Todos os meus professores foram muito bons até hj...
Mas o meu preferido é a professora:
LUZIA
ela é muito exigente, pega muito no nosso pé, matéria muito puxada, mas além de tudo isso é muito competente, é a minha preferida...
Mas todos são bons, apenas tem características, personalidade
caráter, e maneira de se mostrar diferentes
Sou do Espirito Santo.
2007-01-11 14:50:12
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answer #3
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answered by Dani 2
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Meu primeiro professor foi meu irmão mais velho, José Carlos Castellar Cidade. Com ele aprendi as primeiras letras (por meio de jornais, os quais eram embrulhadas algumas compras) e também as primeiras noções de humildade sendo, ele mesmo, um grande exemplo (atualmente encontra-se nos EUA, trabalhando como garçom, pois adora servir). "Oficialmente", a primeira professora chamava-se Aristotelina Teixeira (Dona Totô), uma “solteirona”, de forte personalidade, amiga de mamãe, que nos conduzia a uma escola municipal no bairro do Catarcione, em Nova Friburgo, o que para uma frágil constituição fÃsica, me parecia uma baita distância. Saindo de casa bem cedinho, acompanhado dos irmãos, sob aquele pputo frio de manhãs friburguenses, em condições modestas, a distância para chegar à escola, somada ao retorno, me parecia verdadeira maratona. A mestra, aposentada do MunicÃpio, com sorte, vez por outra pegava “carona” nos caminhões da Prefeitura que passavam por ali e, eventualmente, na “charanga” do “Seu Lelêu” (comerciante muito querido no bairro do Catarcione, dono de um carro antigo que pegava as pessoas pelo caminho), mas o normal era chegarmos em casa exaustos e bastante tarde, mormente quando voltávamos devagarinho, pegando “caronas” em carros de bois. “Dona Totô”, famosa por sua rigidez e por ser “durona” com alunos, era uma professora dedicada, mas suas aulas estavam abaixo de crianças ávidas e “insaciáveis” por cultura, tais como eu. Seu nome de batismo não lembrava em nada o filósofo grego, Aristóteles, criador da escola peripatética, mas levou-me a interessar pela vida do discÃpulo de Platão, encarregado por Felipe, rei da Macedônia de educar o filho, Alexandre Magno (ou Alexandre, o Grande para alguns), nome em cuja homenagem batizei meu filho varão. Passando a trabalhar de dia, comecei a estudar de noite num porão da atual Faculdade de Odontologia, cuja “escola” era mantida graças ao esforço pessoal de Monsenhor José Teixeira, composta de “enjeitados” e outros que, por força de circunstâncias, não conseguiam vagas em escolas primárias noturnas, mantidas pela rede pública. Boa parte dos alunos era composta de filhos de domésticas e pessoas com algum tipo de deficiência fÃsica. Na Escola Paroquial “Mater Pietatis”, nunca esqueci a paciência e boa-vontade de D. OtÃlia, esforçada professora que, sem quaisquer recursos didáticos, tais como mapas, globos, etc., baixava do teto a lâmpada acesa e, segurando-a na mão direita, na esquerda empunhava uma laranja simulando órbitas ao redor da lâmpada e explicava aos boquiabertos alunos o movimento da Terra em torno do Sol, as mudanças de estações, etc. Eram aulas tão vivas que não havia como não aprender. Não só a ela como a todas as abnegadas professoras do Brasil, que se esforçam para ensinar sem recursos, a minha homenagem maior, é colocar-me em iguais condições, ao escrever com a fluência de hoje. Se ainda vive, que nossa Magnificat a abençoe, se não, certamente já foi acolhida pela “Mater Pietatis”, assim como Monsenhor Teixeira, aliás, atual nome de uma das ruas de nossa cidade. Parabéns pela pergunta, Nine, valeu!!!'
2007-01-11 14:13:22
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answer #4
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answered by Origem9Ω 6
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