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2007-01-25 23:30:04 · 5 respostas · perguntado por Anonymous em Educação e Referência Nível Superior

5 respostas

A crase aparece qdo há junção da preposição 'a' com o artigo 'a' .

Uma regra que ajuda é vc trocar por uma expressão no masculino.

Ex:Vamos ser tem crase a frase: Vou a França

Para isso trocamos França por Rio de Janeiro:

Vou ao Rio de Janeiro.

Note que apareceu esse 'o' (artigo), então a frase tem crase sim e o certo é:

Vou à França.


Se não aparecer esse o, é pq só há a preposição a , e assim no feminino não precisa de crase.

Kisses

2007-01-26 00:07:31 · answer #1 · answered by Math Girl 7 · 0 0

Quer algo bem simples que na maioria das vezes da certo?
Use crase quando a palavra seguinte for masculina e der para trocar por uma feminina, ou vice versa.
Como por exemplo:
Fui ao carnaval.
Fui à festa de carnaval.
Valeu?

2007-01-25 23:42:00 · answer #2 · answered by Lisi 4 · 0 0

a Regra Geral é que ela deve ser usada antes de objetos femininos quando acontecer a junção do antigo "a" + a preposição "a" (a+a=à). Mas existem inúmeras exceções e casos que vc pode ou não usar e até alguns casos em que o uso é opcional. Procure um Professor na faculdade que possa exclarecer suas dúvidas (eu tive esta matéria no 1° semestre, meu xerox tem 6 páginas).

2007-01-25 23:39:18 · answer #3 · answered by  GUITAR MAN 6 · 0 0

Abreviaturas: Como abreviar palavras?



A crase. S.f. 1. Gram. Contração ou fusão de duas vogais em uma só: à (aa); ler (leer); dor (door). 2. Restr. A contração de dois aa. V. contração (4). 3. Designação vulgar do acento indicativo de certos casos de crase: Em vou à praia, o a deve ter crase. (...)
Novo dicionário básico da língua portuguesa - Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
..........De forma genérica, podemos dizer que a crase se caracteriza pela junção da preposição (a) com o artigo (a) ou um pronome demonstrativo (a, aquele, aquela). Simples, não? Talvez nem tanto... Esta página se propõe a mostrar como as aulas no ginásio acabam sendo soterradas pelos vícios que adquirimos no dia-a-dia. Uma delas é chamar o acento grave de crase, sendo que a crase é a contração e o acento grave é o sinal que evidencia a existência da crase (notem que até o Aurélio erra...). Mas um erro que está se tornando epidemia é o uso de acento grave em situações que não o justificam. Abaixo são listadas algumas frases encontradas no cotidiano em que usou-se o acento grave. Você saberia dizer quantas frases estão corretas?
· Entregamos à domicílio.
· Vendas à prazo com planos especiais.
· 15 sabores à escolher.
· Prestações à perder de vista.
· Trajes à rigor.
· Preços à vista com 10% de desconto.
· Atendemos de segunda à sexta.
· Ótima localização, à 10 minutos do metrô.
· Lindos bordados feitos à mão.
· Diariamente até às 18:00.
· Conjuntos infantis à partir de R$ 15,00.

..........Fácil? Então, quantas das frases acima estão corretas?
......Entregamos à domicílio

É fácil ver que Domicílio, enquanto substantivo masculino, não pode ter um artigo feminino a, e portanto não leva acento grave. Quero aqui ressaltar um outro erro: o verbo entregar significa levar alguma coisa a alguém em algum lugar. Nesse contexto, domicílio não é o objeto indireto (a alguém) e sim o adjunto adverbial de lugar. Portando não entregamos a Domicílio, e sim no domicílio.

.............Vendas à prazo
É fácil ver que prazo, enquanto substantivo masculino, não pode ter um artigo feminino a, e portanto não leva acento grave. Para formação de crase com um substantivo masculino, só com o uso do pronome aquele, mas no caso de artigo, como pede o artigo o, ficaria vendas ao prazo.

..................à escolher
Escolher é um verbo e como tal não pede artigo, a não ser que esteja na sua forma substantivada. Mas nesse caso, um verbo substantivado sempre vai para o masculino, e portanto pediria artigo o. O escolher é uma árdua tarefa.

..............à perder de vista
Perder é um verbo e como tal não pede artigo, a não ser que esteja na sua forma substantivada. Mas nesse caso, um verbo substantivado sempre vai para o masculino, e portanto pediria artigo o.

.................Trajes à rigor.
Rigor é um substantivo masculino e, portanto, não pode ter uma artigo feminino.

......................à vista
Este é de longe o erro mais comum e mais cometido no uso do acento grave. Soa bastante natural o acento em vendas à vista. Porém é simples perceber que seu uso é incorreto. Basta fazer a substituição da palavra vista por um substantivo masculino, que no caso o mais prático é a palavra prazo, por ter um uso bastante similar. Como não dizemos vendas ao prazo, também não diremos vendas à vista, certo? Há porém que se notar um caso em que utiliza-se o acento grave: quando vista é usado no sentido de ver, enxergar, como em terra à vista.

.............de segunda à sexta.
Podemos nesse caso notar que segunda está sem artigo (de -> da) e portando Sexta também deve estar sem artigo por uma questão de coerência. Podemos também fazer o teste substituindo por um substantivo masculino: ... de segunda a sábado.. Como não falamos ao sábado, não colocamos crase em a sexta. Fácil, não?

