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10 respostas

Ai, ai, ai, Dr. Nosferatu, que perguntinha difícil. Justo sobre política brasileira, o meu fraco nos tempos de faculdade (detestava o professor). Mas, já que foi vc quem perguntou, vou tentar dar uma boa resposta!

Sem querer ser óbvia (e já sendo), qualquer análise desse tipo precisar levar em conta o contexto histórico em que se desenvolveram os acontecimentos - no caso, os governos de Prudente de Moraes e Campos Salles. Bem, o período em questão é o da instituição e consolidação da República Velha, época em que se procuravam legitimar o federalismo, o presidencialismo e a ampliação do regime representativo. Se bem que o federalismo e a ampliação da representação ocorreram de maneira apenas formal. Explico isso mais adiante.

O Brasil tinha uma economia fundamentalmente agro-exportadora. Por volta do final do século XIX, o mercado externo para os produtos agrícolas crescia, mas a forte centralização monárquica continha as necessidades de expansão do setor. O País abrigava vários setores exportadores (o do acúcar, café, borracha, etc), separados pela distância geográfica e alheios aos problemas uns dos outros. A unidade era frágil e os interesses, dispersos.

A República, portanto, veio desenhar as bases institucionais para o desenvolvimento de uma política que beneficiava os setores agro-exportadores, notadamente o cafeeiro. O princípio federativo ganhou muita força na carta constitucional de 1891. A meta era garantir aos Estados mais autonomia para que os mesmos gerissem os negócios com o mercado internacional, sem a intervenção da União - o que se buscava era foltalecer os setores exportadores de matéria-prima.

Os grupos políticos que foram responsáveis pela condução do primeiro período republicano são, desse modo, os detentores de propriedades e privilégios que, unidos aos militares recém chegados à arena política, instituem um regime inicialmente instável: a própria aliança entre militares e civis se fragiliza nos primeiros anos de governo republicano. Deodoro da Fonseca (primeiro presidente e militar) precisou renunciar devido às pressões do Legislativo. O governo posterior, de Floriano Peixoto, tbm teve de enfrentar forte oposição de alguns setores do Congresso e se manteve no poder graças ao apoio dos militares e de uma ampla dissidência do PRP (Partido Republicano Paulista).

Esse era o principal partido político da época. A eleição de Prudente de Moraes, contudo, foi possível graças à criação de um novo partido, o PRF (Partido Republicano Federal), pelo então presidente da Câmara, Francisco Glicério (ex-membro do PRP). Não demorou para que houvesse conflitos entre o presidente e aquele partido. A posição de Prudente de Moraes tornou-se fragilizada também em virtude das rebeliões do período (revolta de Canudos e insubordinação da Escola Militar), bem como por conta da questão do Rio Grande do Sul. O principal ponto a destacar, contudo, é que - segundo Maria do Carmo Campello de Souza - toda essa instabilidade política dos primeiros anos de república se deve à incapacidade dos governos federais em gerir e conciliar as disputas de poder dentro dos Estados em torno de um objetivo comum.

É aí que entra Campos Salles e a política do café-com-leite.
O mérito dess presidente foi conseguir o apoio das bancadas de Minas, São Paulo e Bahia, além de garantir o auxílio do Congresso com a reformulação do modelo de reconhecimento das candidaturas. Assim, Campos Salles assegurava os mandatos do deputados e instituia uma aliança entre Estados e governo federal. Com o apoio dos "coronéis" (chefes políticos municipais), as oligarquias estaduais garantiam a eleição de deputados federais e senadores que apoiavam o Executivo e, em troca, a União dava sustentação às oligarquias estaduais. Os "coronéis" obrigavam os eleitores a votarem nos candidatos que apoiavam o Executivo (voto de cabresto), de acordo com as determinações que vinham dos estados. Toda a política republicana girava em torno do poder político dos Estados e, conseqüentemente, dos interesses dos produtores de café e leite.

