o livro mais antigo do mundo é a Epopéia de Gilgamesh, história de um rei sumério que governou a Babilônia. Seu registro mais completo provém de uma tábua de argila do século VII antes de Cristo pertencente ao rei Assurbanipal. É o mais antigo texto literário conhecido.
A primeira tradução moderna foi realizada na década de 1860 pelo estudioso inglês George Smith.
Desta epopéia vem um dos mitos antigos do dilúvio, que é recorrente em várias culturas.
O I Ching surgiu antes da dinastia Chou (1150-249 a.C.) e era um conjunto de oito Kua, figuras formadas por três e seis linhas sobrepostas. James Legge, em sua tradução para o inglês (1882), chamou de trigrama o conjunto de três linhas e hexagrama o de seis, para distingui-los entre si.
A origem dos 64 hexagramas é atribuída a Fu Hsi, o criador mítico chinês, e até a dinastia Chou eles formavam o I. Os oito trigramas têm nomes não encontrados em chinês, sua origem é pré-literária.
O tempo obscureceu a compreensão das linhas, e no começo da dinastia Chou surgiram dois anexos: o Julgamento, atribuído pela tradição ao rei Wên, e as Linhas, atribuídas a seu filho, o duque de Chou, ambos fundadores desta dinastia.
Mais tarde, mesmo o significado destes textos começou a ficar obscuro, e no século VI a.C. foram acrescentadas as Dez Asas, que a tradição atribui a Confúcio, embora seja claro que a maioria delas não pode ser de sua autoria. O nome "I Ching" é dado ao conjunto dos Kua e todos os textos posteriores.
O I Ching escapou da grande queima de livros feita pelo tirano Ch'in Shih Huang Ti, no tempo em era considerado um livro de magia e adivinhação, o que levou a escola de magos das dinastias Ch'in e Han a interpretá-lo segundo outras visões A doutrina do yin-yang foi sobreposta ao texto. O sábio Wang Pi veio a resgatá-lo como livro de sabedoria.
Houve várias traduções do "I Ching" para línguas ocidentais, algumas claramente desrespeitosas, tratando a cultura chinesa como primitiva. A tradução de Legge fez parte da série Sacred books of the East (Livros sagrados do Oriente), e foi traduzida também para o português.
Richard Wilhelm traduziu o I Ching para o alemão ao longo dos anos em que viveu na China, inclusive durante a invasão japonesa, quando a cidade em que estava foi cercada. Teve o apoio de um velho e sábio mestre, Lao Nai Suan, que morreu ao ser concluída a tradução. A edição alemã é do ano de 1923. Wilhelm traduziu também outro clássico chinês, o Tao Te Ching.
2007-01-08 09:40:14
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answer #1
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answered by WebMaster 7
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Bom, eu o ganhei como presente de aniversário de um ex, ele é tão antigo quanto a tradição budista que é bem mais antiga que o próprio cristianismo, penso que poderia servir sim como guia espiritual e até mesmo como manual de governo por transmitir ensinamentos de como controlar a alma, de como agir sem recentimentos e mágoas, de como se portar de forma altiva dentro da humildade e pureza de coração... Lao Tsé seu escritor, acredita-se que tenha sido uma das encarnações de Buda, que muito ensinou á humanidade sobre paz de espírito, destreza e disciplina do espírito... Gosto de ler um de seus legados sempre que estou precisando de paz interior, acho que me foi um excelente presente...
2007-01-08 22:27:44
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answer #2
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answered by Sil 5
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O livro das Mutações - I Ching é um dos dois livros mais antigos do mundo o outro é a Bíblia. Algumas pessoas leigas acreditam ser o I Ching um destes livros que ensinam a "adivinhar o futuro". Quão longe desta visão infantil e primária da Sabedoria Chinesa se encontra os tesouros que este livro encerra! Sua filosofia profunda e abrangente trata da linguagem da natureza, do modelo primordial dos padrões orgânicos que atuam como leis gerando a vida e as mudanças. Vida é mudança, não há o que mude só há a mudança. A mudança cria e destrui vidas, acontecimentos, estrelas, planetas e tudo o mais que há sob o céu e sobre a terra. A natureza tem estas leis fixas que regulam a vida, observando o padrão destas leis os sábios da antigüidade construíram O I Ching. Observaram o movimento do sol, da lua, o decorrer das estações o nascer e o morrer dos seres vivos e assim criaram esta linguagem gráfica binária composta por duas linhas; uma Yin aberta a outra Yang fechada, uma em movimento e a outra em repouso. Uma obscura e a outra luminosa. estas linhas se combinando numa progressão matemática perfeita geram um hexagrama, seis linhas. Continuam se combinando e temos o total de 64 hexagramas ou 64 combinações possíveis geradas pelo movimento e repouso destas duas linhas primas. Tudo que acontece e vive sobre a terra e o céu podem ser compreendidos pela leitura deste mapa simples e perfeito da dicotomia entre a vida e a morte
2007-01-08 11:03:02
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answer #3
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answered by MARCO M 3
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Não é o mais antigo do mundo, mas é um dos clássicos fundamentais da tradição chinesa.
2007-01-08 10:24:36
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answer #4
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answered by tubalcain1733 7
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nao sei
2007-01-08 09:59:03
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answer #5
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answered by luan 4
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Não sei, mas se for, dá hora esse livro neh?
2007-01-08 09:41:25
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answer #6
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answered by {Biah} 4
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