Diário da Agonia
Ao diário da agonia eu escrevo
Pois já é noite, já escureceu
É hora desabafar, o que engoli
E não pude gritar...
Se palavras são mortais
Neste dia eu morri
Por três vezes eu morri...
Meus olhos começaram a gritar
Minha boca beijava o silêncio
E meu coração
Agora é meu coração negro
Neste dia eu beijei o silêncio
E calei os meus olhos a tempo
Segurando tudo em meu peito
Neste dia eu seria o mais forte
Fui!!!?
Não, não fui...
Pois nestas noites como em muitas outras
Aqui eu escrevo...
Já que com ninguém falo
Aqui em muitas noites
Grito em silêncio
E choro palavras em versos
A força de meus braços
Não é a mesma em meu peito
Se meus braços são fracos...
E meus dedos são toscos...
Meu peito sofre sem alento
E seus risos
São palavras jogadas ao vento.
“Não há vida onde vejo
Eu vejo apenas nuvens...
O que eu vejo vivo
Não vive para mim”
E toda noite ao diário da agonia eu escrevo
Mas já é tarde, e aqui eu termino
Na noite este é o meu último suspiro
Aqui meus sentimentos enterrarei... no futuro eu os queimarei.
2007-01-24 01:49:31
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answer #1
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answered by Celso 3
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Senhora das mãos de leite
que me sustinham ao seio para matar minha sede,
minha fome de viver...
Senhora das mãos de sonho
que,fechando o cortinado,
davam um céu ao meu berço,
povoado de anjos e fadas...
Senhora das mãos de benção
pousando na minha fronte
seu vôo de asa e incenso...
Senhora das mãos de santa
que revezam os meus dias como contas de um rosário...
Senhora das mãos de adeus que partiram,brancas frias e cruzadas sobre o peito(porque partiram?por que?)
sem ter fechado os meus olhos...
Este poema é de Guilherme de Almeida e seu título é Minha Mãe
Espero que goste, pois só quem conheceu e perdeu a Mãe,é que pode sentir a profundidade destas linhas.
2007-01-28 06:20:54
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answer #2
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answered by Mengãotropical 5
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Olha Ma,segue uma poesia de Cecilia Meirelles pra voce e que eu adoro muito:
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
mais nada.
2007-01-27 21:54:28
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answer #3
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answered by Jai do computador 5
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batatinha quando nasce,
poe a mao no coraçao,
criancinha quando dorme,
poe a mao no coraçao.
2007-01-27 13:21:45
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answer #4
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answered by MADRID 7
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Um poema muito "legal" que esta sendo muito uzado em locais de grande acesso é esse aqui: ESCREVI SAI CORRENDO,PAU NO C.Ú DE QUEM TA LENDO....KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
2007-01-27 08:23:31
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answer #5
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answered by Fabiano Alexsander 2
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Ma,
Ai vai um dos poemas que eu mais gosto:
Morre Lentamente
Pablo Neruda
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não arrisca vestir uma cor nova e não fala com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o alvo
e os pontos sobre as "*íes" a um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não "vira a mesa" quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o verdadeiro pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se de sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não perguntando de um assunto que desconhece
ou não respondendo quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em suaves parcelas, recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar.
Somente a ardente paciência fará que conquistemos uma esplêndida felicidade.
um abraço!
2007-01-26 20:56:09
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answer #6
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answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
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Se anjos existem,
encontramo-los nas amizades que persistem...
Cada amizade encontrada ao léu,
é como um anjo que desceu do céu...
Amizades que surgem para nos ajudar,
para nos fazer a vida melhor apreciar,
que nos fazem agora e sempre acreditar
que tudo sempre pode melhorar...
Se todos no mundo entendessem
o valor de uma amizade verdadeira,
não fariam tanta besteira,
e não deixariam que tantas
coisas acontecessem...
Amigos não enxergam apenas as qualidades,
embora delas todos tenham necessidade...
Amigos convivem com nossos defeitos,
porque somos humanos,
portanto, imperfeitos...
Aceitam-nos, e nos aceitam,
como os seus aceitamos,
e os aceitamos também...
Esses anjos não dispõe de asas,
nem tampouco caminham sobre brasas,
mas tem em sua alma um doce sentimento
que nos conforta em momentos de lamento,
e lhes damos toda essa reciprocidade,
sempre querendo sua felicidade...
