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Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para

Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára

(Lenine)

2007-01-24 03:32:17 · 38 respostas · perguntado por Kaline A 2 em Artes e Humanidades Filosofia

38 respostas

"Alma" é um conceito interior, extremamente subjetivo...
Cada um define o que é sua própria alma...
Para uns, sua alma são suas aspirações, para outros são seus sonhos, seus ideais...
Uns veem a alma no sentido poético, outros a veem no sentido estritamente religioso, substantivo comum, concreto...
Uns a querem salvar do fogo do inferno...outros a vendem em troca de uma segurança virtual...
.
Particularmente sou do tipo que considero a minha alma como eu mesmo e, o que me mantém vivo é a vontade de saber, de conhecer, de ser livre, de interagir, de amar, de pensar e de participar da vida...

2007-01-24 05:55:56 · answer #1 · answered by Obiwankenobh 2 · 0 0

Primeiramente Deus, depois os acessorios como musicas, poesias, etc...E as coisas do mundo que nos alegra, deste a pequenina até a maior grande ALEGRIA do mundo, esta é uma poesia para vc, com todo respeita que parece está precisando muito de Deus:

A MÁQUINA DO MUNDO
Carlos Drummond de Andrade


E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco

se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas

lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,

a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.

Abriu-se majestosa e circunspecta,
sem emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável

pelas pupilas gastas na inspeção
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar

toda uma realidade que transcende
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.

Abriu-se em calma pura, e convidando
quantos sentidos e intuições restavam
a quem de os ter usado os já perdera

e nem desejaria recobrá-los,
se em vão e para sempre repetimos
os mesmos sem roteiro tristes périplos,

convidando-os a todos, em coorte,
a se aplicarem sobre o pasto inédito
da natureza mítica das coisas,

assim me disse, embora voz alguma
ou sopro ou eco ou simples percussão
atestasse que alguém, sobre a montanha,

a outro alguém, noturno e miserável,
em colóquio se estava dirigindo:
"O que procuraste em ti ou fora de

teu ser restrito e nunca se mostrou,
mesmo afetando dar-se ou se rendendo,
e a cada instante mais se retraindo,

olha, repara, ausculta: essa riqueza
sobrante a toda pé****, essa ciência
sublime e formidável, mas hermética,

essa total explicação da vida,
esse nexo primeiro e singular,
que nem concebes mais, pois tão esquivo

se revelou ante a pesquisa ardente
em que te consumiste... vê, contempla,
abre teu peito para agasalhá-lo.”

As mais soberbas pontes e edifícios,
o que nas oficinas se elabora,
o que pensado foi e logo atinge

distância superior ao pensamento,
os recursos da terra dominados,
e as paixões e os impulsos e os tormentos

e tudo que define o ser terrestre
ou se prolonga até nos animais
e chega às plantas para se embeber

no sono rancoroso dos minérios,
dá volta ao mundo e torna a se engolfar,
na estranha ordem geométrica de tudo,

e o absurdo original e seus enigmas,
suas verdades altas mais que todos
monumentos erguidos à verdade:

e a memória dos deuses, e o solene
sentimento de morte, que floresce
no caule da existência mais gloriosa,

tudo se apresentou nesse relance
e me chamou para seu reino augusto,
afinal submetido à vista humana.

Mas, como eu relutasse em responder
a tal apelo assim maravilhoso,
pois a fé se abrandara, e mesmo o anseio,

a esperança mais mínima — esse anelo
de ver desvanecida a treva espessa
que entre os raios do sol inda se filtra;

como defuntas crenças convocadas
presto e fremente não se produzissem
a de novo tingir a neutra face

que vou pelos caminhos demonstrando,
e como se outro ser, não mais aquele
habitante de mim há tantos anos,

passasse a comandar minha vontade
que, já de si volúvel, se cerrava
semelhante a essas flores reticentes

em si mesmas abertas e fechadas;
como se um dom tardio já não fora
apetecível, antes despiciendo,

baixei os olhos, incurioso, lasso,
desdenhando colher a coisa oferta
que se abria gratuita a meu engenho.

A treva mais estrita já pousara
sobre a estrada de Minas, pedregosa,
e a máquina do mundo, repelida,

se foi miudamente recompondo,
enquanto eu, avaliando o que perdera,
seguia vagaroso, de mãos pensas.


Este poema foi escolhido como o melhor poema brasileiro de todos os tempos por um grupo significativo de escritores e críticos, a pedido do caderno “MAIS” (edição de 02-01-2000), publicado aos domingos pelo jornal “Folha de São Paulo”. Publicado originalmente no livro “Claro Enigma”, o texto acima foi extraído do livro “Nova Reunião”, José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1985, pág. 300.

OBS: Na hora de dormir não pensa em problemas, e sim agradeça a Deus pelo mais um dia que passou e pela sua familia e mais nada se quizer... Lê um bom livro e vai dormir que amanhã começa tudo de novo, e agradeça novamente pois está levantando, existe milhares de pessoas que nao vão ficar em pé novamente, fica com Deus e paz no coração...

2007-01-24 08:39:17 · answer #2 · answered by Cidade Maravilhosa 1 · 0 0

O alimento de minha alma é a Obediência à Vontade de Deus dentro de Seus Mandamentos e Estatutos. Conforme já ensinou Jesus Cristo ao dizer aos seus discípulos: "Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra." (São João; 4:34)

2007-01-24 04:48:54 · answer #3 · answered by fdemenezes 6 · 0 0

O alimento da minha alma é ser, ter carater, respeito, aprender a ser melhor do que sou e procura ser humilde, buscar a essencia no homem no seu carater e nao na aparecia e no que ele tem.

2007-01-24 04:02:22 · answer #4 · answered by Ava 5 · 0 0

Meu namorado THIAGO....
me alimenta e me dá força....
pois eh....eli num eh soh meu namora....eh minha vida,meu companheiro,meu amigo,minha razão de viver....!!!!!
....

2007-01-24 03:55:03 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

A fé

2007-01-24 03:49:27 · answer #6 · answered by Gy 4 · 0 0

alimento minha alma com muitas alegrias, amores, felicidades, e muita meditação. Nada de estress, falta de paciência, fofoca, bate-boa.

2007-01-24 03:46:02 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

Olha, a alma é o lugar dos sentimentos e por tanto ela se alimenta de coisas tipo: Músicas, emoções e coisas desse tipo.
O Espírito se alimenta sim de orações, da palavra de DEUS. Somente assim podemos alimentar nosso Espírito.

2007-01-24 03:39:45 · answer #8 · answered by Luz do Sol 5 · 0 0

Música

2007-01-24 03:36:43 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 0

Minha fé em Deus.

2007-01-24 03:36:28 · answer #10 · answered by ♫♫♥ ♥ Cristinyr♥ ♫♫♫♫ 7 · 0 0

A fé e esperança da eternidade em Cristo

2007-01-24 03:36:16 · answer #11 · answered by Joao G 1 · 0 0

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