Campos Salles instituiu ainda o funding loan - acordo com o governo britânico. Esse acordo financeiro suspendeu temporariamente a cobrança de juros dos empréstimos anteriores. Assim, o então presidente cria condições materiais para saldar a dívida externa, que àquela época estava astronômica.

Por tudo o que foi exposto, Dr. Nosferatu, eu acredito que Campos Salles tenha sido mais astuto e inteligente como político. Ele governou melhor do que Prudente de Moraes em muitos sentidos, já que fomentou a estabilidade política e econômica, dando condições para o desenvolvimento da economia cafeeira. Sim, Campos Salles soube defender como ninguém os interesses da classe que representava - os exportadores de café. Aliás, foi o desenvolvimento dessa atividade que possibilou, posteriormete, a formação de indústrias e de uma vida urbana mais ativa.

Creio que para muitos dos representantes da economia agro-exportadora, os objetivos dos setores cafeeiros se identificavam com os interesses do país. Mas não posso deixar de observar que, para a democracia brasileira, esse período foi um dos mais tristes, já que o regime democrático era na verdade manipulado por uma minoria oligárquica.

A instituição dos objetivos da Carta de 1891 aconteceu de forma contraditória: a ampliação do número de pessoas a votar e participar do processe eleitoral era fraudada pelo voto de cabresto, pela "vista grossa" do governo federal em relação às fraudes. Além disso, os estados menores quase não contavam com representantes no Congresso e nos setores do Executivo tbm. Enfim, o que se instalou foi um regime oligárquico, em que os únicos representados eram os setores agro-exportadores. A maioria da população continou marginalizada do processo político.

Olha só essa trechinho do livro "Formação Econômica do Brasil", de Celso Furtado:"... não é o fato de que hajam controlado o governo o que singulariza os homens do café. E sim que hajam utilizado esse controle para alcançar objetivos perfeitamente definidos de uma política. É por essa consciência clara de seus próprios interesses que eles se diferenciam de outros grupos dominantes anteriores ou contemporâneos". (FURTADO, 1995, p.116).

Bom, se existe um nome que traduz a consecução de metas tão claras, acredito que seja o de Campos Salles.

Pois é, graças à tua pergunta, fui pesquisar meus "alfarrábios". Foi até bacana voltar a eles!

Um abraço.

2007-01-21 00:05:30 · answer #1 · answered by Kaline A 2 · 0 0

Os dois foram bons para a sua época. Infelizmente o atual não consegue corresponder com nossas expectativas.

2007-01-19 01:34:37 · answer #2 · answered by Luc. F2 4 · 2 0

Dr. Nosferatu, gracinha.
Essa pergunta vai mudar o mundo e a sociedade brasileira ??

2007-01-19 03:52:59 · answer #3 · answered by Gabi 2 · 1 0

Grande Nosfe, nós aqui Nosferrando e você ainda no século passado ? Ou é professor de história ou tá dormindo.

2007-01-19 03:32:07 · answer #4 · answered by Bad Dream 4 · 1 0

Amigo Nosferatu...

No tempo deles, e basta ver a história, o Campos Salles era bem do tipo de Salir a Campos isto é saía para os campos do debates... era peitudo mesmo...

Já o mesmo não podemos dizer do Pruidente Morais...

Demoraisva muito para sair a campos e era muito prudente... prudente demais para o meu gosto !!!!!!

Um abraço

2007-01-19 01:48:12 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

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Campos Sales
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nota: Se procura outros significados de Campos Sales, consulte Campos Sales (desambiguação).

Manuel Ferraz de Campos Sales
Presidente do Brasil
Mandato: 15 de novembro de 1898
até 15 de novembro de 1902
Vice-Presidente Francisco de Assis Rosa e Silva
Precedido por: Prudente de Morais
Sucedido por: Rodrigues Alves
Data de nascimento: 15 de fevereiro de 1841
Local de nascimento: Campinas (SP)
Data da morte: 28 de junho de 1913
Local da morte: Santos (SP)
Partido político: PRP
Profissão: advogado
[[WP:PPO#{{{projecto}}}|...]]

