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Os nossos BOMBEIROS tem mais conhecimento de engenharia que os... Metro de São Paulo?
Será que o Marcola e engenheiro do ......tde...........

2007-01-18 07:35:56 · 11 respostas · perguntado por Janáira 08. 7 em Governo e Política Outras - Governo e Política

11 respostas

Concerteza, talvez sejam pós-doutrados em salvar e cuidar de vidas, coisas que os engenheiros parecem desconhecer até mesmo de números, a não ser em conta corrente ou para silenciar denúncias e conseguir certificados ecológicos vencidos.

2007-01-20 06:31:56 · answer #1 · answered by ÍNDIO 7 · 1 0

TUCANOS DESMONTARAM EQUIPE TÉCNICA DO METRÔ"


O presidente da Federação Nacional dos Metroviários, Wagner Fajardo, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta quarta-feira, dia 17, que desde que se iniciou a gestão do PSDB no governo de São Paulo com Mário Covas, em 1995, o número de técnicos do Metrô diminuiu dois terços (clique aqui para ouvir).

“Em 1994 o nosso corpo técnico de projetos, de construção civil e de montagem tinha em torno de 800 a 900 técnicos. Hoje, nós devemos ter em torno de 300”, disse Fajardo.

Os técnicos que foram demitidos, segundo Fajardo, são engenheiros que tinham grande experiência no trabalho do Metrô. “Esse tipo de esvaziamento foi se dando e hoje não temos mais a gerência de montagem, que é responsável pela montagem dos equipamentos”, disse Fajardo.

Wagner Fajardo disse que atualmente o trabalho dos técnicos do Metrô na linha 4 é simplesmente medir e fazer o pagametno da obra. "É fazer a medição da obra, quer dizer, saber o seguinte: construiu um quilômetro de túnel? Construiu. Então tem que pagar. Mas não faz nenhuma verificação nem da segurança, nem se o que está sendo feito segue as especificações. Porque todas essas especificações, todo o processo, é feito pela empreiteira, pelo consórcio", disse Fajardo.

Os metroviários pediram a paralisação imediata das obras da linha 4 do Metrô de São Paulo. Fajardo disse que é preciso suspender as obras para fiscalizar todos os quase 13 quilômetros. “Queremos retomar o processo de fiscalização da obra. Pedimos para suspender porque na situação que está o nível de desconfiança desse consórcio muito grande”, disse Fajardo.

A proposta dos metroviários, que foi levada ao secretário de Transportes Metropolitanos José Luiz Portella, é de fiscalizar todos os pontos da obra e só dar andamento aos locais que tiverem a segurança comprovada e com fiscalização por parte do Metrô.

Veja a íntegra da entrevista com Wagner Fajardo.

Paulo Henrique Amorim – Wagner, primeira coisa, ouvi ontem numa entrevista que você deu aqui na TV Gazeta de São Paulo à minha colega Maria Lídia, que você denunciou um desmonte da equipe técnica do Metrô. O que aconteceu com a equipe técnica do Metrô na gestão Alckmin?

Wagner Fajardo – Olha, infelizmente, não só na gestão Alckmin, desde a primeira gestão do governador Mário Covas, iniciou-se um processo de desmonte das áreas técnicas do Metrô. Em 97 nós tivemos um Programa de Demissão Voluntária que demitiu mais de 400 técnicos e que eram técnicos que acumulavam experiência muito grande nessa área de construção de projeto e de planejamento de Metrô. Depois disso, desse PDV, nós tivemos um processo de que foi de esvaziamento das áreas de construção civil e de montagem, que são áreas fins, que fazem a parte de obras. Sempre com a alegação de que como tinha pouca obra, não precisa ter todo esse pessoal e ficava muito caro para o Estado ter essa equipe já que não tinha muita obra. E também, a partir de 98, começou-se a discutir com o Banco Mundial a linha amarela e o condicionante do Banco Mundial para o fornecimento de financiamento era de que o Metrô e as empresas que pegam financiamento, os Estados que pegam financiamento, teriam que fazer a contratação através do “Turn Key”, que é esse “porteira fechada” que a gente conversou a dois dias atrás. E o outro condicionamento é que o sistema no caso do Metrô teria que ser feito para a iniciativa privada, teria que ser feito com concessão. Essa discussão, então, começou a pautar e a partir daí começou-se a desmontar quase toda... hoje nós não temos mais a gerência de montagem que naquela época contava com mais de 200 trabalhadores, técnicos. Quando a gente fala em trabalhador parece: pessoal administrativo e tal... não era pessoal técnico. Era pessoal altamente especializado.

Paulo Henrique Amorim – Engenheiros.

