English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

Por que ficou famoso?

2007-01-18 03:57:43 · 5 respostas · perguntado por Anonymous em Ciências e Matemática Ciências da Terra

5 respostas

resposta
coronel Fawcett:AS EXPEDIÇÕES

A saga do Coronel Fawcett Não deixa de conter elementos de sabor colonialista. No começo do século, no oriente, ele foi funcionário do serviço secreto britânico ( Inteligente Service) . Tratava-se de um desses militares nascidos nas colônias, e durante grande parte de sua vida foi tratado por sahib. Enfronhou-se também nas técnicas de construção naval . Estudou topografia, o que finalmente lhe criou a oportunidade de vir à América do Sul. Ele vinha sonhando com isso há tempos, convencido como se declarava, de que no continente sul-americano, particularmente no Brasil, descobriria os vestígios de uma civilização pré-histórica que traria luz sobre um vasto período desconhecido da História e permitiria à humanidade conhecer-se melhor e mais profundamente .A descoberta de Macchu-Picchu por Hiran Birgham, em 1911, viria emprestar mais força a essa convicção.
O protagonista da saga Fawcett, não é no entanto ele próprio, mas seu filho Jack , que caminharia junto ao pai nas expedições exploratórias . Nos depoimentos da Sra. Fawcett e o outro filho do casal, Brian , uma história muito intrigante e misteriosa aconteceu no Ceilão , muitos anos antes, quando Percy Fawcett (o pai) trabalhava para o serviço secreto britânico . Fizeram contato com misteriosos personagens denominados "os seis sábios da ïndia". Neste encontro foram profetizados fatos extraordinários relacionados a Jack .

O estudo da topografia, lhe valeu a vinda para a América do Sul: o governo boliviano precisava fazer demarcações de fronteiras e solicitou ao Foreign Service ( Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido) a indicação de um técnico . o indicado foi Percy Fawcett , que veio então à esta região do mundo no ano de 1906.

Como topógrafo, membro da "comunidade de informações e homem de espírito aventureiro, amante dos mistérios, o coronel Fawcett credenciava-se para a missão que lhe foi atribuída . Um agente de informações é um profissional treinado para entender guardar segredos, preparado para identificar outros agentes e guardar a sua própria identidade . Naturalmente ele alardeou a todos que viria à América do sul à procura de uma antiqüíssima civilização ( de origem atlante ). Nestas andanças ele veio também à Bahia , em busca da cidade perdida avistada por bandeirantes há cerca de três séculos , e encontrou vestígios superficiais que indicavam a existência de uma abertura para os mundos interiores .

Nas suas memórias, Percy Fawcett soube nas suas andanças pelos Andes bolivianos, por volta de 1911, pela boca do povo, da existência de uma cidade antiga, muito mais imponente que Macchu-Picchu, que permanecia invisível diante dos olhos dos curiosos, dos ambiciosos e maliciosos;estes não viam ali mais do que neves eternas .

Fawcett andou pelos Andes e pela Amazônia Boliviana nas expedições de 1906/1907; 1910; 1911 e 1913 . Na expedição de 1914 , partindo de San Inácio , na Bolívia , penetrou em território brasileiro . No antigo Guaporé (hoje Rondônia) presenciou os funerais de um índio na parte oeste da Serra dos Parecis, e segundo seus relatos teria visto algo o espírito do morto .
O Coronel Percy Fawcett desapareceu misteriosamente nas terras brasileiras . A última mensagem do explorador à sua mulher Nina , antes do sumiço , foi um bilhete escrito no Campo do Cavalo Morto e trazido pelos peões que ali se desligaram da expedição . Fawcett dá a localização exata do Campo : 11 graus e 43 minutos de latitude sul e 54 graus e 35 minutos de longitude oeste. Descreve os sofrimentos e dificuldades dele , do filho Jack e do jovem Raleigh, que tinha uma perna machucada . Os peões , exaustos , queriam voltar dali , como realmente fizeram . Mas o coronel manifestava a firme decisão de prosseguir . Estava ao que parece certo de que sua expedição ( a quarta nos sertões do Brasil) em busca da Misteriosa Z alcançaria seus objetivos . Terminava o bilhete a Nina Fawcett dizendo-lhe : - Você não deve recear fracasso algum ... . Era 29 de maio de 1925 .

