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9 respostas

IARA

A Iara é uma lenda do folclore brasileiro, ela é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é morena, possui cabelos longos e negros e olhos castanhos.
A Iara costuma tomar banhos nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta forma os homens que a vêem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro dos rios.
A Iara tem o poder de cegar quem a admira e levar para o fundo do rio qualquer homem que ela deseja se casar.
Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao entardecer.

Segundo a lenda, a Iara era uma índia guerreira, a melhor da tribo e recebia muitos elogios do seu pai que era pajé.
Os irmãos de Iara com inveja resolveram matá-la a noite enquanto ela dormia, Iara que possuía um ouvido bastante aguçado, os escutou e teve que matá-los.
Com medo da reação do seu pai, Iara fugiu. Seu pai, o pajé da tribo, realizou uma busca implacável e conseguiu encontrá-la, como punição pelas mortes a jogou no encontro do Rio Negro e Solimões, local onde alguns peixes trouxeram ela a superfície e a transformaram em uma linda sereia.

2007-01-26 06:44:19 · answer #1 · answered by Lu 2 · 1 0

é uma sereia

2007-01-29 13:41:19 · answer #2 · answered by Alexandre Guglielmelli 2 · 1 0

Muitas vezes confundida com a Mãe-d'água, a Iara, Uiara ou Ipupiara é um dos seres mitológicos mais populares da Amazônia. Seu poder de sedução é tão forte sobre os homens quanto o do boto sobre as mulheres. Por isso, às vezes é chamada de boto-fêmea. A Iara é descrita como uma mulher muito bonita e de canto maravilhoso que aparece banhando-se nas águas dos rios, ou sobre as pedras nas enseadas.

Para quem viaja pelos rios da Amazônia, a Iara pode ser um perigo, pois encanta o navegador e puxa os barcos para as pedras. Atônito, o pobre homem só se dá conta da tragédia quando já é tarde demais para se desviar.

Quem vê a Iara nunca mais a esquece. A sabedoria cabocla diz que o caçador que no meio da mata ouve um canto irresistível de mulher deve rezar muito e tentar sair logo do local. Mas poucos seguem a orientação dos mais sábios. Ao ouvir a Iara, não há homem que não a busque nas matas até a beira do rio onde a mitológica mulher pode ser vislumbrada.

Ao vê-la, os homens enlouquecem de desejo e são capazes de segui-la para onde for. Há os que contam terem sido levados para as profundezas, nos braços da Iara. Vêm de lá descrevendo o reino das águas como sendo de infinita beleza e de riquezas intocadas de onde nada se pode trazer. Quem se aventura a trazer algo de lembrança, é castigado com doença que só se cura com os trabalhos de alguma benzedeira poderosa das redondezas.

Há entre os índios a lenda do Jaguarari, índio forte e guerreiro da tribo Tuxaua que apaixonou-se pela Iara. Na tribo não havia ninguém mais forte e de bom coração do que Jaguarari. Todos o admiravam, tanto os homens, quanto as mulheres. Até que um dia, quando Jaguarari saiu em sua igara para pescar avistou uma bela morena nua a se banhar e cantar na margem do rio, na sombra de um Tarumã. Jaguarari ficou paralisado e de pronto se apaixonou.

Desde então, saia para caçar ou pescar, mas sua única intenção era mesmo encontrar a Iara. Voltava tarde da noite da pescaria sempre triste. Nem parecia mais o belo índio de antes de visão. Sua mãe perguntava, o pai aconselhava, mas nada de Jaguarari voltar a ser como era antes.

Até que um dia, de tanto a mãe insistir em saber o motivo de sua tristeza, Jaguarari confessou estar apaixonado pela visão que tivera aos pés do Tarumã. Disse que à noite quando tentava dormir, a única coisa que ouvia era o inebriante canto da Iara.

Ao ouvir a revelação, a mãe desesperou-se! Jogou-se aos pés do filho e pediu-lhe chorando que nunca mais voltasse lá.
Mas a promessa nunca pôde ser cumprida, pois Jaguarari já estava enfeitiçado. Numa noite de luar, ela cantou tão forte que o belo índio levantou-se e correu para a margem do rio. As águas então se abriram e desde então Jaguarari desapareceu para sempre nos braços da Iara.

2007-01-26 17:24:05 · answer #3 · answered by Vini 5 · 1 0

A Iara é uma sereia de águas doces, seu canto enfeitiça caçadores, e ela é obcecada por sua beleza.

2007-01-31 00:19:17 · answer #4 · answered by Nindy 2 · 0 0

Iara ou Mãe DÁgua é uma lenda brasilerissíma, indígena como é um ser mitologico que habitava às margens dos igarapés ou dentro das águas doces dos rios brasileiros, com sua candura protege as águas e aos homens. Próxima de Yemanjá, Rainha do Mar, a Iara é um ser sem rabo de peixe, nem apetrechos sofisticados da vaidosa Odô Iá.

