sim...Qual é a pergunta???
Se quiseres boas universidades na Europa a Oxford, Cambridge, Genebra, Zurique, Munich, Aveiro, Coimbra, athenas, etc...
2007-01-21 07:37:46
·
answer #1
·
answered by AF 4
·
0⤊
0⤋
Viaje para o exterior sem sair do Brasil
O ensino a distância tem proporcionado vivências internacionais
Você já pensou em fazer aquele tão sonhado curso no exterior, mas não tem tempo e nem dinheiro para sair do Brasil? Isso pode não ser mais um problema. Já é possível estudar fora do país sem ter que viajar horas de avião, sem gastar quase todas as suas economias com alimentação e estadia, e o melhor de tudo: sem abandonar a sua terra natal. Pode parecer um devaneio futurista, mas com apenas um clique milhares de pessoas se conectam com as melhores universidades do mundo e, sem sair de casa, conquistam uma experiência internacional. Realidade possível graças à Educação a Distância.
Sentar em frente ao computador e ingressar neste universo virtual é só o primeiro passo da jornada interativa, cujas principais ferramentas de trabalho serão os chats, fóruns de discussão, CD-ROMs, e muita troca de experiências com colegas do mundo todo. Receber o certificado estrangeiro não é tão fácil quanto parece. É preciso passar por uma maratona de exercícios, trabalhos e avaliações. E mais, no fim do curso os estudantes são obrigados a apresentarem uma monografia, dissertação ou tese - dependendo do nível de formação - e defendê-la perante uma banca.
No entanto, muitas questões polêmicas se acercam desta modalidade, principalmente em relação à eficiência do ensino. Será que se aprende algo à distância? E o curso, mantém a mesma qualidade dos presenciais no exterior? Especialistas asseguram que a EAD não é um fator determinante do sucesso ou insucesso da Educação. Assim como no presencial, além da instituição e do conteúdo do curso, o interesse e comprometimento de professores e alunos são primordiais para a garantir a eficiência de um programa. A questão, porém, é que os cursos de universidades estrangeiras são reconhecidos pela tradição e inovação pedagógica e tecnológica.
A Universidade Aberta Britânica (Open University UK), do Reino Unido, é um exemplo de sucesso. Reconhecida pela excelência de seus cursos, a instituição é considerada uma das melhores universidades da Europa, concorrendo, inclusive, com as de ensino presencial. Anualmente conta com mais de 700 mil alunos participando de cursos nas mais variadas áreas que a universidade atende. "O mundo já reconhece o ensino a distância, mas o Brasil ainda passa por uma fase de transição, indo cada vez mais rápido para um modelo mais moderno e menos nostálgico", afirma o presidente da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), Frederic Michael Litto.
Mas embarcar nesse processo não é tão simples. Para seguir na viagem virtual é preciso levar em consideração uma série de fatores que podem comprometer a qualidade do programa. Além das básicas pesquisas institucionais, é preciso ficar atento com as burocracias da revalidação e do reconhecimento do diploma estrangeiro no Brasil. Antes de qualquer coisa, trace os seus objetivos e compare-os com os reflexos pessoais e profissionais que a oportunidade pode trazer para a sua vida. Você é o único que pode dizer se vale ou não a pena seguir por este caminho.
Lutando pelo reconhecimento
Além da resistência à esta metodologia, existem outros impasses que fazem com que os brasileiros pensem duas vezes antes de optar por um curso a distância no exterior. Um deles é a burocracia em torno da revalidação dos créditos que gera a dificuldade do reconhecimento do diploma estrangeiro em nosso país. Embora seja um processo regulamentado pela própria LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei n.º 9.394, 20 de dezembro de 1996), isto acontece por conta da discrepância entre as disciplinas e as grades curriculares de cursos oferecidos por instituições estrangeiras em relação às instituições brasileiras.
Esta tem sido a principal luta da professora Kátia Cilene Amaral Uchoa desde a conquista de seu título de mestre em Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação pela UNED (Universidad Nacional de Educación a Distancia), na Espanha. "Não sou a única. Os outros 44 alunos que concluíram o curso comigo também não conseguiram validar seus títulos", desabafa. "O nosso maior dilema é encontrar uma universidade que aceite fazer este processo burocrático para que o nosso diploma seja reconhecido no território nacional".
O representante legal da American World University Gilberto Pinheiro dos Santos assemelha esta dificuldade ao corporativismo das universidades. "As IES brasileiras ainda são muito conservadoras, por isso se negam a fazer a revalidação ou o reconhecimento dos estudos realizados no exterior. Isso porque é um direito de qualquer cidadão", reclama. "O próprio governo diz que o título estrangeiro não é válido no Brasil. Claro que não é válido, até que se faça um sistema de reconhecimento".
Mas o secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, explica que esse não é um problema exclusivo da EAD. "Não se pode garantir em nenhuma modalidade que o título estrangeiro seja automaticamente revalidado no Brasil. Todos precisam passar por este processo", assegura. "Há uma taxa de risco todas as vezes que você faz um curso no exterior. Por isso a importância de pesquisar muito o curso e a instituição antes de realizar o programa", alerta o secretário.
Por isso, qualquer estudante que faz um curso no exterior, seja de graduação ou de pós-graduação, deve revalidar o diploma ao retornar para o Brasil. "Os diplomas dos cursos de graduação são revalidados em qualquer universidade pública que tenha um curso correspondente. Já na pós-graduação, a sistemática é parecida. O reconhecimento é feito não só pelas universidades públicas, mas sim em qualquer instituição que tenham cursos de pós-graduação credenciados pela Capes", explica o secretário.
No mundo dos negócios
Em alguns casos, a revalidação ou o reconhecimento do título não é o essencial. Há áreas como: administração e comércio exterior em que a concepção do mercado de trabalho é suficiente para que este curso seja valorizado como aperfeiçoamento profissional. "Mais de 80% das carreiras no Brasil não exigem que os diplomas sejam reconhecidos pelo MEC", assegura Litto. "Mas nos cursos de Medicina, Engenharia, Direito e Magistério a validação nacional é essencial para o desenvolvimento da profissão", alerta.
Para Kátia, a falta do reconhecimento do título no território nacional impede que ela exerça a profissão de seus sonhos: a docência. No entanto, a professora acredita que esta foi uma grande oportunidade para o seu amadurecimento pessoal. "Um investimento muito importante. Em termos de conteúdo nunca se perde, só se ganha", conclui.
2007-01-21 07:42:33
·
answer #4
·
answered by Hell.Girl 4
·
0⤊
1⤋