O que aconteceu a partir daí é dado por mensagens telepáticas recebidas por membros da família Fawcett e por amigos . Segundo o sobrinho neto do Coronel Fawcett ,Timothi Patterson - em seu livro ( Il templo di Ibez) , os três aventureiros , após terem partido do acampamento do Cavalo Morto, entraram em contato com um comitê de recepção encabeçado pelo sumo sacerdote do Templo . Este personagem, trajado solenemente para a ocasião, fez a Fawcett um discurso revestido de formalidade . Saudou-o como sendo o fundador de um novo povo, o inaugurador de um novo estado de consciência para toda a Humanidade. Destacou sua persistência . Assim , o sumo sacerdote franqueou-lhes o acesso a Ibez, onde afirma Paterson , Fawcett viveu e trabalhou fisicamente dos 58 aos 90 anos de idade , tendo passado para outra dimensão .

UMA ESTRANHA ESTATUETA

Nas suas memórias, Fawcett não se declara um místico ; mas percebe-se um hermetista . O primeiro livro , compilado por seu filho Brian , intitula-se O Continente do Espanto - referindo-se à América do Sul, naturalmente. As indicações para a localização da misteriosa Z , ponto do interior do Brasil , onde se encontraria o acesso à Cidade Encoberta , foi obtida com base em uma singular e antiqüíssima estatueta de basalto negro , que lhe fora presenteado por Sir H. Rider Haggard.
O que pouca gente sabe é que este escritor britânico (autor do romance mágico-esotérico Ella a Feiticeira) morou muito tempo no Brasil. Sobre o ídolo de pedra , Fawcett costumava dizer : - Estou firmemente convencido de que provém de uma das cidades perdidas. (Ele admitia a existência de várias) .

Tendo pedido a peritos do Museu Britânico que a examinasse, veio o veredicto : - Se não é falsa, escapa completamente ao nosso conhecimento ! . Ninguém soube explicar por que a estatueta transmitia uma inegável sensação de choque elétrico . Fawcett argumentou que as antiguidades falsas são produzidas por quem tem a intenção de vendê-las , e que nenhum falsificador confeccionaria, com essa finalidade, uma obra de arte impossível de ser situada no quadro de conhecimento consagrado .

Persistente como de costume, fez com que a peça fosse examinada por diferentes sensitivos hábeis na arte da psicometria , pois todo objeto material emite vibrações psíquicas capazes de revelar sua origem. Cada sensitivo requisitado , descrevia as sensações obtidas .

No seu livro de memórias , transcreve um destes testes . Nele, a psicômetra descreve o continente da Atlântida estendendo-se do norte da África à América do Sul e o cataclisma que o destruiu quase completamente. Os habitantes, na sua maioria morreram afogados , ou foram vítimas dos terremotos . A psicômetra descreve a existência de muitos templos na região, vendo uma cena em especial : o sumo sacerdote atlante entregando a estatueta , que parecia ser a sua imagem , a um outro sacerdote, que durante a destruição, foge da cidade para esconder-se nas terras altas , prosseguindo viagem em direção leste . Na oportunidade o sacerdote grita : "O julgamento da Atlântida será o destino de todos os que pretendem assumir o poder divino ! " . A sensitiva não pode prever a data da catástrofe .

2007-01-18 06:16:07 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Um inglês que queria ficar rico e famoso e acabou virando sopa de índio e famoso depois q sumiu.