Manuel Ferraz de Campos Sales (Campinas, 15 de Fevereiro de 1841 — Santos, 28 de junho de 1913) foi um advogado e político brasileiro e Presidente da República do Brasil entre 1898 e 1902.

Bacharel em direito pela faculdade de direito de São Paulo, Campos Sales ingressou, logo após se formar, no Partido Liberal. A seguir, participou da criação do Partido Republicano Paulista (PRP), em 1873.

Elegeu-se senador em 1890, mas renunciou ao cargo quatro anos depois para se tornar governador do estado de São Paulo, cargo que exerceu até 1898. Nesse ano foi eleito presidente da república, substituindo Prudente de Morais em uma época que a economia brasileira, baseada na exportação de café e borracha, não ia bem. Julgava que todos os nossos problemas tinham uma única causa: a desvalorização da moeda. Desenvolveu a chamada política dos governadores, através da qual tentou obter o apoio do Congresso através de relações de clientelismo e favorecimento político entre o governo central, representado por si próprio enquanto presidente, estados, representados pelos respectivos governadores, e municípios, representados pelos coronéis.

Na economia, Campos Sales decidiu que a resolução do problema da dívida externa era o primeiro passo a ser tomado. Em Londres, o presidente e os ingleses estabeleceram um acordo, conhecido como "funding-loan". Com esse acordo, suspendeu-se por 3 anos o pagamento dos juros da dívida; suspendeu-se por 13 anos o pagamento da dívida externa existente; o valor dos juros e das prestações não pagas se somariam à existente; a dívida começaria a ser paga em 1911, com o prazo de 63 anos com juros de 5% ao ano; as rendas da alfândega do Rio de Janeiro e Santos ficariam hipotecadas aos banqueiros ingleses, como garantia. Então, livre do pagamento das prestações, Campos Sales pôde levar adiante a sua política de "saneamento" econômico. Combateu a inflação, não emitindo mais dinheiro e retirando uma parte de circulação. Depois combateu os déficits orçamentários, reduzindo a despesa e aumentando a receita. Joaquim Murtinhu, Ministro da Fazenda, cortou o orçamento do Governo Federal, elevou todos os impostos existentes e criou outros. Finalmente, dedicou-se à valorização da moeda, elevando o câmbio de uma taxa de 48 mil-réis por libra para 14 mil-réis por libra.

Após o mandato presidencial, foi senador por São Paulo e diplomata na Argentina. Faleceu em Santos, em 1913.

[editar] Governo de Campos Sales (Presidência)

* Vice-presidente: Francisco de Assis Rosa e Silva

Ministros

* Ministério da Justiça e Negócios Interiores: Epitácio da Silva Pessoa (15 de novembro de 1898 —6 de agosto de 1901), Sabino Alves Barroso Júnior (6 de agosto de 1901 — 15 de novembro de 1902);
* Ministério da Marinha: Carlos Baltasar da Silveira, Almirante (15 de novembro de 1898 — 9 de agosto de 1899), José ***** da Luz, Contra-Almirante (19 de agosto de 1899 — 15 de novembro de 1902);

* Ministério da Guerra: João Nepomuceno de Medeiros Mallet, Marechal (15 de novembro de 1898 —5 de Novembro de 1902) , João Tomás de Cantuária, Marechal ( Interino);

* Ministério das Relações Exteriores: Olinto Máximo de Magalhães (15 de novembro de 1898 — 15 de novembro de 1902), Joaquim Tomás do Amaral (Visconde de Cabo Frio)(interino);

* Ministério da Fazenda: Joaquim Duarte Murtinho (15 de novembro de 1898 —2 de setembro de 1902), Sabino Alves Barroso Júnior (2 de setembro de 1902 — 15 de novembro de 1902);

* Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas: Severino dos Santos Vieira (15 de novembro de 1898 — 27 de janeiro de 1900), Alfredo Eugênio de Almeida Maia (27 de janeiro de 1900 — 8 de março de 1902), Epitácio da Silva Pessoa (interino), Antônio Augusto da Silva (8 de março de 1902 — 15 de novembro de 1902).