Wagner Fajardo – Engenheiros e técnicos mesmo de obras, que são aqueles que começaram a construir o metrô lá em 68. Entendeu? Era gente com experiência de 30 anos, não era qualquer técnico. É técnico que se você abrir um concurso público você não vai encontrar no mercado. Então esse tipo de esvaziamento foi se dando, hoje nós não temos mais a gerência de montagem, que era responsável pela montagem dos equipamentos no processo de implantação do metrô, das vias, escadas rolantes etc. Todos os equipamentos de estação e vias. E nós não temos a gerência de construção civil. Uma gerência pró-forma que está lá e poucos técnicos tem, é muito reduzido o número de técnicos. Porque não tem na linha 4... estão cumprindo mais papel na linha 2 porque na linha 4 a equipe que está lá está só para fazer a medição e autorizar o pagamento, a liberação de recursos do Banco Mundial.

Paulo Henrique Amorim – Medição de que?

Wagner Fajardo – Medição da obra, quer dizer, saber o seguinte: construiu um quilômetro de túnel? Construiu. Então tem que pagar. Entendeu, de acordo com o cronograma de pagamento que foi estabelecido.

Paulo Henrique Amorim – Mede para saber o que tem que pagar.

Wagner Fajardo – Isso, mas não faz nenhuma verificação nem da segurança, nem se o que está sendo feito segue as especificações. Porque todas essas especificações, todo o processo, é feito pela empreiteira, pelo consórcio.

Paulo Henrique Amorim – Quer dizer, vamos supor, isso é uma mera suposição. Vamos dizer que há uma especificação para botar ladrilho e em vez de ladrilho põe tijolo. Isso aí os funcionários do Metrô não têm como controlar e ninguém controla?

Wagner Fajardo – Não ninguém controla, até porque não é mais o Metrô que especifica se vai ter ladrilho ou não. Quem vai definir o acabamento da obra... o Metrô contratou uma estação pronta, ele não contratou um serviço. Porque o contrato anterior era aquele contrato que você contratava o serviço. Contratava ali: “olha eu quero uma sala que tenha assim, que tenha ladrilho, que tenha assado e tal...” Hoje não: “eu quero uma estação que tenha tantas salas, que tenha isso e você constrói”. Com ladrilho ou sem ladrilho, você contratou a construção inteira.

Paulo Henrique Amorim – Agora, você hoje no Metrô têm equipe técnica, digamos, 1) para fazer a vigilância. Digamos que o governador resolva: “não, agora vamos fazer o seguinte, o Metrô agora é quem vai vigiar se essas empreiteiras estão trabalhando certo”. Vocês têm condições de fazer isso?

Wagner Fajardo – Olha, nós temos, Paulo. Nós temos condições hoje, ainda com o corpo técnicos que temos, de iniciar um processo desse. É claro que nós vamos ter que também fazer um processo de resgate de alguns profissionais. Claro que nós vamos ter que recuperar um pouco, vai dar um pouco mais de robustez à nossa gerência. Mas mesmo com os técnicos que nós temos hoje ainda era possível fazer um acompanhamento mais detalhado da obra. Ontem tivemos uma reunião com o secretário, eu e o Godoi, o presidente do sindicato e nós... uma das reivindicações que nós temos é essa: queremos retomar o processo de fiscalização da obra.

Paulo Henrique Amorim – E vocês pediram para suspender a obra?

Wagner Fajardo – Pedimos para suspende.

Paulo Henrique Amorim – Por que?

Wagner Fajardo – Porque nós achamos, Paulo, que numa situação que está, o nível de desconfiança desse consórcio é muito grande. Nós não temos segurança de que um acidente não possa acontecer em outro local. Então nós estamos pedindo assim: “paralisa, faz uma vistoria, faz uma varredura, vê se não tem risco em lugar nenhum mais, porque...”

Paulo Henrique Amorim – Vamos andar nesses 13 quilômetros. É isso?

Wagner Fajardo – É, vamos andar nesses 13 quilômetros. Onde tem frente de obra, tem segurança, tudo bem, libera, continua a obra com fiscalização.

Paulo Henrique Amorim – E o secretário Portella?

Wagner Fajardo – Ele ficou de verificar, entendeu? Eu acho que nesse processo a empreiteira está tentando sair à cavalheira, eles não falam nada.

Paulo Henrique Amorim – Botou a culpa na chuva.

Wagner Fajardo – Botou a culpa na chuva e mais do que isso né, eles não falam com a imprensa. A imprensa vai cobrar só o governo e a direção do Metrô. Claro que a direção do Metrô e o governo têm responsabilidade disso porque foram eles quem concordaram com esse processo. Agora, a empreiteira, em última instância é a responsável civil por esse processo. Se alguém tiver que ser preso vão ser os empreiteiros. Porque quem matou pessoas, dolosa ou culposamente, que segundo os promotores é um homicídio culposo, são os empreiteiros, os donos das empreiteiras que fizeram esse processo. Então na nossa opinião – e falamos isso para o secretário ontem – temos que fazer a suspensão disso, temos que resgatar o papel histórico que o Metrô sempre teve nas construções e que o corpo técnico do Metrô sempre teve para que a gente possa ter um pouco mais de segurança de que não vai se repetir acidentes dessa monta e dessa envergadura.

