O que acha deste incentivo da mídia ao comportamento de adolescentes?

Question

Tenho 13 anos, assisti à novela da Globo Páginas da Vida. Aquela menina de 15 anos estava consultando uma médica, porque ela costuma transar com o namoredo quase todo dia. A médica estava incentivando a menina a ter sexo, dizendo que o sexo é normal, é saúde, tendo apenas quer tomar cuidado para não engravidar ou pegar doenças. sei que é novela mas é icentivo ao sexo na adolescência e isso quer dizer que muita gente madura acha certo e que se deve ter sexo na adolescência. Eu sempre achei errado e meus pais também. Tô ficando confusa, será que sou careta, tem tanto incentivo de adultos a ter sexo na adolescência. Mas acho que ia ser sexo sem sentimento e responsabiidade, brigo um pouco com minha mãe mas nisso acho que ela tá certa. Ia entra em desespero se eu perdesse minha virgindade na adolesc`^encia. Estou confusa, ajudem essa menina. Será que tô muito ligada na minha mãe e devia estar mais ligada em garotos? Mas minha mãe que é viúva ia sofrer tanto

Answer 1

MUITO RUIM

Answer 2

Não é exatamente "incentivo da mídia". É a realidade. Muitas moças começam a ter vida sexual na adolescência, e não é de hoje. Aliás, no interior, até algum tempo atrás, era costume as meninas casarem bastante novas (e despreparadas), algumas vezes com casamentos arranjados por interesse das famílias.
E muitas vezes faltava a orientação médica que a Gisele teve a sorte de ter na novela.
Quanto a transar ou não, cada uma tem o seu tempo, mas não deve haver pressões nem para um lado (transar) nem para o outro (manter-se virgem). A única pessoa que sabe o momento certo é a própria moça. E, claro, a pessoa certa, não qualquer um (ou uma, no caso das moças homo ou bissexuais) –e acho que o mesmo deveria valer para os rapazes, eles não deveriam ir com qualquer uma (ou um, no caso dos rapazes homo ou bissexuais), mas com a pessoa certa, no momento certo.
A questão é que, independentemente de quando a garota inicia a vida sexual, o acompanhamento ginecológico é necessário, além de respeito por si mesma e pelo(a) parceiro(a).