È possível implantar uma Política de Retenção de Talentos no Setor Público?

Question

No setor privado conhecemos a preocupacao dos empresários e de diversos especialistas em reter o funcionário via politicas de retenção de talentos. Para isto estruturam e viabizam politicas para que os talentos humanos, pessoas consideradas fundamentais e que agregam valor para a organizacao sejam retidas por mais tempo. Como deve ficar isto no setor publico, é possivel faze-lo?

Answer 1

Resposta cretina: Talento para que? Para desviar verba e para a corrupção? Como reter o que não existe?
Resposta honesta: Na teoria, isso já existe no setor público. Os funcionários são concursados e passam por um período de experiência após, o qual, tornam-se efetivos e não podem ser exonerados sem graves razões.
Agora, um plano para que os melhores sejam mantidos e não se interessem em deixar os cargos públicos, além do plano de carreira e vantagens, não sei se seria aplicável...

Answer 2

Vc. está completamente desinformado, já existe tal política. O sr. luladrão reteve o boçal do filho dele, e até justificou dizendo que "o limítrofe era o Ronaldinho dos negócios". Me fala que isso não retenção de talentos ???????

Answer 3

Pode, mas não há nenhum interesse nessa matéria. O serviço público se baseia num sistema de privilégios, onde os postos de comando são preenchidos exclusivamente por critérios políticos e oligárquicos. A meritocracia, defendida por Ciro Gomes quando foi candidato a Presidente da República, seria a solução para isso. Mas ele perdeu e nunca se viu no Brasil tanta ingerência da política na administração, não só das empresas públicas, mas também onde o Governo tenha interesse, a ponto de demitir jornalista como Boris Casoy e outros. Portanto, essa matéria estará fora de cogitação por muitos anos, com prejuízos incalculáveis para a eficiência e a própria democracia.

Answer 4

Vejo uma situação completamente inversa.

Já trabalhei em empresa pública e vejo que uma das razões do setor público não funcionar direito é a impossibilidade de demitir.

O funcionário passa no concurso e chega entusiasmado para fazer um bom trabalho.
Encontra total descaso e desinteresse dos funcionários mais velhos e chefes.
Verifica que o que vale lá dentro é a esperteza, vaidade e puxa-saquismo.

Em pouco tempo ele se adapta e vira mais um a mamar nas tetas do governo, fazendo 10% do que poderia fazer, até se aposentar ou conseguir coisa melhor.

Se o funcionário público pudesse ser promovido ou demitido por seus atos, como acontece na empresa privada, os resultados dessas empresas seriam muito melhores.
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