Espero que acredite agora !!! E acredite tb que foi ele que descobriu o brasil...)
(1467/8-1520/6)
Fidalgo, filho de Fernão Cabral e de Isabel de Gouveia, nasceu em Belmonte, entre 1467-1468. Moço fidalgo na Corte de D. Manuel I foi agraciado com o foro de fidalgo do conselho do Rei, o hábito de Cristo e uma tença anual. Casou com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, aliando-se assim a uma das mais ilustres e poderosas famílias dessa época.
Foi nomeado por D. Manuel capitão-mor da segunda armada à Índia, que partindo de Lisboa a 9 de Março de 1500 descobriu «oficialmente» o Brasil a 22 de Abril, desse ano, devido a um desvio da rota previamente estipulada por Vasco da Gama. Após cerca de dez dias na costa brasileira, onde ancorou em Porto Seguro, partiu para a Índia que era o seu destino.
Em Calecute teve problemas com os mercadores muçulmanos de que resultou o bombardeamento da cidade e a destruição das naus muçulmanas que estavam ancoradas no porto. Foi em Cochim que Cabral estabeleceu as relações com o rei, criando uma feitoria que vai servir de ponto de partida da fixação portuguesa no Índico, e onde carregou a armada com pimenta e outras especiarias. Antes de partir de regresso ao Reino recebeu emissários dos reis de Coulão e de Cananor com idênticos interesses em estabelecer relações com o Rei de Portugal.
Regressou a Lisboa, em 1501, não voltando a partir para outras expedições. Recolheu-se em Santarém, onde viveu afastado da Corte e onde morreu cerca de 1520. Jaz sepultado na Igreja da Graça, em Santarém.
Pedro Álvares Cabral
Brasão de Armas de Pedro Álvares Cabral
Livro das Armadas, pormenor
Página inicial | Ficha técnica | Mapa do site 2002/11/12
© 2001 Biblioteca Nacional
2007-01-20 20:24:09
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answer #2
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answered by Anonymous
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resposta
Pedro Ãlvares Cabral:Pedro Ãlvares Cabral (Belmonte, 1467 ou 1468 — Santarém, 1520 ou 1526) foi um fidalgo e navegador português a quem geralmente se atribui o descobrimento do Brasil (22 de Abril de 1500).
Dados biográficos:Acredita-se nascido em Belmonte, na Beira Baixa, Portugal. Foi o terceiro filho de Fernão Cabral, governador da Beira e alcaide-mor de Belmonte, e de Isabel de Gouveia de Queirós. Assim, seu nome original teria sido Pedro Ãlvares Gouveia, pois geralmente apenas o primogênito herdava o sobrenome paterno. Posteriormente, com a morte do irmão mais velho, teria passado a ser Pedro Ãlvares Cabral. A 15 de fevereiro de 1500 - quando recebeu de D. Manuel I (1495-1521) a carta de nomeação para capitão-mor da armada que partiria para a Ãndia - já usava o sobrenome paterno.
Páginas portuguesas dizem de sua nobreza, que remontaria a um terceiro avô, Ãlvaro Gil Cabral, alcaide-mor do Castelo da Guarda sob os reis D. Fernando (1367-1383) e D. João I (1385-1433), da dinastia de Avis. Teria recebido por mercê as alcaidarias dos castelos da Guarda e Belmonte, com transmissão à descendência. Eram terras fronteiras da Espanha, de pastorÃcia, origem dos sÃmbolos das cabras passantes do escudo de armas da famÃlia Cabral.
Aos 11 anos de idade mudou-se para o Seixal (onde ainda hoje existe a Quinta do Cabral), estudando em Lisboa: literatura, história, ciência como, por exemplo, cosmografia, aptidões marinheiras, além de artes militares. Na corte de D. João II (1481-1495), onde entrou como moço fidalgo, aperfeiçoou-se em cosmografia e marinharia.
Com a subida ao trono de D. Manuel I (1495-1521) foi agraciado com o foro de fidalgo do Conselho do Rei, o hábito de cavaleiro da Ordem de Cristo e uma tença, pensão em dinheiro anual. Casou-se com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, aumentando sua fortuna - pois a de seu pai devia dividir com os dez irmãos.