O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Campos Sales.


Precedido por
Peixoto Gomide Presidente de São Paulo
1896 - 1897 Sucedido por
Peixoto Gomide
Precedido por
Prudente de Morais Presidente do Brasil
1898 — 1902 Sucedido por
Rodrigues Alves


Governantes de São Paulo
(1889 — 2007)


Prudente de Morais | Jorge Tibiriçá | Américo Brasiliense | Cerqueira César | Bernardino de Campos | Campos Sales | Peixoto Gomide | Fernando Prestes | Rodrigues Alves | Domingos de Morais
Bernardino de Campos | Jorge Tibiriçá | Albuquerque Lins | Rodrigues Alves | Altino Arantes | Washington Luís | Carlos de Campos | Júlio Prestes | Heitor Penteado | Lins de Barros | Laudo Camargo
Manuel Rabelo | Pedro de Toledo | Castilho de Lima | Armando de Sales Oliveira | Melo Neto | Ademar de Barros | Sousa Costa | Macedo Soares | Ademar de Barros | Lucas Garcez | Jânio Quadros | Carvalho *****
Laudo Natel | Abreu Sodré | Laudo Natel | Paulo Egídio Martins | Paulo Maluf | José Maria Marin | Franco Montoro | Orestes Quércia | Luiz Antônio Fleury Filho | Mário Covas | Geraldo Alckmin | Cláudio Lembo | José Serra



Presidentes do Brasil
Presidencialismo no Brasil | Palácio do Planalto | Palácio da Alvorada | Granja do Torto

Deodoro da Fonseca | Floriano Peixoto | Prudente de Morais | Campos Sales | Rodrigues Alves | Afonso Pena | Nilo Peçanha | Hermes da Fonseca | Venceslau Brás | Rodrigues Alves | Delfim Moreira | Epitácio Pessoa | Artur Bernardes | Washington Luís | Júlio Prestes | Augusto Fragoso - Isaías de Noronha - Mena Barreto | Getúlio Vargas | José Linhares | Eurico Gaspar Dutra | Café Filho | Carlos Luz | Nereu Ramos | Juscelino Kubitschek | Jânio Quadros | Ranieri Mazzilli | João Goulart | Castelo Branco | Costa e Silva | Aurélio Lira - Augusto Rademaker - Márcio Melo | Emílio Garrastazu Médici | Ernesto Geisel | João Figueiredo | Tancredo Neves | José Sarney | Fernando Collor | Itamar Franco | Fernando Henrique Cardoso | Luiz Inácio Lula da Silva


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Prudente de Morais
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

Nota: Para outros significados de Prudente de Morais, ver Prudente de Morais (desambiguação).

Prudente José de Morais e Barros
Presidente do Brasil
Mandato: 15 de Novembro de 1894
até 15 de Novembro de 1898
Vice-Presidente Manuel Vitorino Pereira
Precedido por: Floriano Peixoto
Sucedido por: Campos Sales
Data de nascimento: 4 de outubro de 1841
Local de nascimento: Itu (SP)
Data da morte: 3 de Dezembro de 1902
Local da morte: Piracicaba (SP)
Primeira-dama: Adelaide Benvinda Silva Gordo
Partido político: PRP
Profissão: Advogado
[[WP:PPO#{{{projecto}}}|...]]

Prudente José de Morais e Barros (Itu, 4 de outubro de 1841 — Piracicaba, 3 de dezembro de 1902) foi um político brasileiro, terceiro presidente do Brasil e primeiro civil a assumir este cargo. Prudente de Morais representava a ascensão da oligarquia cafeicultora ao poder nacional, após um período em que essa oligarquia mantinha-se dominando apenas o legislativo.

