Diante da Dor. Há ocasiões em que a tempestade se instala em nosso mundo interior, provocada por inesperados e dolorosos acontecimentos, açoitando-nos o ânimo, a vida e as emoções com violência e frieza.
Como enfrentar tamanhas dificuldades? Como lhes assimilar as conseqüências, readaptando-nos a nossa rotina? Como, enfim, enfrentar a dor em todas as suas infinitas nuances (detalhes)?
O Cristianismo redivivo traz-nos, em suas lições amoráveis e lúcidas, um novo enfoque para a dor e os sofrimentos, recompondo-nos as emoções pelo entendimento das leis da vida.
Ante seus ensinos, a dor perde seu papel de castigo, de azar ou daquele inoportuno experimento divino para os escolhidos. Deixa também sua feição sádica e covarde, por ser capaz de espreitar-nos em qualquer esquina da vida para assaltar-nos, num repente, restando-nos a impotência de nos sentirmos sós e injustiçados.
Na verdade, a dor é um divino buril a nos fazer luzir a alma rumo à transcendência...Paulo de tarso diz aos gentios: “Diante da dor, do sofrimento, sinto-me cheio de júbilo pela oportunidade de poder resgatar, mais rapidamente, minhas imperfeições, minhas impurezas da alma.”
Eis a chave da questão, porque, se reduzirmos a vida ao espaço dos poucos anos em que vivemos na Terra, espremidos entre o berço e o túmulo, permaneceremos como vÃtimas indefesas dos inexplicáveis acontecimentos que infelicitam ora um, ora outro, mas que acabam reunindo toda a humanidade sob seu imprevisÃvel e imponderável despotismo-opressão.
Entretanto, ao observarmos a vida sob o enfoque do espÃrito eterno, que retoma um corpo fÃsico novo tantas vezes quanto necessárias para o seu progresso integral, tudo se modifica.
A dor em todos os seus matizes assume a caracterÃstica objetiva de decorrência natural dos processos evolutivos. Isso mesmo, a dor é o resultado do esforço que precisamos despender na luta contra os obstáculos interiores ou exteriores com os quais deparamos no caminho da evolução.
Toda e qualquer estagnação no processo de aprendizado precisa ser rompida e, geralmente, tal se dá por meio dos mecanismos que atuam na sensibilidade, despertando-nos para a retomada da marcha evolutiva. Foi por identificar tal assertiva que Léon Denis afirmou que a dor é uma lei de equilÃbrio e educação.
E graças a ela que, na escola da Terra, desgastamos as nossas imperfeições, facultando o surgimento dos recursos que jazem latentes em nosso ser. à como nos diz Joanna de Angelis: Após a lapidação, fulgura a gema. Burilada a aresta, ajusta-se a engrenagem. Trabalhado, o metal converte-se em utilidade. Sublimado pelo sofrimento reparador, o espÃrito liberta-se.
Uma vez mudado o enfoque da finalidade da dor, compreendendo-lhe o caráter educativo ao invés de destruidor, cabe-nos o exercÃcio laborioso da humildade para que a enfrentemos com a resignação do entendimento na superação de nossas limitações, sem a revolta que é filha dileta da ignorância e do orgulho.
Para tanto, Jesus é o nosso maior amigo. Ninguém como Ele sofreu tantas dores, fÃsicas e morais, por amor ao seu semelhante. Ninguém como ele forneceu-nos lição tão grandiosa para o entendimento da vida: Vinde a mim todos os que andais em sofrimento e vos achais sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e achareis descanso para vossas almas, porque meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
Cabe-nos, pois, aceitar o jugo do Mestre, que é a observação da lei que ele exemplificou entre nós: a lei de amor, que passa pelo perdão e permanece no trabalho fraterno em benefÃcio dos semelhantes, sem egoÃsmos, sem preconceitos. E nos surpreenderemos com a força que se agigantará de nós mesmos, com o lado desconhecido que eclodirá de nossa personalidade milenar, modificando-nos a rota, harmonizando-nos à vida superior e, portanto, feliz, como conquista segura. Ah, então saberemos porque Jesus afirmou serem bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
2-Nascer e Morrer . O que é mais complicado : Reencarnar ? ou Desencarnar ?
