Amaro Cavalcanti Soares de Brito
AMARO CAVALCANTI, natural da província do Rio Grande do Norte, filho de Amaro Soares Cavalcanti de Brito e de D. Ana Cavalcanti, nasceu a 15 de agosto de 1849, no município de Caicó, comarca do Seridó.
Completou e aperfeiçoou seu curso de Humanidades na cidade de São Luís do Maranhão.
Conseguiu em concurso a cadeira de Latim da cidade de Baturité; aí dedicou-se também à advocacia, sendo provisionado pela Relação do Ceará para advogar em toda a província.
Pelo Presidente da província, foi designado para ir aos Estados Unidos da América do Norte, a fim de estudar uma reforma da instrução pública aplicável à província.
Aproveitando seu estágio na grande república americana, matriculou-se e fez o curso completo na Escola de Direito da Union University (Albany), no Estado de New York, formando-se na turma do ano acadêmico de 1880-1881.
Depois de diplomado, foi apresentado à Corte Suprema e dessa recebeu o título de Consellor at Law, que lhe deu direito ao exercício pleno da profissão jurídica naquela República.
Regressando ao Brasil, foi nomeado, em 2 de outubro de 1881, pelo Presidente da província do Ceará, Senador Pedro Leão Veloso, Diretor-Geral da Instrução Pública, nomeação inspirada na prática adquirida durante o exercício do magistério público, e nos estudos a que, sobre o ensino, procedeu nos Estados Unidos.
Vindo para o Rio de Janeiro, foi designado pelo Ministro do Império, em aviso de 14 de março de 1883, para reger uma turma de Latim do 2º ano do externato do Colégio Pedro II.
Em 1884 foi eleito Deputado-Geral pela província do Ceará, não tomando assento por haver sido anulado o respectivo diploma.
Fixando residência no Rio de Janeiro, dedicou-se à advocacia e aos trabalhos da Companhia de Navegação do Rio das Velhas, de que foi Presidente.
No regime republicano, foi nomeado, em decreto de 26 de abril de 1890, 2º Vice-Governador do Estado do Rio Grande do Norte, ato que foi tornado sem efeito por decreto de 6 de junho seguinte, por haver transferido sua residência para fora do Estado.
O referido Estado conferiu-lhe o mandato de representante no Congresso Constituinte, sendo escolhido membro da Comissão que formulou o projeto definitivo da Constituição.
Terminado o mandato em 1893, foi Amaro Cavalcanti, por decreto de 7 de fevereiro de 1894, nomeado Ministro Plenipotenciário na República do Paraguai.
Foi um dos auxiliares de Prudente de Morais na administração do País, ocupando a pasta de Ministro da Justiça e Negócios Interiores, para a qual foi nomeado em decreto de 18 de janeiro de 1897.
Dentre os relevantes serviços que prestou, determinou a elaboração de uma Notícia histórica dos serviços, instituições e estabelecimentos pertencentes ao respectivo ministério, trabalho que veio contribuir eficazmente para o conhecimento mais exato dos diversos ramos da administração pública.
Em decreto de 18 de setembro de 1905, foi nomeado Consultor Jurídico do Ministério das Relações Exteriores, tendo sido exonerado, a pedido, em decreto de 27 de junho de 1906.
Pertenceu ao Supremo Tribunal Federal, sendo nomeado Ministro, em decreto de 11 de maio de 1906, preenchendo a vaga ocorrida com a aposentadoria de João Barbalho Uchôa Cavalcanti. Tomou posse em 27 de junho seguinte.
Foi aposentado em decreto de 31 de dezembro de 1914.
Os serviços de Amaro Cavalcanti foram aproveitados pelo Governo da República, obtendo a nomeação para os seguintes cargos:
— Delegado do Brasil, para tomar parte nos trabalhos da Conferência Financeira a reunir-se em Washington, em 24 de maio de 1915, em decreto de 22 de abril desse ano;
— Membro da delegação brasileira no 3º Congresso Internacional Americano, em decreto de 12 de julho de 1906;
— Prefeito do Distrito Federal, em decreto de 12 de janeiro de 1917; tomou posse a 15 e foi exonerado, a pedido, em 15 de novembro de 1918;
— Membro da Corte Permanente de Arbitragem em Haia, em decreto de 23 de maio de 1917. Em decreto de 27 de novembro de 1918, foi prorrogado até 22 de maio de 1923 o período para que foi nomeado na referida Corte;
— Ministro de Estado da Fazenda, em decreto de 15 de novembro de 1918, sendo exonerado em decreto de 17 de janeiro de 1919.
Um abraço!
2007-01-12 11:22:41
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answer #1
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answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
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RESPOSTA
Amaro Cavalcanti:
Amaro Cavalcanti Soares de Brito[1] (Caicó, RN, 15 de agosto de 1849 — Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1922) foi um jurista e polÃtico brasileiro.
Foi ministro do Supremo Tribunal Federal de 11 de maio de 1906, aposentando-se em 31 de dezembro de 1914.
Em 12 de janeiro de 1917, foi nomeado prefeito da cidade do Rio de Janeiro, quanto esta ainda era o Distrito Federal. Governou de 15 de janeiro de 1917 a 15 de novembro de 1918, data em que foi nomeado ministro de Estado da Fazenda pelo então presidente Delfim Moreira. Seu nome batiza uma escola técnica no Largo do Machado e uma avenida que liga os bairros cariocas do Méier ao Encantado.
Foi sepultado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
[editar] Observações
^ Seu nome é por vezes registrado como "Amaro Bezerra Cavalcanti" e "Amaro Bezerra Cavalcanti de Albuquerque"
2007-01-13 07:09:08
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answer #2
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answered by neto 7
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Amaro Cavalcante Soares de Brito, foi ministro do supremo tribunal federal
natural do R.R do Norte em 15/08/1849.....................
se você quer saber mais sobre ele, clica no google em Amaro Cavalcante e você vai saber tudo sobre ele.
antigamentye sabio era aquele que sabia muita coisa, depois sabio era aquele que sabia procurar no livro cert. hoje, sabio é aquele que sabe digital , google, yahoo, etc.
2007-01-12 18:38:30
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answer #4
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answered by pipa 2
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