2007-01-18 04:26:49 · answer #2 · answered by Melissa *aka Memê 6 · 0 0

O Coronel Fawcett, dizem, inspirou a criação de Indiana Jones, não é para menos. Fawcett era o nome da aventura. Explorador, desbravou terras perigosas e sem lei, passou frio e fome, lutou contra cobras gigantes e touros selvagens, estabeleceu contato com indios, negociando e obtendo informações, traçou mapas e descobriu áreas até então inexploradas. Teve que lidar com bandidos cruéis e fugitivos do velho oeste americano, e alguns até, faziam parte de sua equipe, mas também tinha o respeito e a amizade de pessoas como Sir Artur Conan Doyle (O criador de Sherlock Holmes)
Fawcett não era um caçador de tesouros, mas depois de sete expedições repletas de perigos, desapareceu com seu grupo, procurando no interior da selva amazônica a lenda de Maona (o El Dourado, a cidade de ouro).

2007-01-18 04:08:31 · answer #3 · answered by Coe 3 · 0 0

Coronel Fawcett, dizem, inspirou a criação de Indiana Jones, não é para menos. Fawcett era o nome da aventura. Explorador, desbravou terras perigosas e sem lei, passou frio e fome, lutou contra cobras gigantes e touros selvagens, estabeleceu contato com indios, negociando e obtendo informações, traçou mapas e descobriu áreas até então inexploradas. Teve que lidar com bandidos cruéis e fugitivos do velho oeste americano, e alguns até, faziam parte de sua equipe, mas também tinha o respeito e a amizade de pessoas como Sir Artur Conan Doyle (O criador de Sherlock Holmes)
Fawcett não era um caçador de tesouros, mas depois de sete expedições repletas de perigos, desapareceu com seu grupo, procurando no interior da selva amazônica a lenda de Maona (o El Dourado, a cidade de ouro).

O coronel Percy Harrison Fawcett, nasceu em 1867 em Devon na Inglaterra. Jovem, ingressou no exército servindo na Artilharia. Prestou por vários anos, bons serviços à sua majestade. Inclusive fazendo parte do serviço secreto inglês, sendo mandado em missão para várias partes do mundo, Ceilão, Malta, Hong-Kong.
A julgar-se pelo que foi escrito sobre seu caráter, foi um homem dotado de grande força, de coragem extrema e de dinamismo intenso. Mas, devia também ser brusco, ardente, impaciente e inclinado a mostrar-se a favor dos “nativos”. Era místico, visionário e dava pouca importância às histórias de tesouros.
Na juventude, manifestara alguma curiosidade pela arqueologia e tornara-se um dos devotos do culto da Atlântida.

A convite da Sociedade Geográfica Real em 1906, chegou a Bolivia em junho do mesmo ano, para traçar lá, novos mapas geográficos.

Partindo com seu grupo descobriu que a vida naquela região era repleta de perigos e a sobrevivência era questão de sorte. 50% da população local morria vitimada por doenças, alguns se entregavam a bebida causando problemas das mais diferentes ordens. Bandidos com a cabeça a prêmio, fugiam do velho oeste americano e encontravam na Bolivia um porto seguro, sem leis de extradição. Andar exibindo as armas era comum, e mais de uma vez, Fawcett teve que se valer de usar as suas.


A escravidão era ilegal, porém, alguns donos de plantação de borracha frequentemente entravam nas selvas capturando índios para trabalhar na extração da borracha, esse fato, causava nas tribos uma grande hostilidade contra os habitantes da região. Mas Fawcett acreditava que se tratando os indios com generosidade, receberia em troca, mais generosidade.
Em uma expedição, advertido sobre os perigosos índios pelo exército boliviano, Fawcett seguiu viagem e ao virar uma curva do rio deu de cara com uma tribo, que ao verem a expedição, começaram a gritar e a atirar flechas. Fawcett tentou contato, mas falhara por diversas vezes até que, teve uma idéia, pediu para um de seu grupo tocar o acordeão e cantar algumas músicas, deu certo, e os indios se aproximaram e trocaram presentes.

Alguns contatos com índios não terminaram tão bem,
em determinada ocasião, o piloto do barco morreu,
vítima de 42 setas.

