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eu sou contra qualquer tipo de preconceito e voce ??????
deixe aqui uma mensagem para os preconceituosos de plantao

2007-01-17 07:54:47 · 7 respostas · perguntado por fafa 5 em Artes e Humanidades Filosofia

7 respostas

A Panela.
A velha empregada de minha família era uma senhora negra. Chico, o neto dela - como é costume acontecer quando não temos irmãos - , era o meu companheiro constante de brincadeiras e diversão. Em tudo quanto fazíamos, a parte de Chico era sempre a mais pesada, secundária e passiva. Ele tinha que , sempre, doar-dar, e, nunca, receber . Um dia corri para casa, à saída da escola porque Chico e eu tínhamos projetado construir uma vala que fosse do poço à lavanderia . Sem darmos por isso, cada um de nós assumiu logo o seu papel – como de costume. Chico era o “ Condenado “ a trabalhos forçados, suando e repetindo esforços. E eu o implacável guarda, com uma vara na mão ! A maneira como eu estava maltratando aquele menino negro era quase digna de um adulto imbuído de preconceitos de cor. Foi quando a nossa preta velha chamou-nos : - Crianças, venham pôr a minha panela no fogão! Corremos para a cozinha. A panela estava no chão e nós a agarramos com ambas as mãos . Mas um grito e a largamos, perplexos de que ela nos tivesse mandado pegar em uma coisa que – era evidente que sabia – estava extremamente quente e iria nos queimar. Em seguida, em graves e brandas palavras, tão nítidas e simples que até hoje as posso escutar, partindo do fundo do tempo, ela disse-nos assim : - Ora! Ora! Vocês dois se queimaram. Que coisa mais engraçada ! A cor da pele de vocês é tão diferente , mas a dor que estão sentindo é igualzinha para ambos, não é verdade ? Concordamos que sim. E nunca mais pude me esquecer desse episódio (fato) que sem dúvida alguma fez de mim uma pessoa diferente e melhor, é claro.

2-Além das aparências

Certa tarde, o ponto de ônibus encontrava-se cheio de pessoas esperando impacientemente o retorno para seus lares. Nesse momento perceberam a aproximação de um jovem carregando nos braços um homem velho e deficiente físico. O jovem que o carregava trajava roupas estranhas, estava mesmo mal vestido; todos o olhavam, enquanto ele colocava o velho no chão sobre o passeio. O Rapaz aproximou-se das pessoas e pediu que tomassem conta daquele velho pois tendo compromisso, não podia mais ficar ali; pediu que embarcassem o velho no ônibus que o levaria para casa e daí dizendo isso agradeceu e foi embora do local. As pessoas que ali estavam ficaram assustadas e indignadas com a atitude do rapaz e diziam entre si , uma para as outras, “ como pode esse rapaz deixar esse senhor idoso na companhia de estranhos sem se preocupar se o velho estará bem ou não. “ Outros completavam: “ deve ser o Pai dele, e, que filho mais perverso, como pode deixar o pai nessa situação, ainda mais no chão ! Eu que não queria Ter um filho desses. “ Umas das pessoas, aproximando-se do velho, perguntou como ele estava e se aquele rapaz que o trouxera era seu filho. O Velho, com lágrimas nos olhos disse que não , que nunca tinha visto antes aquele rapaz. E falou : “ Eu o vi pela primeira vez esta tarde. Estava na rua pedindo ajuda , ele se aproximou de mim, perguntou o que eu tinha , e eu lhe contei a minha história de sofrimento e dor. Comovido, ele se ofereceu a ajudar-me. Pegou a receita médica do meu bolso foi a farmácia carregando-me; Chegando lá, comprou todos os remédios que eu precisava, no valor total de R$ 130.00 e ainda me deu mais R$10.00 para eu pegar o ônibus para minha casa. Pegou-me nos braços, de novo, e deixou-me aqui para que eu embarcasse no ônibus uma vez que , se atrasasse mais , poderia perder o emprego, e assim , ele pediu aos senhores para olhar o ônibus para mim , pois sou analfabeto.

