Tem absoluta razão. Mas não precisamos do exemplo de Chaves , basta pensar no que ocorre aqui no Brasil.
Mensaleiros reeleitos pelo voto direto, deputados envolvidos em escândalos (como burlar o painel do senado ), também reeleitos.
Ministros com assessores diretos envolvidos em situações bastante comprometedoras, mas também reeleitos em outros cargos eletivos. Então não precisamos ir tão longe, basta olhar para o Brasil, e veremos que somos bem parecidos com eles.
2007-01-29 15:46:04
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answer #3
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answered by dinho 4
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Tudo conta: moral, inteligência, cultura, escolaridade, sim! ESCOLARIDADE, GRADUAÇÃO, HONESTIDADE, PERSPICÁCIA, ETC.......... Um político que se preze precisa saber muito bem disso. O governante de um Estado do porte do Brasil precisa de tudo isso e muito mais. Boa vontade e escola de vida não bastam.
2007-01-27 16:45:45
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answer #6
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answered by Daniel . 6
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Democracia pra que te quero
Hugo Chávez e a direita brasileira
No oceano de deformações e desinformações, entre agarrar-se na sabedoria do povo venezuelano ou na verdade incontestável da Revista Veja, fica-se com a última. Assisto impressionado à habilidade com que os setores conservadores da sociedade brasileira foram capazes de afastar e demonizar os projetos alternativos de desenvolvimento que vêm sendo construÃdos na América Latina. à exceção de nossa limitada esquerda politizada, nenhuma alma em solo pátrio reconhece em Hugo Chávez ou Evo Morales lÃderes populares, instrumentos de subversão da ordem que há tantos séculos massacrou o povo de seus paÃses e, diga-se de passagem, massacra nosso povo também.
Se a direita brasileira faz de tudo para a manutenção do status quo, não tem pudor algum em subverter conceitos. A democracia – que, diga-se de passagem, nunca foi lá sua bandeira – ganhou novo significado. Não mais a expressão da soberania popular, da justiça ou da realização dos direitos humanos. Não.
Democracia agora remete tão apenas à liberdade – não à liberdade material, mas sobretudo à liberdade empresarial, à livre-iniciativa, à abertura de mercado. Práticas como estatização dos recursos energéticos, distribuição de renda “fora da lógica privatista” ou reforma agrária são, hoje, expressões do autoritarismo. Sabemos que não faz o menor sentido, mas não importa – subvertido o conceito, dispensa-se o debate polÃtico ou ideológico. Mais simples, mais eficaz: Chávez, ditador.
Quando pede ao Congresso poderes extraordinários para aprofundar as mudanças em seu paÃs, pronto: Chávez, ditador. Não se debate o cerne da questão. Ignora-se que o sistema de checks and balance, de cuidadoso equilÃbrio entre os Poderes, é adequado, pois sim, à manutenção e estabilidade de uma ordem social não mais desejada. Ignora-se que a Venezuela vive um processo revolucionário o qual, seja lá o que venha a significar, é repetidamente referendado pelo seu povo e, obviamente, necessita de maiores poderes ao Executivo.
Quando anuncia que não renovará a concessão à poderosa CRTV, novamente: Chávez, ditador. Dos mais sujos ditadores, pois nega ao povo o acesso à informação, nega a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa. Ainda que pese o duvidoso acerto nesta conduta do Presidente, pontos são cuidadosamente omitidos. Esquece-se, pois, tratar-se de rede televisiva nitidamente golpista e alinhada ao governo estadunidense, nada oportuno, então, ao processo revolucionário em curso na Venezuela. Esquece-se, sobretudo, que a existência de uma mega-emissora, sob o comando de pequeno e poderoso grupo financeiro, nada significa em termos de democratização dos meios de comunicação, de liberdade de imprensa ou de liberdade de expressão.
Mas a questão não é essa. No fundo, todos sabemos disso. Chávez não indigna por ser ditador. Chávez não indigna por ser populista. Ele incomoda – todos sabemos – justamente porque ameaça, ainda que no microcosmo latino-americano, os alicerces da ordem econômica e social tida como inabalável. Ele incomoda por ser de esquerda e, principalmente, por continuar sendo de esquerda no poder. A direita admite quase tudo, até mesmo a democracia: só não consegue aceitar ser finalmente contrariada.
Dizem por aà que não há alternativa. Há apenas um caminho, um consenso (de Washington?! ), one way. Nas palavras de Felipe Calderón, presidente do México, não se trata um conflito “entre a esquerda e a direita, mas entre o passado e o futuro, entre promover a democracia ou voltar a ditaduras pessoais, entre investir de maneira equilibrada ou voltar a polÃticas de desapropriação e nacionalização que tanto empobreceram a região no passado”.
Infelizmente, é o discurso que tem pegado. Um discurso, esse sim, autoritário, monopolista, populista. Um discurso que despreza as conseqüências nefastas de séculos de governos e polÃticas voltadas à elite. Vende-se o mesmo peixe, velho e liberal, como o bacalhau do século XXI. Nós, claro, o importamos pagando juros estratosféricos.
à hora de trazer à luz o que pretende a direita, quais as verdades atrás dos rótulos e quem, lá no fundinho, tem medo de Hugo Chávez. à hora de jogar no lixo esse modelo que nos foi imposto por tanto tempo e construir um paÃs e um continente realmente justo, igualitário e democrático. Na letra de Paulinho da Viola: “Meu pai sempre dizia, meu filho tome cuidado / quando penso no futuro não esqueço o meu passado”.
Victor Pimenta (Macaé)
PS: sei que o texto não é meu, mas concordo inteirament ecom seu conteúdo.Macaé, se vc estiver lendo, parabéns!
2007-01-27 16:14:53
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answer #8
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answered by Aline 3
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