A vida na selva não era para muitos, e os animais davam sua contribuição ao perigo constante. O Coronel teve a experiência de acordar com uma aranha andando em seu pescoço, dormir com morcegos presos e se debatendo nas redes de mosquitos. Nas caminhadas, o grupo foi atacado por três touros selvagens, em um único dia, tendo que matar um deles. Em outra vez, Fawcett teve que encarar um touro desses, desarmado e sem proteção ficou esperando a hora que o touro atacaria, porém, depois de muito ameaçar, o touro foi embora.
As cobras são uma história a parte, Ross, um texano que fazia parte do grupo, foi atacado, logo sacou sua arma e deu dois tiros na cabeça da cobra, depois, descobriu que a cobra havia mordido a bolsa onde guardava o tabaco e o veneno ainda escorria.

A jibóia gigante, apesar de não venenosa, causa temor em todos. Fawcett de acordo com que escreveu em seu diário, matou uma de sessenta e dois pés de comprimento e 12 polegadas de diametro.(Uns dezoito metros)

A própria natureza lutava contra todos que tentavam descobrir seus segredos. A expedição enfrentou correntezas perigosas, duras escaladas e caminhadas pela floresta. Passaram fome por vinte dias só comendo mel ruim e ovos de pássaros e realmente pensaram que morreriam.

Em determinada ocasião, Fawcett encontrou umas colinas, que pareciam mesas gigantes, quando contou isso para o amigo Conan Doyle, o escritor imaginou que nos topos isolados viveriam dinossauros e escreveu um romance chamado "O mundo perdido"

Em uma carta endereçada à Sociedade Geográfica Real, aludia a uma raça indígena que tinha reputação de ser composta de indivíduos de pele branca, cabelos ruivos e olhos azuis. Esses desconhecidos chamavam-se “morcegos” ou “baratas” por causa de suas roupas escuras.
Acrescenta ainda.
”É possível que essas coisas estranhas fiquem escondidas nas florestas da bacia amazônica. Correm boatos a respeito de antigas ruínas, estranhos animais, vias imensas nunca encontradas. É verdade que as lendas nascem ao redor das regiões inexploradas, mas não nos esqueçamos de que o pigmeu africano foi considerado imaginário durante muito tempo.”
Fawcett, exploração da Bolívia
(Geographical Journal, Maio 1910, pg. 522)

Durante três anos, Fawcett trabalhou para a Comissão de Limite territorial que desenhou o mapa da região. Retornou para a Inglaterra onde lutou na primeira Guerra, Depois aposentado do exército, voltou a região, financiado por jornais e a iniciativa privada.
No total, O Coronel Percy H. Fawcett empreendeu sete expedições entre 1906 e 1924.

Escutando os Korafas da América do Sul, que não deixavam de se fazer ouvir, adquiriu a convicção de que a cidade perdida da expedição de 1743 ( quando seis portugueses partiram de Minas Gerais seguindo um mapa do qual o antigo proprietário tinha sido assassinado, a expedição encontrou ruínas de uma cidade e chegaram a ver dois índios brancos, conforme foi relatado em carta ao governador Antonio Teles da Silva, essa expedição desapareceu.)
Fawcett acreditou que essas ruínas eram da Atlântida ou uma das colônias longínquas, e deveria situar-se a nordeste de Mato Grosso entre o curso superior do Xingu e a região do rio Araguaia; nos mapas da época, essa região é ocupada pela Serra do Roncador. Fawcett chamou essa cidade de "Z”.

Uma tentativa de exploração em 1919 não deu resultados por causa das inundações e do abandono de seus companheiros brasileiros.

Não demorou para que ele conseguisse uma audiência com o presidente do Brasil, Artur da Silva Bernardes de 1922 a 1926, a quem expôs seus propósitos. O chefe do Governo não quis tomar qualquer decisão antes de ouvir o então coronel Rondon, que por essa época já se entregava ao trabalho de colocação de linhas telegráficas no rumo de Manaus. Convocado a palácio, Rondon desaprovou totalmente o plano de Fawcett e, assim, o governo brasileiro negou a permissão. Logo depois Fawcett regressava à Inglaterra, mas sem abandonar a idéia de formar uma expedição.

Fawcett voltou em 1924. Desta vez, obtivera a ajuda da Sociedade Geográfica Real, iria traçar mapas das regiões desconhecidas nas imediações dos rios Paramantiga e Tapajós, assim como procurar outros objetos mais atraentes que, segundo ele, deveria haver no Mato Grosso.