Bacharel em direito, já 1866 ingressa na política como deputado. Prudente de Morais fez sua carreira no Partido Republicano Paulista (PRP), ao qual se filiou em 1870. Em 1890, após um ano como presidente da junta governativa de São Paulo, é eleito senador; no cargo, chegou a presidir a Assembléia Nacional Constituinte e ser vice-presidente do senado. Disputou a presidência da república em 1891, perdendo o pleito (indireto) para Deodoro da Fonseca por pequena margem de votos.

Com a fundação do Partido Republicano Federal (PRF), consegue a indicação para a presidência, e vence as eleições presidenciais de 1894, tomando posse no dia 15 de novembro daquele ano.
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Prudente de Morais.

Durante seu governo, abandonou uma a uma as medidas inovadoras de Floriano Peixoto. Essa cautela de Prudente foi necessária, já que os florianistas ainda tinham uma certa força, principalmente no Exército. Além disso, o vice-presidente estava ligado às idéias de Floriano. Resumindo, Prudente de Morais imprime uma direção ao governo que atende mais aos cafeicultores.

No início do seu governo consegue pacificar a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, assinando a paz com os rebeldes, que receberam anistia. Mas pouco tempo depois enfrentaria um movimento rebelde ainda maior: a Guerra de Canudos, no sertão baiano.

Se afastou do poder entre 10 de novembro de 1896 e 4 de março de 1897, por estar com a saúde debilitada. Assumiu nesse período o Vice-Presidente, Manuel Vitorino Pereira.

As divergências internas no PRF e a Guerra de Canudos desgastam o governo. Mesmo com a vitória das tropas do governo na guerra, os ânimos não se acalmam. Prudente de Morais sofreu um atentado a 5 de novembro de 1897; escapou ileso, mas perdeu seu Ministro da Guerra, Carlos Machado Bittencourt. O presidente decretou, então, estado de sítio, para o Distrito Federal (Rio de Janeiro e Niterói) conseguindo assim livrar-se dos oposicionistas mais incômodos.

Terminado o mandato, Prudente de Morais retirou-se para Piracicaba, onde exerceria a advocacia por alguns anos. Faleceu devido a uma tuberculose em 1902.

[editar] Governo de Prudente de Morais

Ministros de Estado

* Ministério da Justiça e Negócios Interiores: Antônio Gonçalves Ferreira (15 de Novembro de 1894 — 30 de Agosto de 1896), Alberto de Seixas Martins Torres (30 de Agosto de 1896 — 7 de Janeiro de 1897), Bernardino José de Campos Júnior (interinamente - 7 de Janeiro de 1897 — 19 de Janeiro de 1897), Amaro Bezerra Cavalcânti De Albuquerque (19 de Janeiro de 1897 — 15 de Novembro de 1898);

* Ministério da Marinha: Elisiário José Barbosa, Almirante (15 de novembro de 1894 — 21 de Novembro de 1896), Manuel José Alves Barbosa (21 de Novembro de 1896 — 15 de Novembro de 1898);

* Ministério da Guerra: Bernardo Vasques, general-de-divisão (15 de Novembro de 1894 — 23 de Novembro de 1896), Dionísio Evangelista De Castro Cerqueira, general-de-brigada (interinamente - 23 de Novembro de 1896 — 4 de Janeiro de 1897), Francisco de Paula Argollo, general-de-brigada (4 de Janeiro de 1897 — 17 de Maio de 1897), Carlos Machado de Bittencourt, marechal (17 de Maio de 1897 — 5 de Novembro de 1897), João Tomás de Cantuária, general-de-divisão (6 de Novembro de 1897 — 15 de Novembro de 1898);

* Ministério das Relações Exteriores: Carlos Augusto de Carvalho (15 de Novembro de 1894 — 1 de Setembro de 1896), Dionísio Evangelista de Castro Cerqueira (1 de Setembro de 1896 — 15 de Novembro de 1898);