A viagem de 1500:Em 1499, D. Manuel o nomeou capitão-mor da primeira armada que se dirigiria à Ãndia após o retorno de Vasco da Gama. Teria então cerca de 33 anos. Foi a mais bem equipada do século XV, integrada por dez naus e três caravelas, transportando de 1.200 a 1.500 homens, entre funcionários, soldados e religiosos. Deveria desempenhar funções diplomáticas e comerciais junto ao Samorim, reerguendo a imagem de Portugal, instalando um entreposto comercial ou feitoria e retornar com grande quantidade de mercadorias.
Integrada por navegadores experientes, como Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho, a armada partiu de Lisboa a 9 de março de 1500. A 22 de abril, após 43 dias de viagem e tendo-se afastado da costa africana, avistou o Monte Pascoal no litoral sul da Bahia. No dia seguinte, houve o contato inicial com os nativos. A 24 de abril, seguiu ao longo do litoral para o norte em busca de abrigo, fundeando na atual baÃa de Santa Cruz Cabrália, nos arredores de Porto Seguro, onde permaneceu até 2 de maio, a chamada "Semana de Cabrália".
Cabral tomou posse, em nome da Coroa portuguesa, da nova terra, a qual denominou de Terra de Vera Cruz, e enviou uma das embarcações menores com as notÃcias, inclusive a famosa carta de Caminha, de volta ao reino. Retomou então a rota de Vasco da Gama rumo à s Ãndias. Ao cruzar o cabo da Boa Esperança, quatro de seus navios se perderam, entre os quais, ironicamente, o de Bartolomeu Dias, navegador que o descobrira em 1488.
Chegaram a Calicute a 13 de setembro, depois de escalas no litoral africano. Cabral assinou o primeiro acordo comercial entre Portugal e um potentado na Ãndia. A feitoria foi instalada mas durou pouco: atacada pelos muçulmanos em 16 de dezembro, nela pereceram cerca de 30 portugueses, entre os quais o escrivão Pero Vaz de Caminha. Depois de bombardear Calicute e apresar barcos árabes, Cabral seguiu para Cochim e Cananor, onde carregou as naus com especiarias e produtos locais e retornou à Europa. Chegou em Lisboa a 31 de julho de 1501. Foi aclamado como herói, não obstante o facto de, das 13 embarcações, terem regressado apenas três.
O fim da vida:Convidado para comandar nova expedição ao Oriente, desentendeu-se com o monarca acerca do comando da expedição e recusou a missão, vindo a ser substituÃdo por Vasco da Gama. Não recebeu mais nenhuma outra missão oficial até ao fim da vida. Faleceu esquecido e foi sepultado na Igreja da Graça cidade de Santarém, segundo alguns em 1520, e outros, em 1526.
Casou-se em 1503 com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, deixando descendência. Em 1518, era cavaleiro do Conselho Real. Foi senhor de Belmonte e alcaide-mor de Azurara.
Cabral, lembrado pelos brasileiros como aquele que "descobriu" o Brasil, não recebeu do rei as mesmas honrarias outorgadas a Vasco da Gama. No Brasil, é o grande homenageado a cada dia 22 de abril.
Foram-lhe erguidos um monumento na cidade do Rio de Janeiro e outro em Lisboa, na avenida que tem o seu nome; de igual modo, sua terra natal o homenageou com uma estátua, bem como a cidade onde está sepultado, Santarém.
[editar] O relato da viagem
Além da "Carta" de Pero Vaz de Caminha, uma espécie de certidão de nascimento do Brasil, um documento importante na historiografia do paÃs, o primeiro texto impresso que se refere exclusivamente ao descobrimento do Brasil por Cabral, é o panfleto anônimo, escrito em italiano, "Copia de una littera del Re de Portogallo madata al Re de Castella del viaggio & sucesso de India" (Cópia de uma carta do Rei de Portugal mandada ao Rei de Castela acerca da viagem e sucesso da Ãndia), publicada em Roma e logo a seguir em Milão, no ano de 1505.
Diz-se na obra "Brasiliana da Biblioteca Nacional", pg 33: ´Lembra William Brooks Greenlee que "a autenticidade desta carta é contestável, mas é o mais antigo relato impresso da viagem de Cabral hoje existente." Apesar disso, como já ressaltou Rubens Borba de Moraes, "para os brasileiros este panfleto guarda grande interesse, visto que contém as primeiras notÃcias impressas da descoberta do Brasil pelo ´Capitano Generale Petro Alves Cabrale...alla quale terra d´Santa Croce pose il nome...".´
Mas o primeiro texto a vir a público de um participante da viagem em 1500 será o "Relato do Piloto Anônimo", impresso em dialeto italiano.
2007-01-22 13:41:02
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answer #3
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answered by neto 7
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