Reencarnar , sem dúvida alguma. à complicado e assustador para o EspÃrito que durante anos estará em total dependência da carne (matéria que lhe inibe as percepções e lhe impõe limitações), passa por completa amnésia – incapaz de definir a própria identidade- estará fragilizado e indefeso, sendo atacado por males fÃsicos , perseguido por dúvidas, dor. A reencarnação, para alguns , é uma penalidade a ser cumprida.! Para outros é a justiça divina igualando as criaturas! Depende de cada um de nós, como encaramos a experiência humana. Há pessoas atormentadas e doentes que parecem viver num hospital ; Outras sentem-se numa prisão. Outras encontram-se numa arena em disputas pela riqueza e o poder e outras que se julgam estar fazendo uma viagem de férias, turismo, abusando de todos os vÃcios e “lazeres” que trarão, pela inconseqüência, maiores débitos , dores e sofrimentos.
Desencarnar , é o retorno ao lar natural, no mundo espiritual; tira a armadura ( carne) , readquiri as percepções, encara a realidade, supera as dúvidas, livra-se da dor fÃsica, reencontra afetos caros...E o melhor – reencontra sua Liberdade natural. Em nosso próprio benefÃcio, é preciso encarar a morte de forma otimista, como o viajante que retorna ao lar, após longa ausência. Isso ainda nos é muito difÃcil pelo apego demasiado à experiência humana(carne) , sem espaço para a vida espiritual; assim acreditamos no fim de todas as esperanças, algo terrÃvel, o fim de tudo. Como se o Mostro ( a morte) não nos atingirá, se não pensarmos nele. Viveremos para sempre , ou talvez, quem sabe! 1000 anos ? ‘
O ideal, é enfatizar, focar, na experiência humana (carnal), a escola e a oficina de trabalho, considerando que estamos aqui para aprender os fundamentos da vida e superar as tendências egoÃsticas com o empenho, a dedicação ao bem; uma lixa que estará todo o tempo desbastando nossas imperfeições mais grosseiras. Há males inevitáveis, facultando-nos a bondade celeste a condição de torná-los perfeitamente toleráveis, desde que não negligenciemos a necessidade de aprender e servir sempre para o bem. Pg.115 – Reencarnação / R.Simonetti.
2007-01-15 21:55:14
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answer #2
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answered by Ambiental 5
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Toda e qualquer perda é difícil de se superar. Alguns espíritos desencarnados sofrem mais que outros e muito mais q nós encarnados. Procure sempre pensar coisas boas ao se lembrar da pessoa desencarnada, tente não sofrer (sei que é dificil, mas sofrer não é legal). Reze sempre a Deus, pedindo pra dar paz e conforto a você e a pessoa que desencarnou. Analise como esta pessoa encarou a vida, se foi uma pessoa direita, certa, amiga, feliz... se foi uma boa pessoa, não se preocupe, ela estará em um ótimo lugar e sendo consolada por algum ente querido que já tenha desencarnado. Nunca, jamais lamente a morte desta pessoa, pode ser que ela já tenha cumprido sua missão neste plano, e seu sofrimento pode trazer sofrimento à ela.
Sempre pense com alegria, se recorde de bons momentos, ore bastante e peça conforto a Deus. Nada nem ninguém vai tirar de você suas lembranças; tristeza leva tempo pra sair do nosso coração, mas o tempo abranda tudo. "não há mal que sempre dure, não há bem que nunca acabe".
Seja feliz e fique em paz.
2007-01-15 07:47:48
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answer #4
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answered by lilite23 1
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