Trazia recomendações de personalidades influentes, inclusive da rainha. Novamente o presidente da República chamou Rondon para que opinasse sobre a pretensão do explorador inglês. Rondon mais uma vez foi intransigente, mantendo seu ponto de vista anterior sobre a inconveniência da entrada na selva de uma expedição dessa natureza. Prometeu até organizar uma expedição brasileira e fazer com que Fawcett e seus acompanhantes dela participassem. A negativa veio pronta. Fawcett desejava uma expedição só dele, puramente Inglesa e compostas apenas por três pessoas - o explorador, seu filho e um acompanhante.
Rondon discordou, mas antes as recomendações apresentadas pelo visitante, o Presidente da República autorizou a expedição. A sós com o presidente, momentos depois da saída de Fawcett, Rondon observou que o expedicionário ia desaparecer nas matas e ele ainda seria chamado para procurá-lo. O presidente respondeu que a sorte estava lançada.
Certos brasileiros imaginaram que procuraria certa mina de ouro dos Martírios, abandonada há 200 anos, quando seus descobridores portugueses foram assassinados por escravos índios.


Fawcett partiu, acompanhado por seu filho, Jack e um amigo deste, um fotógrafo chamado Raleigh Rimell.

Ele saiu de Cuiabá em direção à Chapada dos Guimarães, para atingir o porto de Batovi. Naqueles tempos Já existia uma missão Thomas Young que agia entre os índios Bakairi.

Na caminhada pela savana, Fawcett ia encontrando caixas do Correio. Em algumas colocava cartas endereçadas a sua esposa, que ficara na Inglaterra.



Fawcett fora voluntariamente impreciso quanto ao destino dessa viagem,
verificou-se que ele não dava as coordenadas precisas de sua movimentação, para que nem uma expedição posterior o encontrasse.
Como mostra a carta que escreveu a seu amigo Ahrens em Cuiabá:
”Não espere receber outras noticias; é possível que as envie, mas nossas recentes dificuldades com os índios tornam a coisa pouco provável...
É arriscado, é preciso dizê-lo, e poderíamos morrer...”

Prosseguiu com três índios Bakairis. No rio Cuiseu, encontrou duas canoas indígenas escondidas em um encoradouro por seus proprietários. Apoderou-se friamente delas, e tendo embarcado, continuou a descer o curso do rio até a cidade de Anauá. Lá mandou de volta as canoas pelos três índios Bakairis. No caminho, os índios encontraram os donos das canoas furiosos.

Em carta enviada a esposa, datada de 29 de maio de 1925, Fawcett afirma que estavam prontos a entrar em território inexplorado, os três mandaram de volta os assistentes, com a carta que dizia "...não tenha nenhum medo de fracasso."

Depois disso, Fawcett continuou a viagem para este, na direção do rio Culuene, afluente do Xingu e desapareceu.

Não recebendo mais nenhuma noticia do intrépido explorador durante meses, seus amigos puseram-se a sua procura.
Em 1927, um engenheiro de Courville, declarou que encontra na selva um misterioso homem branco e barbado que logo identificou como Fawcett.
Espíritas e Médiuns anunciavam que Fawcett estava prisioneiro dos indígenas e que tinham feito dele um deus.
Finalmente uma expedição de socorro parte em 1928, comandada por um oficial da marinha britânica, comandante George Miller Dyott, que também explorava a América do Sul.
Dyott, acompanhado por quatro jovens americanos, seguiu o traçado de Fawcett a pé até o Anauá e a este na direção do Culuene, depois seguiu o curso do rio. Os índios reconheceram que Fawcett e seus companheiros tinham sido assassinados, mas cada tribo rejeitava a responsabilidade desse crime. Os Calapalos acusavam os Arauaques e estes jogavam a culpa nos Suiás. Um índio Arauá acusou Aloique, chefe dos Arauaques – Ou pelo menos, Dyott que só se entendia por meio de algumas palavras e sinais, imaginou compreendê-lo. Dyott viu na caverna de Aloique uma valise que reconheceu ser de Fawcett e viu também, amarrada no pescoço de um dos filhos de Aloique, uma placa de cobre com o nome da firma W.S. Silver & Company, London. Que fornecia o equipamento da expedição de Fawcett.
Dyott concluiu que Aloique era o assassino de Fawcett, e tentado por ofertas de presentes, Aloique promete mostrar o lugar onde enterrou o corpo de Fawcett, mas muda de idéia e desaparece na floresta.
Dyott sem poder permanecer mais tempo, por falta de víveres, toma o caminho de volta, não sem antes ter encontros desagradáveis com alguns índios.
O resultado dessa expedição poderia ter encerrado o caso, mas boatos escapavam sempre da floresta. Fawcett estava vivo e tinha um filho com uma mulher índia. A viúva Sra. Fawcett tentava corresponder-se com ele por intermédio de médiuns.

