Saravá Zodíaco,
Não, o saci pererê não é um Erê.O saci pererê faz parte da mitologia ou folclore brasileiro assim como a Iara, o curupira e o boitatá. Erê é um termo umbandístico que se descreve por um estágio de transe atribuído a um espírito-criança e é assim também com os Caboclos ( índios do Brasil ou dos terreiros da África mística) e Pretos Véios(espíritos negros escravos que se notabilizarão po sua humildade e magia). Outros cultos afro-brasileiros ( apesar de leigos considerarem-nos perjorativamente como seitas mesmo contras as normas de nosso Estado) como o Candomblé e a Kimbanda também usam essa terminologia devido ao dialeto yorubá só que com pequenas variações.
Sendo assim Erê é um nome mais especificamente usado na Umbanda, carecterizada por seu forte sincretismo religioso, para denominar a corrente das crianças e festeja-se seu dia no dia São Cosme e Damião (27 de setembro) com uma festa muita bonita cheia de comidas,doces e bebidas típicas como pipoca, pé-de-moleque, balas, etc... (do jeitinho que toda a criança que está na nesse e no outro plano astral gosta).
Saravá e uma semana com muita axé para vc.
2007-01-28 14:16:44
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answer #1
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answered by Rainha 6
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Ibeijada, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para as entidades que se apresentam de maneira infantil. No Candomblé, o Erê, tem uma função muito importante. Como o Orixá não fala, é ele quem vem para dar os recados do pai. É normalmente muito irrequieto, barulhento, as vezes brigão, não gosta de tomar banho, e nas festas se não for contido pode literalmente botar fogo no oceano. Ainda no Candomblé, o Erê tem muitas outras funções, o Yaô, virado no Erê, pode fazer tudo o que o Orixá não pode, até mesmo as funções fisiológicas do médium, ele pode fazer. O Erê muitas vezes em casos de necessidade extrema ou perigo para o médium, pode manifestar-se e trazê-lo para a roça, pegando ônibus e tudo se for o caso.
Na Umbanda mais uma vez, vemos a diferença entre as entidades/divindades. A Criança na Umbanda é apenas uma manifestação de um espírito cujo desencarne normalmente, se deu em idades infanto-juvenis. Alguns são bem barulhentos como os Erês, mas normalmente são bem mais tranqüilos e comportados. Mas já vi em festa de Cosme-Damião, Erês de Candomblé e Crianças da Umbanda manifestadas num mesmo terreiro e posso afirmar sem sombra de dúvidas que por vezes, não se pode ver diferenças entre eles. Se o zelador da casa não tiver cuidado podem até ocorrer brigas. Entrar no mérito dessa questão seria mais uma vez tentar delimitar verdades e esse não é meu intento. A idéia é continuar discorrendo sobre fatos e não sobre erros ou acertos.
No Candomblé, os Erês, tem normalmente nomes ligados ao dono da coroa do médium. Para os filhos de Obaluaê, Pipocão, Formigão, para os de Oxossi, Pingo Verde, Folinha Verde, para os de Oxum, Rosinha, para os de Yemanjá, Conchinha Dourada e por ai vai.
As Crianças da Umbanda tem os nomes relacionados normalmente a nomes comuns, normalmente brasileiros. Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Cosminho, etc.....
As crianças de Umbanda comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas, os Erês do Candomblé além desses, comem frangos e outras comidas ritualísticas como o Caruru, etc.... Isso não quer dizer que uma Criança de Umbanda não poderá comer Caruru, por exemplo. Com Criança tudo pode acontecer.
Mesmo com tantas diferenças é possível notar-se a maior características de todos, que é mesmo a atitude infantil, o apego a brinquedos, bonecas, chupetas, carrinhos e bolas, como os quais fazem as festas nos terreiros, com as crianças comuns que lá vão em busca de tais brinquedos e guloseimas nos dias apropriados. A festa de Cosme e Damião, santos católicos sincretizados com Ibeiji, à 27 de Setembro é muito concorrida em quase todos os terreiros do pais.
Uma curiosidade: Cosme e Damião foram os primeiros santos a terem uma igreja no Brasil. Ela foi construída em Igarassu, Pernambuco, e ainda existe.
Sacis
É um duende idealizado pelos indígenas brasileiros como apavorante guardião das florestas. A princípio ele era um curumim perneta, de cabelos avermelhados, encantador de crianças e adultos que pertubava o silêncio das matas.
Em contato com o elemento africano e a supertição dos brancos, recebeu o cognome de Taperê, Pererê Sá Pereira, etc. Tornou-se negro, ganhou um gorro vermelho e um cachimbo na boca. Em alguns lugares, como às margens do rio São Francisco, adquiriu duas penas e a personalidade de um demônio rural que faz travessuras e gosta de enganar pessoas. É o famoso Romão ou Romãozinho.
