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7 respostas

As partes mais próximas de um objecto em órbita em volta de um planeta sofrem uma atracção gravitacional maior deste (porque estão a uma menor distância dele) do que as mais distantes, ou seja, há um gradiente de gravidade. Isso faz com que se gere um binário que leva o objecto a acabar por ficar orientado no espaço de modo a que seja a sua parte com uma maior massa a ficar voltada para o planeta. É esse efeito que explica porque é que a Lua assume uma taxa de rotação estável que mantém sempre a mesma face voltada para a Terra. O seu centro de massa está distanciado do seu centro geométrico de cerca de 2 km na direcção da Terra. (Curiosamente, não se sabe porquê, do lado voltado para a Terra a sua crosta é mais fina e é onde estão concentrados os «mares» - as zonas mais planas.)

2007-01-25 05:40:05 · answer #1 · answered by Anonymous · 1 0

O fenômeno, em inglês, se chama 'tidal locking', ou "travamento por marés", mas acho que em português a expressão correta seria ressonância de marés. E não acontece só com a nossa Lua, outros satélites de outros planetas apresentam o mesmo comportamento.

A situação acontece mais ou menos assim: quando dois corpos estão girando em torno de si mesmos e um deles está orbitando o outro, ocorre uma troca de momento angular, o satélite começa a girar mais lentamente e a afastar-se do corpo principal. Esta troca de momento angular acontece também com o corpo principal, que também desacelera lentamente o seu giro, enquanto o satélite também afasta-se mais um pouco em decorrência deste atraso.

Esta desaceleração acontece por que as forças de maré geram atrito nos dois corpos, fazendo com que percam lentamente a rotação. Como o momento angular do sistema, como um todo, deve manter-se constante, a perda de momento angular que acontece quando a rotação é diminuída é compensada por um aumento no momento angular do movimento de translação de um corpo em torno do outro.

Este processo de troca de momento angular prossegue até os dois corpos estarem com a mesma face apontando um para o outro. No caso da Terra, significa que o dia será tão vagaroso que vai durar o mesmo tempo que uma rotação da Lua em torno da Terra, e a Lua só será visível em um lado da Terra, nunca aparecendo do outro lado. Mas isto ainda deve demorar bilhões de anos.

2007-01-25 13:46:37 · answer #2 · answered by Sr Americo 7 · 1 0

Seu movimento de rotação é cordenado com a velocidade de sua órbita, de modo que o ponto voltado para a terra é constante!

2007-01-25 21:27:20 · answer #3 · answered by Nabosantos 7 · 0 0

Simples a lua é uma esfera como a Terra por isso a lua tam bem possui um movimento de rotaçao no mesmo sentido da terra é por isso que sempre vemos o mesmo lado. no programa do FANTÁSTICO pode ser visto em uma de sua reportagens o lado "oculto" da lua. acesse o site www.globo.com/fantastico e tente pesquisar sobre a lua se voce tiver sorte deve encontrar o que quer saber com imagens e detalhes.


A Lua é o único satélite natural da Terra, situando-se a uma distância de cerca de 340.000 km do nosso planeta. Visto da Terra, o satélite apresenta fases e exibe sempre a mesma face, fato que gerou inúmeras especulações a respeito do teórico lado escuro da Lua, que na verdade fica iluminado quando estamos no período chamado de Lua nova. Seu período de rotação é igual ao período de translação. A Lua não tem atmosfera e apresenta, embora muito escassa, água no estado sólido (em forma de cristais de gelo). Não tendo atmosfera, não há erosão e a superfície da Lua mantém-se intacta durante milhões de anos. É apenas afetada pelas colisões com meteoritos.

É a principal responsável pelos efeitos de maré que ocorrem na Terra, em seguida vem o Sol, com uma participação menor. Pode-se dizer do efeito de maré aqui na Terra como sendo a tendência de os oceanos acompanharem o movimento orbital da Lua, sendo que esse efeito causa um atrito com o fundo dos oceanos, atrasando o movimento de rotação da Terra cerca de 0,002 s por século, e, como consequência, a Lua se afasta de nosso planeta em média 3 cm por ano.

A Lua é, proporcionalmente, o maior satélite natural do nosso Sistema Solar. Sua massa é tão significativa em relação à massa da Terra que o eixo de rotação do sistema Terra-Lua encontra-se fora do eixo central de rotação da Terra. Alguns astrônomos usam este argumento para afirmar que vivemos em um dos componentes de um planeta duplo. De qualquer modo, a presença da Lua atua estabilizando o movimento de rotação da Terra.