EIS A LENDA:
"Deitada sobre a branca areia do igarapé, brincando com os matupiris, que lhe passam sobre o corpo meio oculto pela corrente que se dirige para o igapó, uma linda tapuia canta à sombra dos jauaris, sacudindo os longos e negros cabelos, tão negros como seus grandes olhos.
As flores lilases do mururé formam uma grinalda sobre sua fronde que faz sobressair o sorriso provocador que ondula os lábios finos e rosados.
Canta, cantando o exílio, que os ecos repetem pela floresta, e que, quando chega a noite, ressoam nas águas do gigante dos rios.
Cai a noite, as rosas e os jasmins saem dos cornos dourados e se espalham pelo horizonte, e ela canta e canta sempre; porém o moço tapuio que passa não se anima a procurar a fonte do igarapé.
Ela canta e ele ouve; porém, comovido, foge repetindo: - “É bela, porém é a morte... é a Iara”.
Uma vez a piracema arrastou-o para longe, a noite o surpreendeu... o lago é grande, os igarapés se cruzam, ele os segue, ora manejando o apucuitaua com uma mão firme, ora impelindo a montaria, apoiando-se nos troncos das árvores, e assim atravessa a floresta, o igapó e o murizal.
De repente um canto o surpreende, uma cabeça sai fora d'água, seu sorriso e sua beleza o ofuscam, ele a contempla, deixa cair o iacumá, e esquece assim também o tejupar; não presta atenção senão ao bater de seu coração, e engolfado em seus pensamentos, deixa a montaria ir de bubuia, não despertando senão quando sentiu sobre a fonte a brisa fresca do Amazonas.
Despertou muito tarde, a tristeza apoderou-se da sua alegria, o tejupar faz seu martírio, a família é uma opressão, as águas, só as águas, o chamam, só a solidão dos igarapés o encanta.
“Iara hu piciana!” Foi pegado pela Iara. Todos os dias, quando a aurora com suas vestes roçagantes percorre o nascente, saudada pelos iapis que cantam nas samaumeiras, encontra sempre uma montaria com a sua vela escura tinta de muruchi, que se dirige para o igarapé, conduzindo o pescador tapuio desejoso de ouvir o canto do aracuã. Para passar o tempo procura o boiadouro de iurará, porém a sararaca lhe cai da mão e o muirapara se encosta. As horas passam-se entregue aos seus pensares, enquanto a montaria vai de bubuia.
O acarequissaua está branco, porém o aracuã ainda não cantou. A tristeza desaparece; a alegria volta, porque o Sol já se encobre atrás das embauleiras da longínqua margem do Amazonas; é a hora da Iara.
Vai remando docemente; a capiuara que sai da canarana o sobressalta; a jaçanã que voa do periantã lhe dá esperanças, que o pirarucu que sobrenada o engana.
De repente um canto o perturba; é a Iara que se queixa da frieza do tapuio.
Deixa cair o remo; Iara apareceu-lhe encantadora como nunca o esteve.
O coração salta-lhe no peito, porém a recomendação de sua mãe veio-lhe à memória: “Taíra não te deixes seduzir pela Iara, foge de seus braços, ela é munusaua”.
O aracuã não cantava mais, e do fundo da floresta saía a risada estrídula do jurutaí.
A noite cobre o espaço, e mais triste do que nunca volta o tapuio em luta com o coração e com os conselhos maternos.
Assim passam-se os dias, já fugindo dos amigos e deixando a pesca em abandono.
Uma vez viram descer uma montaria de bubuia pelo Amazonas, solitária porque o pirassara tinha-se deixado seduzir pelos cantos da Iara.
Mais tarde apareceu num matupá um teonguera, tendo nos lábios sinais recentes dos beijos da Iara.
Estavam dilacerados pelos dentes das piranhas."

FONTE: www.interconect.com.br/clientes/pontes/diversos/iara.htm

COMENTÁRIO:
PARABÉNS POR VOCE NOS LEMBRAR DA MITOLOGIA BRASILEIRA.

MÁRCIO LANDIN

2007-01-30 20:36:17 · answer #5 · answered by ÍNDIO 7 · 0 0

Iara (também chamada de "Mãe das Águas"), segundo o folclore brasileiro, é uma sereia morena, de longos cabelos negros e olhos castanhos, que costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas, e ela então os leva para o fundo; quase sempre não voltam vivos. Os que voltam ficam loucos, e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.

2007-01-29 14:33:52 · answer #6 · answered by Erika 2 · 0 0

Ju,

A Lenda de Iara

A Lenda da Iara, a deusa das águas, traduz a relação do caboclo com o mundo aquático da Amazônia, cuja paisagem ganhou do poeta baré Thiago de Mello o nome de “Pátria das Águas”.

Essa interação permanente do amazônida com as águas gerou a chamada civilização ribeirinha, na qual os rios, lagos, igarapés e igapós são fontes da vida, da morte e do imaginário regional. São caminhos, referências e habitat naturais dos que vivem ou viveram, durante séculos, às margens do grande rio Amazonas e de seus inumeráveis tributários, herança cultural que recebemos de nossos ancestrais indígenas e portugueses.

Mas a relação do caboclo com os rios não é apenas uma conjunção física e conjuntural, vai muito além do campo material, é sensível e presente. Nunca suas histórias são contadas no tempo passado, são presentes como se estivessem acontecendo naquele momento, ali mesmo.

Os colonizadores também foram vencidos pelas águas da região, assimilando a cultura ribeirinha milenar, mas incorporando à descendência cabocla lembranças do além-mar, formadas no novo ambiente cultural.

Assim nasceu a Iara, o Boto e tantas outras lendas que hoje compõem a legião dos encantados da cultura amazônica.

Um abraço!

2007-01-26 22:41:33 · answer #7 · answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7 · 0 0

A Iara - Lenda Brasileira

Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história. No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.

Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, quase morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo.

Uiara já o esperava cantando a música das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima.

2007-01-26 22:27:06 · answer #8 · answered by mthewis 5 · 0 0

Ah fala sério!!!!

2007-01-26 14:37:36 · answer #9 · answered by zinedine 2 · 0 1

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