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2007-01-16 00:12:36 · 5 respostas · perguntado por lilian f 2 em Artes e Humanidades História

5 respostas

A Pax Romana, expressão latina para "a paz romana", é o longo período de relativa paz, gerada pelas armas e pelo autoritarismo, experimentado pelo Império Romano. Iniciou-se quando Augusto César, em 29 a.C., declarou o fim das guerras civis e durou até o ano da morte de Marco Aurélio, em 180.

Este termo enquadra-se historicamente nos dois primeiros séculos do Império Romano, instaurado em 27 a. C. por Augusto César. Neste período, a população romana viveu protegida do seu maior receio: as invasões dos bárbaros que viviam junto às fronteiras, o limes.

Pax romana era uma expressão já usada na época, possuindo um sentido de segurança, ordem e progresso para todos os povos dominados por Roma. Tem maior expressão nas dinastias imperiais dos Flávios (68-96) e dos Antoninos (96-192). Plínio, o Antigo, realçava já a "imensa majestade da paz romana, essa dádiva dos deuses que parece ter trazido os Romanos ao mundo para o iluminar".

Se quiser mais informações importantes sobre o assunto consulte os links abaixo.

Espero ter ajudado

Forte abraço!

2007-01-16 01:14:16 · answer #1 · answered by Francisco P 4 · 0 0

Quantas vezes, nos milhares de anos de história, a Europa passou 60 anos sem uma grande guerra, como tem sido o caso desde a II Grande Guerra. Essa paz é devida às armas nucleares americanas, que foram a única coisa que pôde impedir que os exércitos soviéticos avançassem através da Europa até o oceano Atlântico.

Ter uma imensa força militar ao seu lado e avisar aos seus inimigos que você tem a coragem de usá-la é ser genuinamente antiguerra. A conciliação de Chamberlain nos trouxe a II Grande Guerra e o fortalecimento militar de Reagan pôs um fim à Guerra Fria.

A famosa paz romana dos tempos antigos não se constituía de negociações, cessar-fogo ou conversinha simpática. Ela foi construída pela aniquilação de Cartago pelos romanos, que serviu de alerta a qualquer um que tivesse brilhantes idéias sobre desafiar Roma.

Somente depois do Império Romano começar a perder a coesão interna, o patriotismo e o espírito de luta é que ele começou a sucumbir aos inimigos externos e, finalmente, entrou em colapso.

Essa é a situação para qual a civilização ocidental parece caminhar.

2007-01-18 00:06:33 · answer #2 · answered by adericleverson 7 · 0 0

resposta
Pax Romana:A Pax Romana, expressão latina para "a paz romana", é o longo período de relativa paz, gerada pelas armas e pelo autoritarismo, experimentado pelo Império Romano. Iniciou-se quando Augusto César, em 29 a.C., declarou o fim das guerras civis e durou até o ano da morte de Marco Aurélio, em 180.

Este termo enquadra-se historicamente nos dois primeiros séculos do Império Romano, instaurado em 27 a. C. por Augusto César. Neste período, a população romana viveu protegida do seu maior receio: as invasões dos bárbaros que viviam junto às fronteiras, o limes.

Pax romana era uma expressão já usada na época, possuindo um sentido de segurança, ordem e progresso para todos os povos dominados por Roma. Tem maior expressão nas dinastias imperiais dos Flávios (68-96) e dos Antoninos (96-192). Plínio, o Antigo, realçava já a "imensa majestade da paz romana, essa dádiva dos deuses que parece ter trazido os Romanos ao mundo para o iluminar".
De facto, a aventura conquistadora dos Romanos nasce com o fim das Guerras Púnicas (264-146 a. C.), eliminado que estava o maior inimigo e potencial entrave para o domínio romano em torno do Mar Mediterrâneo. As conquistas sucedem-se, da Península Ibérica à Turquia. Entre 58 e 51 a. C., a Gália é submetida por Júlio César, que submete também a Germânia renana.

