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O promotor de Justiça, Saad Mazloum, declarou hoje que irá "investigar até as últimas conseqüências" as causas do acidente nas obras da Linha 4 do Metrô. "Prometo que vou chegar às últimas conseqüências. Acabo de pedir para o Metrô toda a papelada referente ao dia-a-dia da investigação, quero que me mostrem como ela era feita, parede por parede, dia a dia."

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Segundo Mazloum, que visitou hoje o local do acidente, o foco de investigações será o sistema de turn key, fechado entre o governo do Estado e o consórcio de empreiteiras responsável pela obra. Nesse sistema, a empresa fica com todas as responsabilidades da construção. As informações são da "Revista Consultor Jurídico".

2007-01-16 04:36:00 · 4 respostas · perguntado por Anonymous em Governo e Política Governo

4 respostas

O Metrô negou neste sábado que a detonação de explosivos tenha sido a causa do desabamento que abriu uma enorme cratera nas obras de construção da Linha 4, na sexta-feira. A informação é do engenheiro do Metrô Marco Antônio Buoncompagno, que neste sábado participou de uma entrevista coletiva junto com o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, José Luiz Portella, e o do comandante das operações dos Bombeiros no local, major Marco Aurélio. O engenheiro e o secretário negaram também que o método usado para construção seja inadequado e que essa seria uma das possíveis causas do acidente.

O secretário e o engenheiro do metrô negaram que conveniências políticas possam ter interferido na obra e contribuído para o acidente. "Não há conveniência política", afirmou Portella. "As empresas contratadas têm um corpo de engenheiros que estão entre os melhores do Brasil, assim como assim como o Metrô."

Portella disse também que todos os moradores que foram prejudicados pelo acidente serão assistidos pelas seguradora do consórcio de empresas que tocam a obra e pelas empreiteiras. "A seguradora e empreiteiras vão honrar e o metrô vai fiscalizar", disse.


Após a retirada de seis corpos dos escombros do acidente na linha 4 do Metrô em São Paulo, o consórcio responsável pela obra informou, nesta sexta-feira, que a grua que se encontra no local começará a ser desmontada.



O Consórcio Via Amarela, integrado pela empresas Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Correa e Andrade Gutierrez, disse em um comunicado que três guindastes e cerca de 30 profissionais serão usados na operação.


"A previsão é que esse trabalho seja totalmente concluído em cerca de cinco dias após o seu início", informa o consórcio, sem especificar a data em que os trabalhos vão começar.


O sexto corpo resgatado da cratera que se abriu após o acidente foi o do funcionário público Márcio Rodrigues Alambert, um dos pedestres que passavam pelo local no momento do desabamento, na sexta-feira passada.


A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que o corpo de Alambert foi resgatado na madrugada desta sexta. Também foi confirmada a retirada completa do microônibus engolido pela cratera.


Eram estimadas pelo menos seis vítimas.


Na quinta-feira, foram localizados dentro do microônibus os corpos de Reinaldo Aparecido Leite, 40, motorista do veículo, e de Wescley Adriano da Silva, 22.


O primeiro corpo resgatado foi o da aposentada Abigail Rossi de Azevedo. No mesmo dia, terça-feira, os bombeiros retiraram do microônibus o corpo da advogada Valéria Marmit.


Na quarta-feira, foi encontrado o corpo de Francisco Sabino Torres, motorista de caminhão que trabalhava na obra.


O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Antônio dos Santos, e o delegado geral de Polícia, Mário Jordão Toledo Leme, informaram que o trabalho dos bombeiros continua na região do acidente, mas agora de forma diferente.


"Continuaremos presentes, agora como observadores", disse o comandante", segundo a Secretaria de Segurança Pública.


Uma sétima vítima poderia estar nos escombros. A polícia está fazendo um trabalho de reconstituição dos passos do homem desaparecido, Cícero Augustino da Silva.

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2007-01-19 09:13:11 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

O Metrô de São Paulo foi criado pela prefeitura em 1968,tendo a sua primeira linha sido inaugurada em 1974.Atualmente está sobre a tutela do estado,mas segue a recomendação da prefeitura de que não pode sair da cidade de SP.

2007-01-20 03:53:10 · answer #2 · answered by Ivo S 1 · 0 0

Essas pessoas que falam isso so podem ser do PT, 1º porque são desiformados, 2º eles estão sempre a procura de algo pra tentar manchar os políticos tucanos.

2007-01-17 22:14:16 · answer #3 · answered by Valdir 5 · 0 0

Depende de quem contratou as empreiteiras se tiver sido a prefeitura ela sera responsavel solidariamente com as empreiteiras, se tiver sido o estado então o estado é que sera responsavel solidariamente com as empreiteiras.

2007-01-16 12:47:55 · answer #4 · answered by framdireito 2 · 0 0

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