Índice [esconder]
1 Formação da Lua
2 Geologia lunar
3 Exploração lunar
4 A trajectória lunar
5 Usando a Lua para visualizar a trajectória da Terra
6 O brilho lunar
7 Por que a Lua nos mostra sempre a mesma face?
8 As marés atrasam a rotação da Terra
9 Ligações externas



[editar] Formação da Lua
A origem da Lua é incerta, mas as similaridades no teor dos elementos encontrados tanto na Lua quanto na Terra indicam que ambos os corpos podem ter tido uma origem comum. Nesse aspecto, alguns astrônomos e geólogos alegam que a Lua teria se desprendido de uma massa incandescente de rocha liqüefeita primordial, recém-formada, através da força centrífuga.

Outra hipótese, atualmente a mais aceita, é a de que um planeta desaparecido e denominado Theia, aproximadamente do tamanho de Marte, ainda no princípio da formação da Terra, teria se chocado com nosso planeta. Tamanha colisão teria desintegrado totalmente o planeta Theia e forçado a expulsão de pedaços de rocha líquida. Esses pequenos corpos foram condensados em um mesmo corpo, o qual teria sido aprisionado pelo campo gravitacional da Terra. Esta teoria recebeu o nome de Big Splash.

Há ainda um grupo de teóricos que acreditam que, seja qual for a forma como surgiram, haveria dois satélites naturais orbitando a Terra: o maior seria a Lua, e o menor teria voltado a se chocar com a Terra, formando as massas continentais
Geologia lunar
Ver artigo principal: Geologia da lua.
O conhecimento sobre a geologia da lua aumentou significantemente a partir da década de 1960 com as missões tripuladas e automatizadas. Apesar de todos os dados recolhidos ao longo de todos esses anos, ainda há perguntas sem respostas que unicamente serão contestadas com a instalação de futuras bases permanentes e um amplo estudo sobre a superfície da lua. Graças a sua distância da Terra, a Lua é o único corpo, junto com a Terra, que se conhecem detalhadamente sua geologia. As missões tripuladas Apollo contribuiram com a recoleção de 382 kg de rochas e mostras do solo, dos quais seguem sendo o objeto de estudo para a compreensão sobre a formação de corpos celestes.


[editar] Exploração lunar
No início da década de 60 o presidente John F. Kennedy colocou como meta para os Estados Unidos da América o envio de um Homem à Lua nos antes do fim da década. Este desafio foi concretizado no projeto Apollo. Em 20 de Julho de 1969 Neil Armstrong tornou-se o primeiro Homem a caminhar na Lua.

Existem grupos que duvidam deste evento, alegando ser a Lua transmitida pela televisão um cenário montado, e todo o evento teria sido usado como propaganda do regime estado-unidense durante a Guerra Fria.


[editar] A trajectória lunar
É tentador imaginar que a trajetória da Lua roda em volta da Terra de tal modo que por vezes anda para trás. Mesmo quando vemos uma representação da sua trajectória como a que se mostra na animação seguinte, a nossa percepção cria-nos uma ilusão: A Lua parece andar para trás. E, na verdade, (mesmo nesta animação, em que a sua trajectória é representada como uma curva sinusoidal) ela avança sempre.

A principal razão para essa ideia errada é o facto de nas representações do sistema solar, em que as trajectórias dos planetas são desenhadas do ponto de vista do Sol, é comum representar-se a trajectória da Lua do ponto de vista da Terra, o que é enganador. O movimento aparente diário da Lua, devido à rotação da Terra em torno do seu eixo, ajuda ainda mais a fortalecer essa ideia errada.

De facto, como a força gravitacional do Sol sobre a Lua é 2,2 vezes mais forte do que a exercida pela Terra, a Lua descreve uma elipse quase idêntica à da Terra em volta do Sol. E a sua trajectória é sempre convexa: curva-se sempre na direcção do Sol. Não é esse o caso da maioria dos satélites artificiais, que fazem uma rotação em volta da Terra em menos de 2 horas. Mas a rotação da Lua em volta da Terra é umas 4 centenas de vezes mais lenta.


A Lua anda para trás? (animação)






Representação enganadora






























A figura abaixo descreve melhor o que realmente acontece. É mais esclarecedor visualizar o movimento da Lua como se ela fosse uma mota que acompanha um automóvel (a Terra), ambos em movimento numa mesma estrada. A mota, uma vez por mês acelera e ultrapassa o automóvel pela direita e depois deixa-se ficar para trás pela esquerda. De facto, a Lua, quando fica para trás (quarto crescente) é acelerada pela atracção gravítica da Terra e quando se adianta (quarto minguante) é travada pela atracção gravítica da Terra [1].


A trajectória real da Lua
De facto, tanto a Terra como a Lua estão em queda-livre em volta do centro de massa do sistema Terra-Lua (localizado dentro da Terra) que, por sua vez, está em queda-livre em torno do centro de massa do sistema Sol-Terra-Lua (localizado dentro do Sol). Por isso, podia de facto ser mais esclarecedor e menos geocêntrico dizer que a Terra e a Lua rodam ligeiramente em torno do seu centro de massa comum, à medida que seguem a uma órbita comum em torno do Sol. Alguns astrónomos defendem aliás que o sistema Terra-Lua é um planeta duplo, já que a influência gravitacional do Sol é comparável com sua interação mútua.


