Srta. Celi@, meus parabens pela resposta que se traduziu numa bela aula. Eu já tinha visto na TV sôbre os problemas com o mar morto, mas a Srta. nos deu uma aula maravilhosa e com uma posição de ter visto tudo in loco.
É por essa razão, perguntas inteligentes e respostas inteligentes, que diferente do mar morto que se extingue gradativamente o Yahoo a cada dia se fortalece. Parabens pela pergunta. Parabens pela resposta.
2007-01-22 19:07:34
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answer #2
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answered by Alberto Bento 7
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Olá menina boa noite.
Eu estive lá à dois anos atrás e é majestoso.
O mar, que na verdade é um rio, tem um nível muito elevado de sal, por este motivo está secando dia após dia.
Dá até para ver as marcas de onde ele era no princípio.
O que está acontecendo é a evaporação da água. E porque a região lá é extremamente seca, usam de sua água, retiram o sal industrial mente e aproveitam para fazer os cosméticos tão famosos com a lama negra.
Estive na fábrica destes cosméticos também, é tudo muito interessante de se conhecer.
A pena é que a não preservação do rio está acabando com ele.
O governo também usa de sua água para benfeitorias no solo da agricultura.
Logo, logo ( embora vá demorar um pouco ainda eu acho ) o tão famoso mar morto só existirá na memória e em fotos.
A salobridade dele é tanta, que você mesmo que queira afundar nele não consegue, é muito legal, conseguimos sentar igual a se tivessemos em cadeiras. Só indo lá para ver e eu recomendo, o passeio é muito lindo. Aliás Israel inteira é muito linda. Diferente de tudo que eu já havia conhecido.
Um grande beijo.
2007-01-22 18:53:37
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answer #3
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answered by ♥Espanhol@♥ 6
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O Mar Morto não morrerá
Por Ana Jerozolomski*
O Lago do Oriente Médio, famoso pelo poder terapêutico de suas águas, pode perder a metade de sua extensão em cem anos. Mas não desaparecerá nunca, garantem cientistas.
JERUSALÃM.- O Mar Morto, incomparável espelho de água compartilhado por Israel e Jordânia, está se reduzindo em ritmo alarmante. Mas jamais secará totalmente, disse ao Terramérica o cientista Amos Bein, diretor do Instituto Geológico Israelense. A superfÃcie era de 1025 quilômetros quadrados em 1945. Hoje tem penas 625 quilômetros quadrados. E em pouco mais de cem anos terá a metade de sua extensão atual, segundo dados oficiais. Em certos pontos, a costa encontra-se a 600 metros de onde estava há 20 anos. Embora as advertências sejam sérias, “o Mar Maroto não morrerá nunca. Os processos fÃsicos são tais que buscará um novo equilÃbrio, que provavelmente atingirá em cem ou 150 anos”, acrescentou Bein.
Quanto menos água tem, maior é a salinidade e, portanto, mais lento é seu ritmo de evaporação. Até 1945, secavam entre 1,6 e 1,8 metro por ano. Hoje, apenas 1,2 a 1,4 metro. E como este “lago terminal”, como explica Bein, não tem outra forma natural de perder água a não ser pela evaporação, o processo para esse equilÃbrio já está em marcha. Entretanto, há outras vias, não naturais, pelas quais o Mar Morto perde água. Israel e Jordânia retiram quantidades importantes de água de seus afluentes setentrionais, vitais para o consumo humano e a agricultura, diminuindo as correntes que fluem para o Mar Morto. Esta extração provoca 75% do desequilibro negativo. Os restantes 25% são causados por empresas jordanianas e israelenses que extraem minerais na costa sul.
Milhões de turistas locais e estrangeiros visitam anualmente o Mar Morto para serem fotografados lendo o jornal enquanto flutuam em suas águas, devido à elevada concentração de sal. Enquanto a proporção salina nos mares é de 35 gramas por litro, no Mar Morto é de 350 a 370 gramas por litro. Embora a vida não seja possÃvel nessas condições, a fama das águas do Mar Morto é mundial, pelas caracterÃsticas terapêuticas de seus 21 minerais, 12 dos quais não são encontrados em nenhum outro lugar. Também é famoso por seus mananciais térmicos e pela lama negra que é aplicada no corpo para limpeza da pele e melhoria da circulação sangüÃnea e da função respiratória. Além disso, a região goza de especial situação climática, com alta pressão atmosférica e 8% mais de oxigênio no ar do que a média israelense. Isto melhora a filtragem dos raios prejudiciais do forte Sol do deserto.
Embora o Lago não vá desaparecer, sua alarmante redução causa vários fenômenos ambientais preocupantes, vinculados ao paulatino afundamento de sua bacia, concordaram Bein e a funcionária do Ministério do Meio Ambiente Galit Cohen, encarregada de elaborar uma proposta de ação para o Mar Morto. Por exemplo, os buracos de oito a dez metros de profundidade e outro tanto de diâmetro que aparecem em terrenos antigamente inundados pelas águas provocam desmoronamentos de construções, obrigando à adoção de medidas como a proteção da rodovia 90, que leva a Jerusalém. Não é o único problema deixado pelas águas ao se retirarem. “Não pude chegar ao Mar”, contou ao Terramérica Tami Israel, morador de Jerusalém, que foi com sua famÃlia passar um fim de semana no Mar Morto e deu de cara com grandes áreas cobertas de barro que tornavam inacessÃvel o caminho para a costa.
Pelo fato de a região ser mais baixa do que a superfÃcie terrestre, as águas doces subterrâneas correm para o mar, o que constitui verdadeiro desperdÃcio no Oriente Médio, onde esse recurso é escasso. A região do Lago, em 1945, estava 392 metros abaixo do nÃvel do mar; atualmente, está a 416,5 metros, e quando atingir o esperado equilÃbrio, em um século, terá afundado até 520 ou 550 metros. “O futuro do Mar Morto como recurso natural mundial pode correr perigo”, disse a ministra israelense de Meio Ambiente, Yehudit Naot, que decidiu criar comissões de especialistas para estudar o problema. “Aqui não são criadas equipes para enterrar as soluções práticas. Aqui se sente a urgência do assunto e o estudo é consciencioso”, garantiu Cohen ao Terramérica, numa tentativa de esclarecer o ceticismo popular.
A eventual solução é a construção do chamado “canal dos mares”, que uniria o Mar Morto como o Mediterrâneo e o Mar Vermelho, mas não está decidido, pois deve-se analisar os efeitos da mistura das águas. Em um mês, Cohen deverá apresentar ao governo um relatório completo. “Devemos estar conscientes de que a situação não mudará em 20 ou 30 anos, já que leva tempo para fazer todos os estudos, aplicar soluções e preparar mudanças drásticas. à preciso adaptar o desenvolvimento regional à situação existente, com trabalhos de engenharia especiais que permitam proteger os locais em perigo”, afirmou a funcionária. “Mas isto não mudará da noite para o dia”, advertiu.
* A autora é colaboradora do Terramérica
http://www.tierramerica.net/2003/1125/pacentos.shtml
2007-01-22 19:26:07
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answer #6
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answered by Rainha 6
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