O Metrô negou neste sábado que a detonação de explosivos tenha sido a causa do desabamento que abriu uma enorme cratera nas obras de construção da Linha 4, na sexta-feira. A informação é do engenheiro do Metrô Marco Antônio Buoncompagno, que neste sábado participou de uma entrevista coletiva junto com o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, José Luiz Portella, e o do comandante das operações dos Bombeiros no local, major Marco Aurélio. O engenheiro e o secretário negaram também que o método usado para construção seja inadequado e que essa seria uma das possíveis causas do acidente.
O secretário e o engenheiro do metrô negaram que conveniências políticas possam ter interferido na obra e contribuído para o acidente. "Não há conveniência política", afirmou Portella. "As empresas contratadas têm um corpo de engenheiros que estão entre os melhores do Brasil, assim como assim como o Metrô."
Portella disse também que todos os moradores que foram prejudicados pelo acidente serão assistidos pelas seguradora do consórcio de empresas que tocam a obra e pelas empreiteiras. "A seguradora e empreiteiras vão honrar e o metrô vai fiscalizar", disse.
Após a retirada de seis corpos dos escombros do acidente na linha 4 do Metrô em São Paulo, o consórcio responsável pela obra informou, nesta sexta-feira, que a grua que se encontra no local começará a ser desmontada.
O Consórcio Via Amarela, integrado pela empresas Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Correa e Andrade Gutierrez, disse em um comunicado que três guindastes e cerca de 30 profissionais serão usados na operação.
"A previsão é que esse trabalho seja totalmente concluído em cerca de cinco dias após o seu início", informa o consórcio, sem especificar a data em que os trabalhos vão começar.
O sexto corpo resgatado da cratera que se abriu após o acidente foi o do funcionário público Márcio Rodrigues Alambert, um dos pedestres que passavam pelo local no momento do desabamento, na sexta-feira passada.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que o corpo de Alambert foi resgatado na madrugada desta sexta. Também foi confirmada a retirada completa do microônibus engolido pela cratera.
Eram estimadas pelo menos seis vítimas.
Na quinta-feira, foram localizados dentro do microônibus os corpos de Reinaldo Aparecido Leite, 40, motorista do veículo, e de Wescley Adriano da Silva, 22.
O primeiro corpo resgatado foi o da aposentada Abigail Rossi de Azevedo. No mesmo dia, terça-feira, os bombeiros retiraram do microônibus o corpo da advogada Valéria Marmit.
Na quarta-feira, foi encontrado o corpo de Francisco Sabino Torres, motorista de caminhão que trabalhava na obra.
O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Antônio dos Santos, e o delegado geral de Polícia, Mário Jordão Toledo Leme, informaram que o trabalho dos bombeiros continua na região do acidente, mas agora de forma diferente.
"Continuaremos presentes, agora como observadores", disse o comandante", segundo a Secretaria de Segurança Pública.
Uma sétima vítima poderia estar nos escombros. A polícia está fazendo um trabalho de reconstituição dos passos do homem desaparecido, Cícero Augustino da Silva.
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2007-01-19 09:13:11
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answer #1
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answered by Anonymous
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O Metrô de São Paulo foi criado pela prefeitura em 1968,tendo a sua primeira linha sido inaugurada em 1974.Atualmente está sobre a tutela do estado,mas segue a recomendação da prefeitura de que não pode sair da cidade de SP.
2007-01-20 03:53:10
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answer #2
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answered by Ivo S 1
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Essas pessoas que falam isso so podem ser do PT, 1º porque são desiformados, 2º eles estão sempre a procura de algo pra tentar manchar os políticos tucanos.
2007-01-17 22:14:16
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answer #3
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answered by Valdir 5
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Depende de quem contratou as empreiteiras se tiver sido a prefeitura ela sera responsavel solidariamente com as empreiteiras, se tiver sido o estado então o estado é que sera responsavel solidariamente com as empreiteiras.
2007-01-16 12:47:55
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answer #4
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answered by framdireito 2
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