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Não existe o vocábulo "récorde" no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23 , ou em dicionário. Parece que essa palavra só existe no vocabulário da Globo. Devido ao fato de essa rede de comunicação exercer enorme influência sobre as pessoas ignorantes, não tardará em o incorreto prevalecer sobre o correto. Afinal,o conquistador tem o direito de impor sua língua sobre o consquistado. Por isso, o locutor do Jornal Nacional não deixa por menos e diz: Mais um "récorde" batido pelo governo Lula...

2007-01-09 04:05:36 · 8 respostas · perguntado por corruPTo@lheira 3 em Educação e Referência Ajuda para Lição de Casa

8 respostas

É para não lembrar a concorrente..... (tv record)

2007-01-11 12:20:06 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Há alguns anos atrás falava-se "récorde" que era uma palavra de origem inglesa, mas ela foi aportuguesada, e agora fala-se "recorde". Acontece que o uso antigo permanece por causa de um vício de linguagem que abate não so a Globo e o PT, mas muitos outros grupos e pessoas que criaram o hábito de falar assim. É claro que quem trata da imagem e do som como um jornalista de tv deve se corrigir diariamente.

2007-01-11 16:57:35 · answer #2 · answered by Arans 3 · 0 0

A forma aportuguesada "recorde" é paroxítona e é mais indicada do que "récorde", proparoxítona, ou a forma inglesa "record".

2007-01-09 08:27:20 · answer #3 · answered by Tetê 4 · 0 0

ESTRANGEIRISMOS

Leia com atenção as seguintes palavras: shopping center, pizzaria, restaurante, quermesse, iogurte, banana, quimono, amém, sauna, bambu, alfaiate, carma (ao longo das páginas desta matéria, estão o significado, de acordo com o Aurélio, e a origem das palavras) .
O que elas têm em comum? Essas palavras não são originárias da língua portuguesa. Foram emprestadas de outros idiomas e incorporadas ao nosso vocabulário. Tais vocábulos recebem a denominação de estrangeirismos. E sua presença é tão marcante e controversa que está em trâmite no Congresso Federal um projeto de lei de autoria do deputado federal Aldo Rebelo, que "dispõe sobre a promoção, a proteção, a defesa e o uso da língua portuguesa".

Ao justificar essa medida, o autor e seus defensores afirmam que estamos sofrendo um ataque exacerbado de palavras estrangeiras, notadamente de origem inglesa. Essa influência - sempre de acordo com o texto do projeto de lei - traria prejuízos graves à sobrevivência do português, seja ele falado ou escrito, além de dificultar o entendimento dos termos emprestados por parte da maioria das pessoas.

A polêmica é instigante e divide opiniões. De acordo com o lingüista Domício Proença, "o uso dos estrangeirismos vincula-se ao contato entre os povos, a partir da proximidade geográfica ou do intercâmbio cultural. A língua vive em contínua mudança, paralela ao organismo social que a criou. Nessa mutação, os empréstimos que toma de outra língua, por força do contato com outros povos, resultam de um processo válido de assimilação. O português que falamos no Brasil já incorporou um sem-número de francesismos, anglicismos, italianismos e espanholismos tranqüilamente usados na nossa comunicação verbal.

"A incorporação de vocábulos estrangeiros é parte natural da trajetória das línguas. Sua riqueza depende dessa interação. Negar essa presença é negar a natureza das línguas." (FIORIN)

Entre os anglicanismos, isto é, vocábulos de origem ingelesa, "futebol" é um vocábulo que não nos incomoda. Já está tão arraigado ao português que até se submete à mesma regra...já está aportuguesado.

Convém salientar que trato dos estrangeirismos que não possuem correspondentes no vernáculo, ou não se acomodam facilmente ao sistema de nossa língua. E, que os estrangeirismos necessários devem ser incorporados ao léxio português mediante o aportuguesamentol.

Em linhas gerais, o aportuguesamento consiste numa adaptação do vocábulo á fonética, à grafia e aos paradigmas flexionais de nossa língua.

A adaptação gráfica é conseqüência da ortoépia. Usam-se as letras que compõem o nosso alfabeto em vez das que nos pareçam estranhas. Escreve-se o vocábulo de acordo com a pronúncia portuguesa. No ex.: "record" >recorde (ó).

Finalmente, o vocábulo aportuguesado se sujeita ás regras flexionais do português: recordes. E estando assim plenamente adaptado, torna-se uma base pronta a receber morfemas derivacionais: "recordista".

Hoje, sem dúvida alguma, quem dita os padrões estéticos, artísticos e econômicos são os Estados Unidos, portanto é o inglês que marca o compasso nas trocas lingüísticas, sendo adotado por jornalistas e outros sem adaptação fonética, o que deve ser evitado.

Segundo Sírio Possenti é inútil levantar a voz apenas contra a invasão dos estrangeirismos: "Há uma invasão cultural muito mais intensa que traz de roldão valores e um modelo de vida a ser seguido. Os estrangeirismos são a conseqüência menos grave de um processo de globalização de mão única. Ao combatê-los, combate-se o efeito como se fosse a causa."

2007-01-09 05:56:45 · answer #4 · answered by Participação 2007 1 · 0 0

Da mesma, em nosso vocabulário tampouco existe o termo "PESTISTAS". Á propósito, o cognome (apelido) escolhido por uma pessoa, revela muito o que se passa na alma de quem o escolheu, sabias?

2007-01-09 04:22:30 · answer #5 · answered by Origem9Ω 6 · 0 0

récorde é um substantivo e recorde é verbo. simples, ne?

2007-01-09 04:15:50 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

Em ingles há (ou havia )diferença na pronuncia de record - disco de vinil e record (récord) - com em recorde olímpico.
Será que tem algo a ver?

2007-01-09 04:14:37 · answer #7 · answered by M.M.D.C. 7 · 0 0

vicios de linguagem.

2007-01-09 04:09:07 · answer #8 · answered by olhos_verdes 6 · 0 0

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