3-A LIÇÃO
> >
> > Éramos a única família no restaurante com uma criança. Eu coloquei Daniel
> > numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos, comendo e
> > conversando.
> >
> > De repente, Daniel gritou animado, dizendo: "Olá, amigo!", batendo na mesa
> > com suas mãozinhas gordas. Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e
> > sua boca mostrava a falta de dentes. Com muita satisfação, ele ria, se
> > retorcendo. Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento.
> >
> >
> > Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros: sujo, engordurado
> > e rasgado. Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e
> > seus dedos apareciam através do que foram, um dia, os sapatos. Sua camisa
> > estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo. Seu
> > nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.
> >
> > Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que
> > cheirava mal. Suas mãos começaram a se mexer para saudar. "Olá, neném.
> > Como está você?", disse o homem a Daniel. Minha esposa e eu nos olhamos:
> > "Que faremos?". Daniel continuou rindo e respondeu, "Olá, olá, amigo".
> >
> > Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.
> > O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho. Trouxeram a comida e o
> > homem começou a falar com o nosso filho como um bebê. Ninguém acreditava
> > que o que o homem estava fazendo era simpático. Obviamente, ele estava
> > bêbado.
> > Minha esposa e eu estávamos envergonhados. Comemos em silêncio; menos
> > Daniel que estava superinquieto e mostrando todo o seu repertório ao
> > desconhecido, a quem conquistava com suas criancices. Finalmente,
> > terminamos de comer e nos dirigimos à porta. Minha esposa foi pagar a
> > conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no estacionamento. O velho se
> > encontrava muito perto da porta de saída. "Deus meu, ajuda-me a sair daqui
> > antes que este louco fale com Daniel", disse orando, enquanto caminhava
> > perto do homem.
> > Estufei um pouco peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do ar
> > que ele pudesse estar exalando. Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou
> > rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na
> > posição de "carrega-me". Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos
> > meus braços para os braços do homem. Rapidamente, o velho fedorento e o
> > menino consumaram sua relação de amor. Daniel, num ato de total confiança,
> > amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido. O homem
> > fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face. Suas velhas e
> > maltratadas mãos ? cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro ? suave,
> > muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel. Nunca dois seres haviam
> > se amado tão profundamente em tão pouco tempo. Eu me detive, aterrado. O
> > velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e
> > olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura: "Cuide
> > deste menino". De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu
> > respondi: "Assim o farei".
> > Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.
> > Peguei meu filho e o velho homem me disse: "Deus o abençoe, senhor. Você
> > me deu um presente maravilhoso". Não pude dizer mais que um entrecortado
> > "obrigado".
> > Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro. Minha esposa
> > perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e
> > por que estava dizendo: "Deus meu, Deus meu, me perdoe".
> > Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um
> > pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo; um menino que
> > viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja. Eu fui um
> > cristão cego carregando um menino que não era.
> >
> > Eu senti que Deus estava me perguntando: "Estás disposto a dividir seu
> > filho por um momento?", quando Ele compartilhou Seu Filho por toda a
> > eternidade.
> >
> > O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou: "Eu asseguro que aquele
> > que não aceite o reino de Deus como um menino, não entrará nele."
> > (Lucas 18 - 17).

4-A Raposa e o Lenhador


Existiu um Lenhador viúvo que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.

Ele tinha um filho lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.
Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e portando, não era confiável.

Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem.

A raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:
-"Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."
-"Quando sentir fome, comerá seu filho !

Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários ao chegar em casa viu a Raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada...

O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa...

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta...

O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar...

E principalmente não tome decisões precipitadas...

C:Eurico/Mensagens/A Raposa e o Lenhador – 14.09.2003)ecs

2007-01-17 09:04:14 · answer #1 · answered by Ambiental 5 · 1 0

Também sou contra o preconceito, e pode acreditar que tenho motivos para ser contra, mas prefiro não deixar msg p nenhum deles, o preconceito não me incomoda, sou mais que isso.

2007-01-17 13:26:24 · answer #2 · answered by 3 · 1 0

oi!

Te deixo com um trecho do livro os Miseráveis de Victor Hugo.

Não tenhamos receio dos ladrões nem dos assassinos, que são perigos externos, perigos de pouca monta. Tenhamos receio de nós mesmos! Os preconceitos e os vícios; estes é que são os verdadeiros ladrões e os verdadeiros assassínos! Os maiores perogos são os que se encontram dentro de nós mesmos. Que importa que a nossa cabeça ande ameaçada? No que devemos pensar, com exclusão de tudo o mais é onde anda a nossa alma!

2007-01-17 08:02:21 · answer #3 · answered by PP 6 · 1 0

Fafa, boa ideia. Também sou contra o preconceito.

"Não tenha preconceito contra alguém porque a vitima,um dia, pode ser você"

"Preconceito é uma estrada de ida e volta"

2007-01-17 08:00:55 · answer #4 · answered by Alberto Bento 7 · 1 0

Concordo plenamente, em gênero, número e grau. vc tá certissíma. e apoio sua campanha. kda qual com seu gosto. vamos respeitar. respeito é bom e todo mundo gosta. Bjimmmmm...bom feriado! o/

2017-01-01 07:33:23 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

O preconceito vem da nossa educação. Se seus professores são do time dos preconceituosos, você terá tudo para se aliar a eles. Os escravos continuariam escravos caso nossa educação fosse conduzida por professores senhores de escravos. Como os filhos dos senhores de escravos tiveram educação nas metrópoles, a canoa dos patrões começou a afundar.

2007-01-17 08:18:25 · answer #6 · answered by duque 4 · 0 0

Vc tem preconceito contra quem tem preconceito!

2007-01-17 08:04:29 · answer #7 · answered by Boby 4 · 0 0

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