* Ministério da Fazenda: Francisco de Paula Rodrigues Alves (15 de Novembro de 1894 — 20 de Novembro de 1896), Bernardino José de Campos Júnior (20 de Novembro de 1896 — 15 de Novembro de 1898);

* Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas: Antônio Olinto dos Santos Pires (15 de Novembro de 1894 — 20 de Novembro de 1896 ), Joaquim Duarte Murtinho (20 de Novembro de 1896 — 1 de Outubro de 1897), Dionísio Evangelista de Castro Cerqueira (1 de Outubro de 1897 — 13 de Novembro de 1897), Sebastião Eurico Gonçalves de Lacerda (13 de Novembro de 1897 — 27 de Junho de 1898), Jerônimo Rodrigues de Morais Jardim, marechal (27 de Junho de 1898 — 15 de Novembro de 1898).


Precedido por
junta governativa Presidente de São Paulo
1889 — 1890 Sucedido por
Jorge Tibiriçá Piratininga
Precedido por
Floriano Peixoto Presidente do Brasil
1894 — 1898 Sucedido por
Campos Sales


Presidentes do Brasil
Presidencialismo no Brasil | Palácio do Planalto | Palácio da Alvorada | Granja do Torto

Deodoro da Fonseca | Floriano Peixoto | Prudente de Morais | Campos Sales | Rodrigues Alves | Afonso Pena | Nilo Peçanha | Hermes da Fonseca | Venceslau Brás | Rodrigues Alves | Delfim Moreira | Epitácio Pessoa | Artur Bernardes | Washington Luís | Júlio Prestes | Augusto Fragoso - Isaías de Noronha - Mena Barreto | Getúlio Vargas | José Linhares | Eurico Gaspar Dutra | Café Filho | Carlos Luz | Nereu Ramos | Juscelino Kubitschek | Jânio Quadros | Ranieri Mazzilli | João Goulart | Castelo Branco | Costa e Silva | Aurélio Lira - Augusto Rademaker - Márcio Melo | Emílio Garrastazu Médici | Ernesto Geisel | João Figueiredo | Tancredo Neves | José Sarney | Fernando Collor | Itamar Franco | Fernando Henrique Cardoso | Luiz Inácio Lula da Silva


Governantes de São Paulo
(1889 — 2007)


Prudente de Morais | Jorge Tibiriçá | Américo Brasiliense | Cerqueira César | Bernardino de Campos | Campos Sales | Peixoto Gomide | Fernando Prestes | Rodrigues Alves | Domingos de Morais
Bernardino de Campos | Jorge Tibiriçá | Albuquerque Lins | Rodrigues Alves | Altino Arantes | Washington Luís | Carlos de Campos | Júlio Prestes | Heitor Penteado | Lins de Barros | Laudo Camargo
Manuel Rabelo | Pedro de Toledo | Castilho de Lima | Armando de Sales Oliveira | Melo Neto | Ademar de Barros | Sousa Costa | Macedo Soares | Ademar de Barros | Lucas Garcez | Jânio Quadros | Carvalho *****
Laudo Natel | Abreu Sodré | Laudo Natel | Paulo Egídio Martins | Paulo Maluf | José Maria Marin | Franco Montoro | Orestes Quércia | Luiz Antônio Fleury Filho | Mário Covas | Geraldo Alckmin | Cláudio Lembo | José Serra


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2007-01-19 01:45:27 · answer #6 · answered by cristal9deluz5 6 · 0 0

Nao sei, pois nw são do meu tempo!

2007-01-19 01:44:23 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

Dom Pedro II !!!! =)

2007-01-19 01:38:47 · answer #8 · answered by Sweet Lady 2 · 0 0

Não faço a mínima idéia, não vivi naquela época, mas pelo que estudei os dois foram muito legais cada um em sua própria época.

2007-01-19 01:37:02 · answer #9 · answered by Nine 3 · 0 0

Desculpe, não tenho nenhuma informação a respeito.

2007-01-19 01:36:20 · answer #10 · answered by STAN 7 · 0 0

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