A economia do Japão é a segunda maior do mundo. Em 2002, o país registrou Produto Interno Bruto (PIB) de 532,96 trilhões de ienes. A renda per capita nacional em, 2001, chegou a US$ 24.038, que coloca o Japão em 5º lugar no ranking entre as 30 nações membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Desde o colapso da “bolha econômica”, no início dos anos 90, entretanto, o crescimento do PIB sofreu uma estagnação. Vários esforços para a revitalização vêm sendo implementados pelo governo, incluindo uma ampla reforma estrutural. Porém, as maiores mudanças aconteceram no mundo corporativo – as empresas se renovaram e, para aumentar a competitividade, romperam com esquemas tradicionais, como emprego vitalício e salários e promoções com base no tempo de serviço.
Sete anos depois do fim da 2ª Guerra Mundial, em 1952, quando terminou a ocupação americana, o Japão atravessava um período difícil. Era um país pouco desenvolvido, com consumo per capita equivalente a apenas 1/5 ao dos Estados Unidos. Porém, durante as duas décadas seguintes, o país registrou média de crescimento anual de 8% e logo passou a integrar o rol das nações desenvolvidas. Além dos investimentos do setor privado, o rápido progresso foi alcançado por um forte senso coletivo de trabalho.
O Japão foi o maior beneficiário do crescimento econômico mundial pós-guerra, sob os princípios de livre comércio desenvolvidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), e já em 1968 o país se tornaria a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Já foi o tempo em que nos vangloriávamos de ser a sétima ou a oitava economia do mundo. Com o fraco desempenho de 2003, o Brasil caiu da 12ª para a 15ª posição no ranking mundial. E, em termos do PIB per capita, ocupamos o 78º lugar.
Em 2003, a renda per capita dos brasileiros -marcada por sua terrível e conhecida má distribuição- foi de apenas US$ 2.789. A Jamaica teve desempenho melhor, com uma renda per capita de US$ 2.962. A Argentina, que foi destroçada por sucessivas crises financeiras e finalmente pela aventura da moratória, tem renda per capita de US$ 3.322.
É um absurdo que, com tanta riqueza espalhada em um grande continente, o Brasil gere menos de 1% do PIB mundial e, em termos de renda per capita, fique atrás de países como o Líbano, o Panamá, a República Dominicana e Barbados!
Se formos nos comparar com os países ricos, então as diferenças são brutais. Enquanto um brasileiro tem uma renda per capita de US$ 2.789, um americano tem de US$ 37.312!
A nossa caminhada é longa. E será penosa. Afinal, ficamos patinando nas últimas três décadas e, com isso, recuando no ranking mundial.
Felizmente, a lavoura continua sendo a salvação nacional. Só entre 2002 e 2003, o PIB da agropecuária avançou 20%. A participação relativa da indústria e dos serviços caiu 1% e 2%, respectivamente, e a demanda das famílias despencou 3,3%! Não fosse a agropecuária, estaríamos pior.
Comparando-se os dois países, não se precisa dizer mais nada.
2007-01-21 17:20:35
·
answer #1
·
answered by Perfil Desativado 7
·
2⤊
0⤋
Muito boa a resposta da "Mel". Só um ponto a ressaltar: 80% ou mais da população brasileira não ganha 9 mil dólares anualmente, com certeza esse valor é bem aquém... Esse índice só foi conseguido graças a uma assustadora má distribuição de renda... Não podemos nos esquecer que o PIB não passa de uma média, e como qualquer média, está sujeita a dervirtuar-se pelos valores extremos.
2007-01-22 01:51:20
·
answer #3
·
answered by Adri 2
·
0⤊
0⤋