Será que lulla acredita mesmo que na Venezuela o regime de governo é DEMOCRATICO?

Question

Se acredita, então podemos nós mesmos nos preparar para essa nova modalidade de " Democracia" ?

Answer 1

Acredita.Todo comunista se acha democrático.

Answer 2

Lula é tão idiota (como os que o elegeram) que acredita em qualquer coisa!

Answer 3

o que e democracia para o lula??? o que e transparência pro paudagua? preparemos para o pior, os tempos nas trevas esta próximo.

Answer 4

Utopia!!!

Answer 5

De certa forma , guardada as devidas diferenças, já vivemos situação bem parecida. Pense:
Democrática distribuição de miséria.
Democrática distribuição de Violência.
Democrática distribuição de Fome.
Democrática distribuição de Falta de Saúde.
Entendo que a única coisa em que não foram nada democráticos foi no momento de distribuir a corrupção, pois quiseram ficar com tudo para eles..., diga se não é verdade.?

Answer 6

E você Leonardo, acredita que isto aqui é uma democracia?
Aqui é anarquismo e antro de bandidos, estão roubando o que pode e o que não estava no alcance estão criando programas "PAC" para retirar , são insaciáveis..
Espero que o povo acorde, porque o culpado e não devemos nem preocupar com a Venezuela, se tivéssemos um presidente decente, estaríamos sendo respeitado como o país principal da América do Sul.

Answer 7

Demo=povo cracia=governo

Governo do povo, para o povo e pelo povo!
Mas quem é povo?
Para alguns, a classe média (que paga os impostos) e a turma "dazelite" não fazem parte do povo.

É o socialismo do século XXI: a socialização da pobreza...
Nem mais, nem menos...
Para a Aline:
Puxa, o Macaé poderia ir morar lá na Bolívia, já que é um paraíso. Muito fácil descer a botina,no status-quo, confortavelmente instalado, com seu ar condicionado ligado, bancos de couro, tela de LCD,tomando Coca-Cola, talvez olhando o morro, com suas favelas, bem de longe, enquanto tecla no seu laptop de última geração, acoplado ao celular. Pode ser que fique mais cuidadoso, quando baterem à sua porta, para levar seus pertences, talvez adquiridos às duras penas, para a distribuição da riqueza. Aí, garanto que vai espernear...
Pimenta nos olhos alheios é refresco. Já assistí esse filme inúmeras vezes na vida. Comunista gosta de sentar a lenha no status, mas quando chega ao poder, e desfruta do status, só sai de lá morto, de morte morrida ou assassinado!

Answer 8

Bom, o Lulla não tem condições de avaliar isso não. Ele fala o que está no roteiro, porque pra emitir opinião tem que ter cérebro, raciocinar.

Answer 9

Não só Lula, também os venezuelanos, não foram eles que o elegeram? Pelo que sei, Democracia é qdo se elege por Voto Direto, ou mudou isto e eu não to sabendo. OU será democracia qdo só a direita governa?

Answer 10

Democracia pra que te quero

Hugo Chávez e a direita brasileira

No oceano de deformações e desinformações, entre agarrar-se na sabedoria do povo venezuelano ou na verdade incontestável da Revista Veja, fica-se com a última. Assisto impressionado à habilidade com que os setores conservadores da sociedade brasileira foram capazes de afastar e demonizar os projetos alternativos de desenvolvimento que vêm sendo construídos na América Latina. À exceção de nossa limitada esquerda politizada, nenhuma alma em solo pátrio reconhece em Hugo Chávez ou Evo Morales líderes populares, instrumentos de subversão da ordem que há tantos séculos massacrou o povo de seus países e, diga-se de passagem, massacra nosso povo também.

Se a direita brasileira faz de tudo para a manutenção do status quo, não tem pudor algum em subverter conceitos. A democracia – que, diga-se de passagem, nunca foi lá sua bandeira – ganhou novo significado. Não mais a expressão da soberania popular, da justiça ou da realização dos direitos humanos. Não.

Democracia agora remete tão apenas à liberdade – não à liberdade material, mas sobretudo à liberdade empresarial, à livre-iniciativa, à abertura de mercado. Práticas como estatização dos recursos energéticos, distribuição de renda “fora da lógica privatista” ou reforma agrária são, hoje, expressões do autoritarismo. Sabemos que não faz o menor sentido, mas não importa – subvertido o conceito, dispensa-se o debate político ou ideológico. Mais simples, mais eficaz: Chávez, ditador.

Quando pede ao Congresso poderes extraordinários para aprofundar as mudanças em seu país, pronto: Chávez, ditador. Não se debate o cerne da questão. Ignora-se que o sistema de checks and balance, de cuidadoso equilíbrio entre os Poderes, é adequado, pois sim, à manutenção e estabilidade de uma ordem social não mais desejada. Ignora-se que a Venezuela vive um processo revolucionário o qual, seja lá o que venha a significar, é repetidamente referendado pelo seu povo e, obviamente, necessita de maiores poderes ao Executivo.

Quando anuncia que não renovará a concessão à poderosa CRTV, novamente: Chávez, ditador. Dos mais sujos ditadores, pois nega ao povo o acesso à informação, nega a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa. Ainda que pese o duvidoso acerto nesta conduta do Presidente, pontos são cuidadosamente omitidos. Esquece-se, pois, tratar-se de rede televisiva nitidamente golpista e alinhada ao governo estadunidense, nada oportuno, então, ao processo revolucionário em curso na Venezuela. Esquece-se, sobretudo, que a existência de uma mega-emissora, sob o comando de pequeno e poderoso grupo financeiro, nada significa em termos de democratização dos meios de comunicação, de liberdade de imprensa ou de liberdade de expressão.

Mas a questão não é essa. No fundo, todos sabemos disso. Chávez não indigna por ser ditador. Chávez não indigna por ser populista. Ele incomoda – todos sabemos – justamente porque ameaça, ainda que no microcosmo latino-americano, os alicerces da ordem econômica e social tida como inabalável. Ele incomoda por ser de esquerda e, principalmente, por continuar sendo de esquerda no poder. A direita admite quase tudo, até mesmo a democracia: só não consegue aceitar ser finalmente contrariada.

Dizem por aí que não há alternativa. Há apenas um caminho, um consenso (de Washington?! ), one way. Nas palavras de Felipe Calderón, presidente do México, não se trata um conflito “entre a esquerda e a direita, mas entre o passado e o futuro, entre promover a democracia ou voltar a ditaduras pessoais, entre investir de maneira equilibrada ou voltar a políticas de desapropriação e nacionalização que tanto empobreceram a região no passado”.

Infelizmente, é o discurso que tem pegado. Um discurso, esse sim, autoritário, monopolista, populista. Um discurso que despreza as conseqüências nefastas de séculos de governos e políticas voltadas à elite. Vende-se o mesmo peixe, velho e liberal, como o bacalhau do século XXI. Nós, claro, o importamos pagando juros estratosféricos.

É hora de trazer à luz o que pretende a direita, quais as verdades atrás dos rótulos e quem, lá no fundinho, tem medo de Hugo Chávez. É hora de jogar no lixo esse modelo que nos foi imposto por tanto tempo e construir um país e um continente realmente justo, igualitário e democrático. Na letra de Paulinho da Viola: “Meu pai sempre dizia, meu filho tome cuidado / quando penso no futuro não esqueço o meu passado”.

Victor Pimenta (Macaé)

P.S: sei que o texto não é meu, mas concordo inteiramnet ecom seu conteúdo.Macaé, se vc estiver lendo, parabéns.