Se alguns historiadores estiverem certos, e Aquiles NÃO FOR O VERDADEIRO HERÓI DA ILÍADA, quem foi o herói?

Question

E no caso dessa REINTERPRETAÇÁO DA HISTÓRIA, que se conclui sobre o CLASSICO IDEAL PATRIÓTICO defendido pelos gregos há milënios?

Favor citar sua fonte, se isto for possível.

Answer 1

Jaspion

Answer 2

a flecha

Answer 3

Para mim, sempre foi Ulisses, com ou sem historiadores. Aquiles era um boiola nascisista, que só fez atrapalhar.

Answer 4

Ulisses foi o verdadeiro herói da Ilíada (Ilíada era o nome de Tróia).
Entre todas as divindades e semi-divindades desta lenda, foi um humano que teve a idéia do CAVALO DE TRÓIA que venceu finalmente Tróia.

Quanto ao ideal patriótico, de todos os personagens, sem dúvida foi o guerreiro troiano HEITOR (que em grego significa DEFENSOR DA CASA/PATRIA). Lutou (contra o Aquiles) e morreu defendendo sua pátria e seu irmão. Enquanto Heitor vivia, por mais numerosos que fossem os gregos e seus aliados, nada conseguiam contra o diciplinado e inteligente Heitor e as muralhas troianas.

Outro exemplo de ideal patriótico na história grega (essa sim, história com H porque foi real e não lenda) é a história dos 300 de Esparta na luta contra os persas.

Obs: Apesar de a Ilíada ser uma lenda, há alguns fatos verdadeiros como a cidade de Tróia, a Guerra entre gregos e troianos (por motivos econômicos), etc ...

Answer 5

CONFORME OS HITORIADORES ZQUILES FOI O VERDADEIRO HERÓI DA ILIADA, FILHO DE PELEU,AQUILES FOI O MAIOR UTADOR DE TRÓIA,

Answer 6

Do ponto de vista do narrador Homero, na sua época era conveniente e corretamente elucidador entregar os louros ao homem (Ulisses) que a mulher (Penélope) que desempenhou um intinerário enigmático, longo, foi seduzido por ninfas, por deusas, quase casou-se e peregrinou em terra estrangeira por várias passagens perigosas, enfrentando criaturas gigantes, desbravando cavernas e usando de inteligência na situações mais complicadas que estimulam o leitor a leitura daquela aventura.
Pelo fato do personagem ser masculino, superar tamanhos obstáculos seja por terra, seja por mar, estando presente entre o certo e o duvidoso e combatendo com o desconhecido, enriqueceu-se o texto literário que contou uma analogia do amor.
Quanto à heroína, "Penélope" a esposa de "Ulisses" , esperou sozinha por muito tempo a volta do esposo "aventureiro" desparecido, sem deixar a fidelidade conjugal e tendo que enfrentar de perto o assédio de vários homens que lhe pediram a mão em casamento, alegando o falecimento de seu marido desaparecido ou preferiram a ela que qualquer uma outra da corte.
Certamente que ao usar a estratégia de "tecer e desfazer" uma suposta manta que não acabava mais, criava de igual modo várias formas de distração, entre elas, uma espécie de campeonato ou competição de tiro ao alvo para quem a poderia ser seu novo esposo. Porém, resguardou seus votos conjugais perante Ulisses, desaparecido.
Por ter agido dessa maneira, sendo mulher, mereceria para mim esta deferência da verdadeira "heroína" da narrativa e talvez a primeira que se tenha conhecimento.
Não obstante, como houvera dito antes, a questão é o leitor considerar o contexto histórico em que o episódio foi narrado e implicações semânticas constantes daquele período em relação ao louvor às conquistas masculinas que eram mais valorizadas diante de uma narrativa épica que as masculinas, por serem mais tênues e marcantes, apropriadas aos grandes desafios, pela robustez do corpo e o próprio domínio masculino implícito na época estavam mais próximos do herói, enquanto que a mulher era apenas uma frágil e dedicada companheira com "prendas domésticas" e alguma inteligência.
O mundo moderno mudou muito esse panorama daquela narrativa épica e o viés que notamos hoje é bem diferente do passado. Porém, infelizmente a visão de alguns homens "casados" continua a mesma sobre suas esposas e suas aventuras permanecem a contar novos contos, novelas e manchetes em jornal.

Answer 7

Raimundo Nonato.