..................à 10 minutos
Numerais, em geral, não levam artigos definidos. Podemos, ao invés disso, apor um artigo indefinido: a uns 10 minutos, que nos provará que 10 minutos é masculino. Por outro lado, o acento grave poderia estar ligado a um substantivo feminino oculto (distância, por exemplo). Porém minuto não é medida de distância, e sim de tempo, portanto não faz sentido falar-se em à distância de 10 minutos.

....................à mão
Temos aqui um substantivo feminino e, portanto, vamos tentar substituí-lo por um masculino. Podemos traçar uma equivalência de feito a mão com ir a pé. Como não falamos ir ao pé, não diremos feito à mão.

...............até às 18:00
Aqui já temos uma preposição (até), cuja função é limitar a continuidade da ação. Portanto não cabe aqui o uso de mais uma preposição (a) e com isso não haverá formação da crase.

................à partir de
Partir é um verbo e como tal não pede artigo, a não ser que esteja na sua forma substantivada. Mas nesse caso, um verbo substantivado sempre vai para o masculino, e portanto pediria artigo o.

OLIVEIRA, Edson Roberto de. A crase. (http://www.aresnet.com/crase )

- Grave - acento

1) "Aí, Guilherme Augusto foi visitar Dona Antônia e deu à ela, uma por uma, cada coisa de sua cesta." Onde está o erro?
Resposta: o erro está em "à ela" com acento grave. Antes de pronome, a letra "a" é apenas preposição, nela não há artigo. Apenas substantivos admitem artigo. Se o pronome estivesse no masculino "a ele", não aconteceria "ao ele", portanto em "a ela" não há dois ás.

2) A previsão é de arrecadação igual ou superior a deste ano." (Frase de jornal.)
Resposta: faltou acento grave em "a deste ano", pois o substantivo feminino "arrecadação" foi omitido: (A previsão é de arrecadação igual ou superior à arrecadação deste ano.) Substituamos "arrecadação" por "lucro": A previsão é de lucro igual ou superior ao (lucro) deste ano. Se ocorrer "ao" em palavra masculino, o acento grave é obrigatório no feminino "à".

- MAIS UMA SOBRE CRASE
As regras sobre a crase são várias e devemos aprendê-las aos poucos. Uma delas é que não ocorre crase em locuções formadas por duas palavras repetidas, mesmo estando no feminino: face a face, cara a cara, frente a frente, terra a terra, porta a porta e outras locuções.

- A HORA E A VEZ DA CRASE
A crase é um tema difícil mas algumas regras imutáveis ajudam-nos a não errar mais. Uma delas: antes de numeral que indica hora sempre se usa crase. Os exemplos são pontuais: vou chegar às duas da tarde, ou à uma da madrugada, ou às oito da noite, ou às 23 horas, ou à meia-noite, ou à zero hora, mesmo sendo zero uma palavra masculina.

- A CRASE E A CRISE
A crase está sempre em crise. Às vezes não craseamos o a e deveríamos fazê-lo. Mas às vezes craseamos... e não deveríamos fazê-lo. Três exemplos de não-uso da crase: Creusa gosta de andar a cavalo; Creusa comprou um carro a prazo; Creusa ficou a pé. Nos três casos o a não é craseado. Porque antes de palavra masculina (carro, cavalo e pé) o a é apenas preposição, e o à é a contração, a união entre a preposição e o artigo feminino.

- Pé atrás
"Clinton pede perdão a formiga.". A frase saiu nas Dicas da semana passada . Os leitores ficaram com o pé atrás. "Cadê a crase ?" , perguntaram . Não há crase. Dúvida? Recorra ao macete. Substitua a palavra feminina por uma masculina. Mosquito, por exemplo: Clinton pede perdão a mosquito. Na troca, aparece só a . É que formiga e mosquito estão usados de forma genérica. Não se trata de uma formiga determinada. Nem de um mosquito definido. Por isso, nada de artigo. Compare: Clinton pediu perdão à formiga da fábula. Aí, não é qualquer formiga. Mas a formiga conhecida. Daí a crase. Fazendo o troca-troca por um machinho, teremos ao : Clinton pediu perdão ao mosquito de Walt Disney. É isso. Se na substituição der ao, sinal de crase. Caso contrário, nada feito.

2007-01-25 23:39:05 · answer #4 · answered by Ricardão 7 · 0 0

Dicas de Português
Por Paulo Ramos

De economia a defesa

O Congresso venezuelano deve aprovar lei que amplia os poderes do presidente Hugo Chávez. A medida o autorizaria a governar por meio de decretos durante um ano e meio. Um trecho de notícia sobre o assunto:

- Leis tratarão de economia à defesa

Há um paralelismo no uso de construções como essa. Pode ser resumido pelos pares "da(o)... à (ao)" e "de... a". É melhor explicar por meio de exemplos:

- de segunda a sexta (de... a) / da segunda à sexta (da... à)

- de quinta a domingo (de... a) / da quinta ao domingo (da... ao)

- de 8h a 18h (de... a) / das 8h às 18h (das... às)

Se há artigo em um, há em outro. Se não há artigo no primeiro termo (apenas a preposição), não há também no segundo (e não há como haver crase). Era o problema da frase inicial.

Haveria dois caminhos para resolver o problema:

- Leis tratarão da economia à defesa

Ou:

- Leis tratarão de economia a defesa (melhor, no meu entender)

2007-01-25 23:39:00 · answer #5 · answered by inka 7 · 0 0

fedest.com, questions and answers