúmeras reflexões e que geram um resultado final positivo, mas é como se fosse uma gota no oceano, compreende?
Qual seria a função do prisioneiro libertado, diante do processo educativo no Brasil atual?
Primeiro: procurar mostrar aos outros esse caminho de libertação; segundo: transformar as reflexões em pontos de questionamentos, para o melhor ensino, e em terceiro: avaliar e preparar uma crÃtica sobre a caverna educacional a que somos submetidos desde o nascimento. Analisando nas pequenas coisas como a mÃdia, por exemplo, porque a vida imita o vÃdeo? E a hiper-realidade é mais tangÃvel que a realidade que se encerra do lado de fora dos gabinetes do chamado sistema educacional.
2007-01-28 20:01:02
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answer #3
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answered by antonias_sylvhia 2
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A educação perpetua a escravidão... o próprio sistema educacional se constitui em uma caverna...todos os que necessitam da aprovação social...os libertos São os mendigos , marginais, prostitutas,homossexuais assumidos...mostrar que o mundo tem diversidade de cores
2007-01-28 15:37:35
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answer #4
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answered by Kannahoot 5
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Caramba, já bebi cerveja demais hoje para pensar tão profundo assim, agora!! Fica prá próxima, tá??? Hoje é domingo!!! É muita prisão pro meu gosto! A sua ortografia tb tá meio duvidosa! rsrsrsrsrsrsrsr
2007-01-28 14:56:34
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answer #5
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answered by Anonymous
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