Finalmente, em 1951, a resposta escapou do Mato Grosso, Orlando Villas Boas sertanista brasileiro, tendo questionado pacientemente os Calapalos durante cinco anos, persuadiu-os com a promessa que não haveria vingança se relatassem o que se passara realmente.

Orlando Villas Boas conta que, chegando à aldeia dos Bakairi, Fawcett conseguiu que sete ou oito homens o seguissem. Um deles desceu o Culuene e parou quando encontrou a primeira aldeia Nahuquá, localizada à margem daquele rio. Foi nesse local que os Bakairi deixaram a pequena expedição e regressaram imediatamente à aldeia no alto do rio.
Feitos os primeiros contatos, o explorador pediu aos Nahuquá que os levassem à aldeia mais a nordeste, porque dali seguiria rumo á Serra do Roncador. Os índios disseram que naquela direção só existia a aldeia Calapalo. Para o norte uma outra aldeia dos Kuikuru, mas a dos Calapalo era a que Fawcett deveria passar a caminho do Roncador.
O índio Cavicuiri e mais dois outros partiriam em companhia de Fawcett para o acampamento Calapalo, que encontraram totalmente deserto. Soube depois pelos nativos que os Calapalos estavam mais adiante, num acampamento de verão.
"Antigamente - esclarece Orlando Villas Boas - na época da seca, os Calapalo costumavam acampar à margem direita do Culuene, perto de uma lagoa que mais tarde veio a receber o nome de Lagoa Verde. Ali eles passavam todo o verão, comendo peixes, abundantes na região.
Fawcett não desanimou. Ainda com os índios Nahaquá, marchou em direção ao acampamento, onde encontrou Caiábi, o grande chefe daquela época, e também o genro deste -Isarari - que mais tarde se tornaria muito conhecido, porque foi tido como responsável pela morte do explorador inglês.
Nessa ocasião, ocorreu um incidente que viria influir negativamente no relacionamento entre os brancos e índios. Isso aconteceu quando Fawcett atirou num pato que voava. Uma criança correu e apanhou a ave. Pensando talvez que ele quisesse apossar-se da caça, Fawcett correu atrás da criança e bateu-lhe na mão. Os índios não gostaram da atitude do branco, principalmente o pai do menor.
Desse modo, os Calapalos massacraram os três brancos com golpes de porrete em um ponto entre o Culuene e o rio das Mortes; afluente do Araguaia, mais a este. Cavicuiri espreitara Fawcett enquanto outros índios afastaram os dois jovens que tinham ficado mais atrás. Haviam jogado os corpos dos jovens em um lago, mas enterraram Fawcett com cerimônia, considerando-o como um chefe, colocaram junto dele a arma que tentara defender-se. Komatzi, novo chefe Calapalo, levou Villas Boas ao seu túmulo e ordenou a seus homens que desenterrassem os ossos e a arma do explorador.
Certos jornais ingleses afirmam que o crânio desenterrado não era de Fawcett por certas particularidades dentárias que não coincidiam.

2007-01-18 04:04:16 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

pq ele era um coronel

2007-01-18 04:01:31 · answer #5 · answered by Michael Scott 6 · 0 0

fedest.com, questions and answers