Assim, todos somos anjos,
pois não creio que possa haver alguém
que não tenha
2007-01-24 10:34:20
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answer #7
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answered by AUREA P 6
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você é isso, uma beleza imensa
toda a recompensa de um amor sem fim.
Você é isso, parto de ternura
lágrima tão pura
paz do meu amor.
2007-01-24 10:23:14
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answer #8
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answered by Beijaflor 4
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Olá...Saúde! TOME UMA SARAIVADA DE POEMAS MEUS E, INÃDITOS!
A FADA!
O espelho das águas
Reflete o teu olhar,
Os musgos das margens
Acalenta o teu pisar.
O sereno da madrugada
Ameniza o teu desfilar
Abrindo as cortinas
Para te deixar entrar!
O cenário do riachinho
Recebe da manhã à luz!
Enquanto tu, de mansinho:
Ao riacho doma e seduz!
Os seixos no fundo d’ água
Colidem com insistência
Querendo fazer pirâmides
Pra verem a tua inocência.
As gavinhas dos cipós
Desenrola-se pelo chão
Querendo ornar o teu pé
Com adornos de afeição.
A água flui mansamente
Tilintando na margem,
Retardando o prosseguir
Domada por tua imagem!
Saltitando na ramagem,
Pássaros fazem gorjeios,
Disputando bons lugares
Sem terem de ti receios.
Nas arestas do alcantil
O sol aparece radiante
Trazendo maiores luzes
Ãquela cena inebriante!
O restinho da madrugada
Sai do cenário pesaroso,
Recua pra noite findante
Deixando-te... Lamentoso!
Curvada sobre as águas
Fazes vênia à natureza
E, essa... Embevecida!
Vai refletir a tua BELEZA!
O BEIJO
Como é ameno o desejo
No trespasso do enleio
Da doçura de um beijo
Na curvatura do seio.
O beijo não tem cor
Nem sabor definido,
Varia conforme o amor
Ditado pelo sentido.
A duração dum beijo
Não tem marcação,
Depende do ensejo
E amor no coração.
Beijar e abraçar
São atos de amor,
Beijar é néctar,
Abraço é... Calor!
Um beijo com castidade
Na fronte de um filho
à pureza / serenidade,
Amor / paz e estribilho!
O ósculo paterno
à doce redenção,
Seu par é materno
Seu Ãden... O coração!
Um beijo conjugal
à um lacre de amor,
Eliminando todo o mal
Num coração sofredor.
O BANHO
Doçura do querer,
Afagos matinais,
Langor de viver
Nas margens ideais.
Sereno da cascata,
Brisa em profusão,
Coração em serenata
No dorso do ribeirão.
Ãgua fria, envolvente!
Corpos numa imersão
De amor absorvente
Nas águas da emoção.
Emergir em diapasão
Do meandro cristalino
Do regato da ilusão...
Olhos doces, sorrindo!
Na face, gotÃculas e rubor,
Cabelos soltos ao vento,
Arfante, o peito em amor...
Amantes, amando lento!
O sol devora a manhã,
Vapor sobe das águas,
O par, em esperança vã,
Pensa esquecer mágoas.
A água não retornará
De seu curso original
Dos amantes levará...
Um retrato sensual!
A M O R
Sinto o perfume da flor
No sorriso do inocente
Espelhando pureza e amor
No fundo da alma da gente.
Um afago de criança,
Em alegria sem freio,
à o mel da bonança
No côncavo do seio.
Gorjeio de beija-flor
Na fofura da grama,
Complacência do amor
Na alma de quem ama.
Peregrino é o amor
No âmago do vivente,
Quando puro é ardor,
Sendo falso, é ausente!
Uma estrela a brilhar
Piscando na imensidão,
à como o lacrimejar
Da saudade no coração.
O verdadeiro amor
Só é visto no infante
Que, não cobra favor,
Do adulto farsante.
Amar é multiplicar
Parcelas de afeição
Diminuindo o penar
Na soma da ilusão!
A COMPARAÃÃO
Quando o mal for vencedor
Nos combates sem iguais,
Recolhas ao nicho do amor
Deixando fora os animais!
Quando o racismo imperar
Humilhando a raça crioula,
Lembre o teu bucho ovalar
Com tanta ***** e cebola!
Quando a dor for triste
Não fujas do lamento:
Finjas que ódio existe
Navegando no tormento!