[editar] Usando a Lua para visualizar a trajectória da Terra
Quando a Lua está em quarto minguante, a Lua está à frente da Terra. Como a distância da Terra à Lua é de cerca de 384404 km e a velocidade orbital da Terra é de cerca de 107 mil km/h, a Lua encontra-se num ponto onde a Terra vai estar daí a cerca de 3 horas e meia. Do mesmo modo, quando vemos a Lua em quarto crescente, ela encontra-se aproximadamente no ponto do espaço «onde nós estávamos» 3 horas e meia antes!


[editar] O brilho lunar
O brilho da Lua, também conhecido como luar, não diminui para metade quando ela está em quarto. O seu brilho é apenas 1/10 do que ela tem quando está cheia! Isso deve-se ao relevo da Lua: quando ela está em quarto as partes mais elevadas projectam sombras nas partes menos elevadas e reduzem a quantidade de luz solar reflectida na direcção da Terra.


[editar] Por que a Lua nos mostra sempre a mesma face?
As partes mais próximas de um objecto em órbita em volta de um planeta sofrem uma atracção gravitacional maior deste (porque estão a uma menor distância dele) do que as mais distantes, ou seja, há um gradiente de gravidade. Isso faz com que se gere um binário que leva o objecto a acabar por ficar orientado no espaço de modo a que seja a sua parte com uma maior massa a ficar voltada para o planeta. É esse efeito que explica porque é que a Lua assume uma taxa de rotação estável que mantém sempre a mesma face voltada para a Terra. O seu centro de massa está distanciado do seu centro geométrico de cerca de 2 km na direcção da Terra. (Curiosamente, não se sabe porquê, do lado voltado para a Terra a sua crosta é mais fina e é onde estão concentrados os «mares» - as zonas mais planas.)


[editar] As marés atrasam a rotação da Terra
As marés altas não ocorrem exactamente no alinhamento entre os centros da Terra e da Lua. Os altos correspondentes às marés altas são levados um pouco mais para a frente pela rotação da Terra.

Como resultado disso, a força de atracção entre Terra e Lua não é exercida exactamente na direcção da linha entre os seus centros e isso gera um binário sobre a Terra que contraria a sua rotação (e está a atrasar a rotação da Terra de cerca de 0,002 segundos por século) e uma força de atracção sobre a Lua, puxando-a para a frente na sua órbita e elevando-a para uma órbita (afastando-se da Terra cerca de 3,8 cm por ano). Ou seja, há uma transferência líquida de energia da Terra para a Lua.

Eventualmente este efeito fará com que o alto da maré acabe por ficar exactamente alinhado com a linha Terra-Lua e a partir daí o efeito de travagem causado pelo binário acabará. Mas nessa altura a Terra fará uma rotação exactamente no mesmo tempo em que a Lua faz uma rotação em volta da Terra: a Terra mostrará sempre a mesma face à Lua! Como as marés originadas pela Terra na Lua são muito mais fortes, a rotação da Lua já foi travada de modo a ela nos mostrar sempre a mesma face, desaparecendo um binário que já terá existido. A mesma coisa aconteceu já à maioria dos satélites do nosso sistema solar.


[editar] Ligações externas
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre LuaO Wikcionário possui o verbete: LuaO Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Lua.Atlas Virtual da Lua - Programa para sistemas operativos Microsoft Windows (ou Unix e Linux, com o Wine), disponibilizado gratuitamente (Licença GPL) para descarga na Internet e integralmente traduzido em Português. Permite visualizar o globo da Lua em três dimensões e simular o seu aspecto numa hora e data determinados, facilitando o estudo em detalhe das formações lunares com a ajuda de uma detalhada base de dados das formações, uma colecção de imagens e um glossário.
Fases da lua
Galeria Fotográfica da lua
Calendario Fases da lua




Cratera lunar Daedalus.

Superfície lunar.

O astronauta Harrison Schmitt, da missão Apollo 17, junto a um rochedo em Taurus-Littrow, durante a terceira EVA.

Mar da tranqüilidade fotografado pela missão Apollo 8.

2007-01-25 15:37:58 · answer #4 · answered by Wallasson F 2 · 0 0

Porque ela é redonda e, sempre há uma parte de sua face que está sendo iluminada pela luz solar!

2007-01-25 13:37:01 · answer #5 · answered by hiperaditivado 2 · 0 1

porque o tempo que ela demora pra fazer uma rotaçao (girar ao redor de si mesma) é o mesmo que o de translação (girar ao redor da Terra)

2007-01-25 13:35:31 · answer #6 · answered by Mariane 1 · 0 1

nao sei

2007-01-25 13:33:49 · answer #7 · answered by Carolzitcha ! 4 · 0 1

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