Na zona fronteiriça ao Paraguai ele é um anão do tamanho de um menino de 7 a 8 anos, que gosta de roubar criaturas dos povoados e largá-las em lugar de difícil acesso. Talvez devido aos vestígios culturais trazidos pelos bandeirantes em suas andanças pelo sul do Brasil, o saci mineiro recebeu, além dessas qualidades do "Yaci-Yaterê" guarani, um bastão, laço ou cinto, que usa como a "vara de condão" das fadas européias. Sincretizado freqüentemente como o capeta, tem medo de rosários e de imagens de santos. Quando quer desaparecer, transforma-se num corrupio de vento.
OU SEJA
Um saci não é um êre!
2007-01-26 04:58:27
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answer #2
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answered by Valentina L tentando ser TOP! 4
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sigo o voto de webmaster.
2007-01-26 05:16:50
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answer #3
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answered by Anonymous
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O saci Pererê é uma mitologia das florestas e o Erê é uma entidade africana, é uma criança.
2007-01-26 05:13:34
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answer #4
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answered by Poeta Gino 5
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kk
Fazer uma brincadeira,
também o momento de inconsciência da pessoa que vai receber um orixá
2007-01-26 04:53:17
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answer #5
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answered by MariaCrissssss 7
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Erê - é o intermediário entre a pessoa e seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si; reside no ponto exato entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por meio do Erê que o Orixá expressa sua vontade, que o noviço aprende as coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos específicos de seu Orixá.
Inicialmente retratado como um curumim meio endiabrado, o saci pererê não se diferenciava muito das crianças indígenas, com duas pernas e de cor morena, com a diferença de possuir um rabo.
No norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também da cultura africana o pito, uma espécie de cachimbo, e da mitologia européia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho.
2007-01-26 04:47:14
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answer #6
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answered by WebMaster 7
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É uma interjeição usada pelos caboclos da Amazônia que exprime espanto, alegria, surpresa.Na religião Afro, é um espírito de criança
2007-01-28 13:14:52
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answer #7
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answered by Gilberto E 5
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"ERÊ", palavra do dialeto Yorubano (Nigéria e República do Benin - antigo Daomé) que significa criança. No dialeto Kimbundo (Angola) e Kikongo (República do Congo), denomina-se MULÉKE, que também pode significar filho. É uma Divindade de alto grau de luz, intermediário entre o homem e o Orixá. Porém, existe o Orixá Criança, que no Yorubá denomina-se IBEIJI (gêmeos) e no Kimbundo/Kikongo, VUNGI ou WUNGY.
2007-01-26 06:21:34
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answer #8
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answered by Anonymous
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ERÊ
Todo orixá está ligado a um ou vários Exus assim como a um Ere.
A palavra Eré vem do yorubá iré que significa "brincadeira, divertimento".
Daí a expressão siré que significa “fazer brincadeiras”.
O Ere(não confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou seja, o Ere é o intermediário entre o iniciado e o orixá.
Durante o ritual de iniciação, o Ere é de suma importância pois, é o Ere que muitas das vezes trará as várias mensagens do orixá do recém-iniciado. O Ere na verdade é a inconsciência do novo omon-orixá, pois o Ere é o responsável por muita coisa e ritos passados durante o período de reclusão.
O Ere conhece todas as preocupações do iyawo, também, aí chamado de omon-tú ou “criança-nova”. O comportamento do iniciado em estado de “Ere” é mais influenciado por certos aspectos de sua personalidade, que pelo caráter rígido e convencional atribuído a seu orixá.
2007-01-26 04:48:28
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answer #9
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answered by Marko 6
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Todo orixá está ligado a um ou vários Exus assim como a um Ere.
A palavra Eré vem do yorubá iré que significa "brincadeira, divertimento".
Daí a expressão siré que significa “fazer brincadeiras”.
O Ere(não confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou seja, o Ere é o intermediário entre o iniciado e o orixá.
Durante o ritual de iniciação, o Ere é de suma importância pois, é o Ere que muitas das vezes trará as várias mensagens do orixá do recém-iniciado. O Ere na verdade é a inconsciência do novo omon-orixá, pois o Ere é o responsável por muita coisa e ritos passados durante o período de reclusão.
O Ere conhece todas as preocupações do iyawo, também, aí chamado de omon-tú ou “criança-nova”. O comportamento do iniciado em estado de “Ere” é mais influenciado por certos aspectos de sua personalidade, que pelo caráter rígido e convencional atribuído a seu orixá.
Após o ritual do orúko, ou seja, “nome de iyawo” segue-se um novo ritual, ou o reaprendizado das coisas.
Os vários nomes de Ere:Cada Ere traz um nome inspirado no arquétipo ou natureza do orixá ao qual está submetido, por exemplo:
“Foguete” ou “Trovãozinho” para Xangô
“Ferreirinho” para Ogun
“Pingo de Ouro” para Oxum e assim por diante.
Agora, esses nomes não serão os mesmos em cada iyawo. Cada Ere trará um nome que, será inspirado no arquétipo ou natureza do orixá a que está submetido.
2007-01-26 09:28:32
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answer #10
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answered by Vini 5
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um espírito de criança
acho que sim!
2007-01-26 04:46:01
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answer #11
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answered by Melissa *aka Memê 6
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