Quando a doença chegar
Não evites e sofrimento,
Lembre de o verbo amar
Conjugando-o para curar !
Quando a pobreza é vil
Não perjures a miséria:
Lembre do céu cor de anil
Sobre o limo da matéria!
O RETRATO!
(Para minha esposa!)
Até as flores nos jardins
Curvam-se ao teu mirar,
Como mostrando a mim
A formosura do teu olhar.
As estrelas no infinito
Ficam no éter a cismar,
Achando teu andar bonito
Querendo te acompanhar.
A luz amena do luar
Fica toda embevecida
Em poder te acompanhar
Pelas estradas da vida.
Ãs águas das cascatas
Soltam chispas de luz,
Cantando em serenatas
Onde tua beleza seduz.
O gorjeio dos passarinhos,
Fazem coro à tua passagem,
Duetando nos belos ninhos
Ao encanto da tua imagem.
Até as estações do ano
Transforma-se em verão
Para te verem passando...
Minha doçura e paixão!
Como ficar insensÃvel
Ante tantos carinhos,
Quando, até o invisÃvel,
Abrem-te os caminhos?
Este é o retrato rimado
De minha esposa querida,
Que, submissa ao meu lado,
à a razão de minha vida!
NÃO MATARÃS... CRIANÃAS!
Não macule o teu ventre,
Santuário de doce harmonia!
Deixe que em teu âmago entre
A pura alma... Da cor do dia!
Não lacres à vida a porta
De um ente que não conheces,
O futuro só a Deus importa
Tu, só ganhas o que padeces!
Não sepultes na latrina
O fruto da tua concepção,
Seja antes uma maestrina
Em regência de devoção!
Não abortes a vida futura
Sob tua tutela ingente,
Deixe viver a criatura...
Pedaço de ti inerente!
O mundo está poluÃdo
Com tanta maldade insana:
A cada feto destruÃdo
A escolha é menos soberana!
Não és tu quem vai gerir
A vida em teu ventre a nascer,
A ti, cabe apenas... Parir!
A Deus: fazê-los...crescer !
Se não podias dispor da vida
Quando no seio da tua genitora,
Por que, agora... Irrefletida!
Quer da morte ser tutora!
A maldade no mundo atual
Não vem de crianças vadias
E, sim, do adulto irracional:
Mestre de vÃcios e orgias!
O número de filhos num lar
Onera a subsistência falida,
Mas, fazer do útero um lagar,
à a morte de tua alma e vida!
RÃQUIEM PARA UM SUICIDA!
Oh! Deus dos perdões impossÃveis!
Retire de nós o martÃrio dos castigos
Causados por nossa carne perecÃvel
E secionada por nossa vontade vilã.
Deposite no éter às nossas obras,
Porém, não pese o nosso desatino,
Na mesma balança de eqüidade
Da benfazeja alma que desgarra!
Separe do joio o trigo puro
Crescido da mesma rama afim,
Mas, não jogue na fogueira,
O teu filho pelo gesto impuro!
Se alguém, em momento de angústia,
Separa a alma do corpo carcereiro,
Terá como acusador mais ferrenho
O seu passado do gesto derradeiro.
A alma sai do corpo violentado
Levando consigo ao julgamento
Toda bondade que o âmago emana
Pela fluidez do bem antes praticado.
Só será castigado o suicida
Que tiver a alma enlameada
Por más ações praticadas
Durante a vida desregrada.
Se até o carvão gera a luz.
Do lodo nasce também o lÃrio,
Por que o suicida não irá a Jesus
Apenas por um erro de delÃrio?
(aa.) Sebastião Antônio BARACHO
conanbaracho@uol.com.br
2007-01-24 10:19:38
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answer #9
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answered by conansoin 4
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São demias os pergios desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu,como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma musica qualquer
Ai então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulhér
Deve andar perto ma mulhér que é feita
De musica.luar e sentimento
E que a vida não quér de tão perfeita
Uma mulhér que é como a própria lua:
Tão linda que só espalha sofrimento
Tão cheia de pudor que vive nua...
Vinicius de Moraes
Espéro que voce góste. grande beijo. Carlos.
2007-01-24 10:16:29
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answer #10
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answered by carlosmigliacio@msn.com 4
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Que tipo de poema voçê está a procura ??? abraçosss
2007-01-24 10:03:47
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answer #11
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answered by |vip| 2
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