À data da sua morte (44 a. C.), Roma domina quase toda a bacia mediterrânica, que foi completamente conquistada até ao século II d. C., o mesmo acontecendo à Bretanha (actual Inglaterra), no tempo de Cláudio, em 71, e às regiões danubianas - Récia, Panónia, Dácia, Nórica... -, e principalmente na época de Trajano, que chega mesmo à Mesopotâmia. Assim, Roma passa a dominar um vasto império, desde a fronteira da actual Escócia até ao Médio Oriente e do Danúbio ao Egipto e a Marrocos.

Os povos, línguas e costumes eram díspares, as tensões, focos de revolta e ameaças germânicas no limes eram frequentes. Tornava-se necessário, para além de romanizar, estabelecer e manter condições de tranquilidade e paz, para além de segurança e ordem pública. Para isso, o Império servir-se-ia do seu exército, cada vez mais profissional e formado a partir de recrutamentos um pouco por todo o território, regido por códigos e normas extremamente rígidos e dotado de uma organização, armamento e disciplina táctica nunca antes vistos, resultantes das influências dos povos submetidos (como os Macedónios, Cartagineses e Gregos).

A instituição militar vê-se assim orientada para vários objectivos: para além da defesa fronteiriça - 9000 km de limes - contra incursões e pilhagens dos bárbaros, da fortificação de pontos estratégicos, construção de estradas e segurança pessoal das mais altas magistraturas imperiais, a manutenção da paz e da estabilidade no mundo romano cabiam-lhe como tarefa primordial e de grande importância em termos civilizacionais.

Para além de transmitir elementos da cultura, religião e língua romana às regiões onde se fixavam as guarnições militares, bem como a criação de condições favoráveis para o desenvolvimento das economias locais, a sua presença impunha o respeito e a aceitação incondicional da soberania de Roma: a Paz Romana. Era uma paz armada e atingível apenas com a presença dos legionários.

Todavia, essa era a única forma de assegurar uma harmonia mínima e a articulação entre o poder imperial e as vastas regiões a governar, servindo de instrumento de apoio à execução de medidas de carácter administrativo, fiscal e judicial. O apoio e estímulo à colonização latina do Império deve-se também, em grande parte, à presença militar romana, procurando construir-se as quintas, villae ou povoações junto aos aquartelamentos ou próximo de vias militares. As legiões eram assim a garantia de uma conjuntura necessária para o desenvolvimento material e a difusão da civilização romana.

Uma alegoria da manutenção da pax romana é a prisão e condenação à morte da figura de Jesus Cristo, que, teria arrastado consigo multidões e se auto-intitulado Rei dos Judeus, supostamente punha em perigo a paz e a estabilidade pretendidas por Roma naquela região, constituindo uma ameaça pública.

Bem treinado e equipado, o exército romano era composto por um conjunto de legiões - cerca de 50 no tempo de Augusto, que depois as reduz para metade -, cada qual com cerca de 6000 homens, que eram colocadas estrategicamente nas regiões onde mais se impunha a sua presença.

Assim, o Império protegia e governava as províncias, permitindo que cada uma elaborasse e administrasse as suas leis e estatutos, à luz do direito romano e aprovadas pelo imperador, tendo em contrapartida de aceitar a fiscalidade romana e o seu controlo militar. As províncias da Península Ibérica, por exemplo, dependiam da VII Legião, sediada em Leon, extremamete activa e reforçada em virtude dos vários focos de insubmissão existentes, particularmente na Lusitânia e nas Vascongadas (actual País Basco).

A Paz Romana foi um dos pilares da civilização romana e da sua difusão e implantação no mundo antigo, responsável pela ordem, tranquilidade, cumprimento da lei e, acima de tudo, da obediência e culto ao imperador.

2007-01-17 13:03:51 · answer #3 · answered by neto 7 · 0 0

Acho q foi qdo o imperador cezar morreu...
assista o filme calígula é muito bom

2007-01-16 08:20:26 · answer #4 · answered by Digo 2 · 0 1

Um longo período de aparente paz, sustentado pelas armas.

2007-01-16 08:19:44 · answer #5 · answered by Beakman 5 · 0 1

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