Paulo Henrique Amorim – Me conta uma coisa Fajardo, você tem condições de me dar uma idéia de quantos técnicos havia no Metrô 12 anos atrás, quando começaram as administrações de governadores tucanos, e quantos tem hoje?

Wagner Fajardo – Olha, nós tínhamos em 94, o nosso corpo técnico, juntando as áreas de projeto, de construção civil e de montagem, nós tínhamos em torno de uns 800 a 900 técnicos.

Paulo Henrique Amorim – Hoje?

Wagner Fajardo – Hoje nós devemos ter em torno de 300.

Paulo Henrique Amorim – Quer dizer que reduziram dois terços?

Wagner Fajardo – Dois terços, pelo menos isso. Se eu não estiver superestimando.

Paulo Henrique Amorim – Ta bom, obrigado Fajardo.

Wagner Fajardo – Obrigado!

Paulo Henrique Amorim – Quando é que o Portella disse que vai responder a essas reivindicações?

Wagner Fajardo – Olha, ele não disse prazo não, nós estamos aqui tentando discutir com o...

Paulo Henrique Amorim – Vocês tentaram falar com o governador?

Wagner Fajardo – Nós não chegamos... nós até dissemos para o Portella que o que nós queremos... porque também conversar com o governador agora não sei se resolve o nosso problema. Porque o que nós temos que dizer o governador já sabe, nós estamos dizendo. Agora de qualquer forma, nós queremos discutir com o governador sim a retomada do processo da construção com a fiscalização do Metrô. Mas, mais do que isso, nós queremos discutir com o governo o processo de concessão, porque nós não concordamos com isso. Iniciativa privada... o transporte público e obras públicas como essa não pode ficar na mão da iniciativa privada. Porque transporte público é direito do cidadão, é dever do Estado e não pode ser objeto de lucro. Essa que é a lógica que estamos trabalhando.

Paulo Henrique Amorim – O Portella defendeu a “porteira fechada”?

Wagner Fajardo – Nem defendeu nem falou contra. Mas disse que iria avaliar nossa opinião e nossa posição. O que ele disse reforça a tese e o discurso do governador de que o Estado tem que ter um papel protagonista. Nós concordamos com isso, agora qual a dimensão desse protagonismo é que talvez seja nossa divergência.

2007-01-19 08:45:27 · answer #2 · answered by Paulo B 2 · 1 0

Creio que tão intenso uso dos bombeiros para resgatar a van soterrada mais se deva a preocupação do Metrô, do Consórcio construtor e do próprio governo do Estado em evitar críticas da opinião pública por não usar todos os recursos disponíveis e, ao mesmo, usar como uma espécie de escudo o elevadíssimo conceito e respeitabilidade do Corpo de Bombeiros perante a população, pois, no caso, evidentemente, o Consórcio e seus engenheiros dispõem de mais conhecimentos e equipamentos para a operação de resgate.

2007-01-18 21:31:08 · answer #3 · answered by podocarpo 7 · 1 0

é uma vergonha esse pais.Mais uma vez o povo leva fumo e vai ficar por isso mesmo.descaso e incompetência dos engenheiros.não sabem fazer mandem buscar num pais onde tem bons profissionais no ramo.aqui só se sabe assistir novelas,ve futebol ,Nós vamos qualquer hora é pro 10 mundo

2007-01-18 16:59:11 · answer #4 · answered by xxxx 7 · 1 0

Claro que não, mas são muitíssimo mais responsáveis e dedicados. Corajosos e abnegados estão se arriscando lá, em respeito às vítimas e seus familiares. Mas não são engenheiros.

2007-01-18 16:12:45 · answer #5 · answered by Nabosantos 7 · 1 0

É certo que eles tem conhecimento especializado em salvamento, prevenção e análise de risco. Já os...metro de SP, tem muito conhecimento técnico, de engenharia, mas de prevenção e análise de risco não! O CORPO DE BOMBEIRO TEM MAIS CONHECIMENTO.

2007-01-18 15:59:13 · answer #6 · answered by prcharles_lucivania 1 · 1 0

Engenheiros são engenheiros, bombeiros são bombeiros. Cada um na sua. Logicamente, junto aos bombeiros estão também os engenheiros da própria corporação e das empresas formadoras do consórcio, buscando em conjunto uma solução técnica segura para o caso.

2007-01-18 15:56:03 · answer #7 · answered by gegape 2 · 1 0

Pelo oq estamos vendo sim,,, com certeza sabem bem mais ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

2007-01-18 15:49:30 · answer #8 · answered by neto 5 · 1 0

Conhecimento eu acho que não, mas eles são mais responsáveis, e também são mais humanos.

2007-01-18 15:45:47 · answer #9 · answered by Sou eu mesmo 5 · 1 0

Cada um na sua especialidade , bombeiros tem muito conhecimento de salvamento ou resgate em condições adversas ,

2007-01-18 15:42:25 · answer #10 · answered by pena 5 · 1 0

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